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Nome: Santos Futebol Clube
Alcunhas:Peixe, Alvinegro da Vila, Alvinegro Praiano
Torcedor: Santista
Mascote: Baleia
Fundação: 14 de Abril de 1912
Estádio: Vila Belmiro
Capacidade: 20.120
Presidente: Marcelo Teixeira
História
Era Pelé
O prenúncio da grande fase do Santos começou em 1955, quando voltou a ser compeão paulista, com um time em que se destacavam, entre outros, Zito, Ramiro, Formiga e Vasconcelos.
Em 1956, chegaria à Vila Belmiro, trazido pelas mãos de Valdemar de Brito, o menino Pelé, de 15 anos, que deu de novo impulso à história do Santos, levando-o a conquistas que enalteceram o futebol brasileiro no planeta. O time do Santos vinha de grandes campanhas, sendo bicampeão paulista em 1955-1956, apresentando os craques Pepe e Zito, dentro outros. Com Pelé, o time se tornaria um dos maiores da História.
Pelé marcou seu primeiro gol com a camisa do Santos num amistoso com o Corinthians de Santo André, jogo em que o time da Vila Belmiro venceu por 7 a 1. Em 1958 ganhou seu primeiro Campeonato Paulista, estabelecendo como artilheiro o recorde de 58 gols que permanece até hoje.
O Santos com Pelé continuou nos anos seguintes a ganhar todas as principais competições que disputava. Em 1959, a conquista do primeiro Torneio Rio-São Paulo e o vice-campeonato da Taça Brasil. Em 1960, mais um paulista. De 1961 até 1965 a hegemonia do futebol brasileiro com cinco Taças Brasil. Em 1962 e 1963 o Bicampeonato sulamericano da Taça Libertadores da América e o Bicampeonato Mundial. Só não ganhou todos os campeonatos paulistas de 1958 até 1969 pois o Palmeiras, time conhecido na época por Academia, conseguiu interromper a sequência de tempos em tempos.
Em 1966, o domínio do futebol nacional foi perdido para o Cruzeiro de Tostão. No âmbito estadual, o título foi do Palmeiras.
Em 1967 o Santos ganharia novamente o Campeonato Paulista e daria início ao seu segundo tricampeonato da competição. Em 1968 o time com grandes revelações como Clodoaldo, Edu, Abel e Toninho Guerreiro voltaria a conquistar outra série de títulos nacionais e internacionais.
No ano de 1969, as conquistas e a fama do Santos eram tão grandes que, em uma excursão pela África, a guerra no Congo Belga, atual República Democrática do Congo, entre forças de Kinshasa e de Brazaville, foram suspensas para que as cidades pudessem assistir aos jogos do Santos FC. Logo após as partidas e as homenagens, o conflito recomeçou[7]. Este evento serviu claramente de inspiração para o "Amistoso da Paz", realizado pela Seleção Brasileira de Futebol e a seleção do Haiti, no dia 18 de agosto de 2004[8]. Mas a partir de 1970 a fase hegemônica e dos títulos seguidos, acabaria.
Com dívidas devido a investimentos que não deram certo, como o do Parque Balneário, a Vila ia vendo seus craques saindo. Compromissos com a CBD para a eleição de João Havelange para presidente da FIFA, obrigaram o Santos e Pelé a sucessivas excursões por todo o globo, desde a África até a Arábia, o que refletiu no fraco desempenho do time nos campeonatos internos. Em 1973, o Santos ganhou o último Campeonato Paulista com Pelé no clube. Competição que teve uma final muito conturbada, acabando na disputa por pênaltis contra o time da Portuguesa de Desportos. O erro histórico do árbitro Armando Marques, que encerrou as cobranças quando o Santos vencia por 2 a 0 mas ainda com possibilidade de empate por que restavam ainda duas cobranças da Portuguesa de Desportos, atrapalhou a conquista certa (Pelé ainda não havia feito sua cobrança), fazendo com que o título daquele ano fosse dividido entre os dois clubes.
Campanhas recentes
Após 3 anos consecutivos de vitórias, com conquista de dois Campeonatos Brasileiros e chegada a final da Taça Libertadores de 2003, o Santos começou o ano de 2005 tentando manter o ritmo.
O maior jogador após a Era Pelé, Robinho, permaneceu no clube durante o primeiro semestre. Mas após a sua saída para o Real Madrid, o Santos ficou prejudicado em seu desempenho. Para completar Deivid e Léo também saíram, o que deixou a equipe completamente desfigurada e enfraquecida.
