HISTÓRIA DO Iº ENCONTRO

Talvez nem todos saibam - e principalmente os mais jovens - que a idéia de se fazer um Encontro da Família Escosteguy é antiga.

O Pedro Geraldo(TD) com seus constantes contatos; a Coca(TJ) com seus minuciosos estudos sobre os bascos; a Amada, o João Carlos e o José, a Bel, a Maria Luisa e a Maria Rita (todos TP) com suas visitas a Saint Jean le Vieux; todos, de uma forma ou de outra, sempre desejaram encontrar os laços - alguns afastados, outros novos - daquilo que sempre foi uma única e grande família.

Talvez o grande marco inicial deste Encontro tenha sido a reunião realizada na casa do João Carlos e da Maria Luisa em 1980.

Muitos anos se passaram, porém, até que a idéia fosse retomada. Em fevereiro de 2001 os contatos, objetivando a realização de um encontro, foram retomados pela iniciativa da Regina(TJ) e da Marília(TD). Não mais se contaria com a presença e o incentivo do Pedro Geraldo, que certamente estaria organizando um encontro paralelo dos que já se foram.

Da reunião em fevereiro até a última reunião preparatória tivemos um encontro por mês.

Foram meses de trabalho, realizado com carinho e amor, com um só objetivo: proporcionar bem-estar e alegrias para os participantes.

em pé: Solange, Regina Maria e Norma.
Sentadas: Potota, Marília, Regina e Giselda.
No chão: João Pedro e Ernesto. (fev/91, casa da Marília).

Em pé: Ernesto, Maria Luiza, Regina Maria,
Luiz Afonso, Ana Maria, Maria Isabel e Giselda.
Sentados: João Pedro, Marília, Potota, Regina,
Maria José e Norma. (out/91, casa da Regina Maria).

Do trabalho incansável da Marília, que do alto dos seus 81 anos foi ter aulas de informática para poder fazer os crachás; das tantas idas e vindas da Regina e da Marília para acertar o local onde se realizaria o Encontro e o jantar; dos infindáveis telefonemas do João Pedro para localizar os membros da família e, assim, dar início ao desenho da árvore genealógica da família; da organização da Regina Maria no controle das fichas de inscrição e a difícil tarefa de completar o cadastro da família; da presença constante nas reuniões da Maria José, da Ana Maria e da Maria Isabel, da Maria Luiza, com suas valiosas sugestões; da Carmem Alice na organização do painel dos jovens; da Giselda e do Ernesto na organização do painel sobre a história e cultura dos bascos; da mobilização de todos (a Bel com a criação do álbum, por exemplo) para poderem vir a Porto Alegre; de tudo isso, e enumerei apenas algumas coisas do que cada um fez (foram muito mais), resultou o Encontro.

É de se perguntar como foi possível reunir tantos Escosteguy – sabidamente falantes pelos cotovelos (e cada um dono da razão) – e atingir o objetivo proposto: não fora a batuta da nossa paciente maestrina Norma, acostumada a lidar com os dificílimos meandros da mente humana, certamente teríamos tido dificuldades.

Mas, a par de tudo, repito, sobrepôs-se a vontade que cada um tinha de ver realizado o que metaforicamente chamei de “o sonho de Pierre Escosteguy”.

O que sobrou? Sobrou a descoberta de bem-quereres, sobrou a descoberta de que, se nossos pais e avós tiveram problemas, não temos nós porque tê-los e muito menos nossos filhos e os filhos dos nossos filhos, nossos netos.

É cada vez maior o número de famílias que se reúne em busca de uma identidade que as proteja da massificação e da “desidentificação” que vivemos nesse mundo dito globalizado. Não teríamos porque ser diferentes. E mais, temos uma forte história que se desenvolveu em apenas 100 anos.

Eu? Eu apenas espero que daqui a um ano esteja escrevendo a história do II Encontro da Família Escosteguy. E outros, outros, ....