Platelmintos

Animal representante: Planária

 

Filo: Platelmintos

Classe:Tuberlária

Nome: Dulgesia tigrina

 

Fonte: gonzology.gonzaga.Edu/

As planárias são encontradas com facilidade em locais de água limpa, sob folhas ou pedras. Medem cerca de 1 a 2 centímetros de comprimento, embora algumas podem chegar até 15 centímetros; a sua largura oscila entre 2 e 5 milímetros. Apresentam simetria bilateral, e têm uma extremidade anterior e outra posterior. A face voltada para baixo é a face ventral, e a face voltada para cima, a face dorsal. Na face ventral, está a boca, orifício de entrada de alimentos e de saída de dejetos da digestão. Os platelmintos são enterozoários incompletos, e o seu tubo digestivo possui apenas um orifício.

Durante o desenvolvimento embrionário dos platelmintos, as células que surgem por mitoses consecutivas do zigoto formam três camadas, os folhetos embrionários ou germinativos. No desenvolvimento dos poríferos e dos celenterados, formam-se apenas dois folhetos e, por isso, são chamados animais diblásticos. Como os demais animais se desenvolvem a partir de três folhetos, são triblásticos.

O folheto mais externo, o ectoderma, origina a epiderme, tecido de revestimento e que secreta um muco que mantém o corpo úmido. O endoderma forma o revestimento interno do sistema digestivo. O folheto intermediário, ou mesoderma, origina a massa muscular do corpo desses animais. Essa musculatura inclui dois tipos de fibras: as fibras longitudinais e as fibras transversais. A contração desses dois tipos de fibras pode fazer o corpo do animal se encurtar ou se alongar, o que permite o seu deslocamento.

As planárias apresentam um gradiente de regeneração. Se uma planária for dividida transversalmente (perpendicularmente ao seu comprimento) em 3 partes, todos os fragmentos irão formar uma planária inteira. Entretanto, quanto mais anterior for esse fragmento, mais rapidamente a regeneração se processa.

As planárias apresentam um gradiente de regeneração. Se uma planária for dividida transversalmente (perpendicularmente ao seu comprimento) em 3 partes, todos os fragmentos irão formar uma planária inteira. Entretanto, quanto mais anterior for esse fragmento, mais rapidamente a regeneração se processa.

               As planárias marinhas vivem sobre as rochas ou restos de madeira submersos. Alimentam-se de 
animais de varias espécies e , por causa do corpo delgado ,tomam geralmente a coloração do alimento que
 ingeriram .

               No caso de sua vida em um zoológico, uma planária seria mantida perfeitamente em um aquário,
 sendo alimentada com diversos animais. Obs.: ISOLADA de outros animais aquáticos, como peixes, pois 
a planária acabaria servindo de alimento para eles.

               Experiência com planária:



Uma planaria pode ter duas cabeças?



1 -As planarias podem ser conseguidas num riacho da seguinte maneira :ponha um pedaço de fígado cru numa 
garrafa grande .Coloque como tampa uma tela de arame fino ,para impedir que outros animais levem o alimento.
 Amarre uma corda à garrafa e ponha-a na água .
Como as planarias demoram para encontrar o fígado ,amarre a ponta da corda numa estaca à margem do riacho.
Observe até que haja algumas cativas .



2 -Mude as planarias para uma bacia cheia de água fresca , onde viveram no futuro . Se quiser apreciar seu 
admirável poder de regeneração coloque uma planaria sobre uma superfície pura com um lamina faça um corte 
longitudinal ,da cabeça ate metade do corpo.

Ponha de novo a planaria na água. 



3- Ao cabo de 2 semanas verá que cada metade se completou.Logo que isso seja evidente alimente –as 
novamente com fígado cru deixe o alimento durante 1 hora e depois jogue-o fora para impedir sua decomposição .  

 

            Novidades Evolutivas:

Mesoderme (triblástico) - tecido muscular / tecidos conjuntivos

·     Acelomado

·     Protostômo: tubo digestivo com uma abertura

·     Sistema nervoso ganglionar (entre o difuso e o cefalizado ) 

formado por gânglios nervosos.

·     aglomeração de neurônios

·     órgão sensorial - Ocelos - Aurícula

 

Célula excretora:   (Célula Flama)

·     Retira excretas nitrogenadas dos tecidos

·   

  Planária - Percebe sombra e luz - fotorreceptor

·     Aurícula - percebe substâncias Quimiorreceptor

 

 
Curiosidades:

 

               O Instituto de Pesquisas de Planária objetiva contribuir para o conhecimento da morfologia, 
taxonomia, filogenia e ecologia de tricladidos límnicos e terrestres, promovendo a iniciação científica de 
acadêmicos da Unisinos e contribuindo para o aperfeiçoamento científico de recém-graduados. Para tanto,
 vem desenvolvendo, desde 

1981, projetos de pesquisa sobre o mecanismo de regeneração, a biologia e a taxonomia de tricladidos 
dulciaqüícolas. 



               O IPP é internacionalmente reconhecido pela comunidade científica, Japão, Holanda e Austrália.
 Tais trabalhos contribuíram para a ampliação do conhecimento da taxonomia e distribuição de tricladidos 
dulciaquícolas no sul do Brasil, incluindo-se a descrição de novos taxa, além de contribuir decisivamente para 
o conhecimento do
processo de regeneração nesses animais. Em 1994, o instituto iniciou trabalhos em parceria com o Laboratório 
de Citogenética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 

passando a desenvolver estudos sobre a citogenética de planárias dulciaqüícolas. 

 

               Desde 1996, a equipe do IPP tem se dedicado ao estudo de tricladidos terrestres, desenvolvendo
 trabalhos em parceria com a Universidade de São Paulo. Atualmente, o instituto ampliou suas áreas de atuação,
 passando a abordar aspectos taxonômicos e ecológicos de tricladidos terrestres. 

 

Mais Fotos:

              

Fonte: ioanationalguard.com      

 

Fonte: whalesongs.org

 

Fonte: luc.Edu/faculty

 

Fonte: aquascope.ru

 

Fonte: cwu.edu/~biology/

 

 

 

Fontes:

AMABIS, J.M; MARTHO,G.R. Fundamentos da Biologia Moderna. 1ª ed. São Paulo. Ed. Moderna. 2001.

SOARES, J.L. Biologia no terceiro milênio - Vol. 3 . 1ª ed. São Paulo. Ed. Scipione – 1998.

UZUNIAN, A. Biologia Vol 1, Biologia Vol 2 e Biologia Vol 3 . 1ª ed. São Paulo. Ed. Harbra – 1997

MERCADANTE; C.; FAVARETTO; J.A. Coleção Base: biologia: Volume único. 1ª ed. São Paulo: Moderna; 1999.

http://www.ofelia.com.br/vestibular/site/resumo/materias.htm

http://www.10emtudo.com.br