Para restaurar a equipe, o Peixe contratou o craque e ídolo Giovanni, mas que viria apresentar desempenho instável; e dois atacantes repatriados: Luizão, que se mostrou fora de forma; e Cláudio Pitbull, que marcou apenas dois gols.
O ano também foi tumultuado com relação aos técnicos, começando com Oswaldo de Oliveira para a substituição de Vanderlei Luxemburgo, devido a saída do treinador para o Real Madrid. Passaram ainda como treinadores Gallo e Nelsinho Baptista, terminando com Serginho Chulapa, que levou o Santos interinamente. Após fraca atuação na Espanha, Luxemburgo retorna em 2006 como treinador da equipe santista, sinalizando grandes investimentos para o ano da Copa do Mundo.
Em 2006, a equipe foi inteiramente renovada. Várias contratações foram feitas com os campeonatos em andamento, o que prejudicou o conjunto da equipe. Mesmo com esse fator desfavorável, Luxemburgo conseguiu manter a equipe em alto nível de competição durante o Campeonato Paulista e, se aproveitando de que seus principais adversários estavam com as atenções divididas devido a participação na Taça Libertadores, o Santos conquistou o Campeonato Paulista. Foi o fim de um período de 21 anos sem levar a taça da FPF. O time entraria ainda para a história dos recordes como a única equipe que venceu todas as partidas jogadas em seu estádio (10 partidas no total); e que marcou gols em todas as partidas do campeonato (19 partidas no total, marcando 33 gols). O time histórico que consagrou esse título com vitória de 2 a 0 contra a Portuguesa de Desportos, sob a modalidade de pontos corridos, foi composto por Fábio Costa; Luiz Alberto, Julio Manzur e Ronaldo Guiaro; Kléber, Fabinho, Maldonado, Cléber Santana e Rodrigo Tabata; Reinaldo e Geílson. Já pelo Campeonato Brasileiro, conquista direito à disputa da Libertadores em 2007 com o 4ª lugar na competição nacional.
Em 2007, com uma campanha impecável na primeira fase do Campeonato Paulista de 2007, o Santos conquista o direito de jogar com vantagem nas fases semifinais e finais do campeonato. Aproveitando-se desta vantagem, o Santos elimina o Bragantino nas semifinais ( 0 X 0 no primeiro e segundo jogos) e o São Caetano na finais (derrota por 2 X 0 no primeiro jogo e vitória por 2 X 0 no segundo jogo), conquistando o bicampeonato paulista (2006 e 2007). O time que conquistou o bi, foi a campo com: Fabio Costa, Maldonado, Adailton, Avalos e Kleber; Rodrigo Souto, Pedrinho, Cleber Santana e Zé Roberto; Marcos Aurélio e Jonas. Entraram ainda Carlinhos, Rodrigo Tabata e Moraes, que fez o gol do título.
Desempenho em Campeonato Brasileiro Série A
Ano | Posição | Ano | Posição |
2006 | 4º | 1988 | 17º |
2005 | 10º | 1987 | 15º |
2004 | 1º | 1986 | 19º |
2003 | 2º | 1985 | 26º |
2002 | 1º | 1984 | 9º |
2001 | 15º | 1983 | 2º |
2000 | 18º | 1982 | 7º |
1999 | 11º | 1981 | 9º |
1998 | 3º | 1980 | 7º |
1997 | 7º | 1979 | - |
1996 | 20º | 1978 | 23º |
1995 | 2º | 1977 | 21º |
1994 | 9º | 1976 | 21º |
1993 | 5º | 1975 | 26º |
1992 | 7º | 1974 | 3º |
1991 | 8º | 1973 | 6º |
1990 | 7º | 1972 | 8º |
1989 | 12º | 1971 | 9º |
Títulos
Internacionais
Campeonato Mundial de Clubes (2): 1962 e 1963.
Recopa Mundial (Recopa dos Campeões Intercontinentais): 1968.
Copa Libertadores da América (2): 1962 e 1963.
Recopa Sul-americana (Recopa dos Campeões Intercontinentais da América do Sul): 1968.
Copa Conmebol: 1998.
Nacionais
Campeonato Brasileiro (2): 2002, 2004
Taça Brasil: 1961, 1962, 1963, 1964, 1965
Taça de Prata: 1968
Regionais
Torneio Rio-São Paulo: 1959, 1963, 1964, 1966, 1997
Estaduais
Campeonato Paulista (17): 1935, 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1973, 1978, 1984, 2006, 2007,
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