Resumo - O Alienista

Simão Bacamarte, maior dos médicos do Brasil, Portugal e Espanha, se dedicava a ciência. Casado com D. Evarista (para garantir-lhe bons filhos, o que não conseguiu) e morando em Itaguaí, foi atraído pelo campo psíquico, conde contra o descaso com os loucos, resolve construir um local para trata-los e estuda-los: a casa Verde. A principio, encontrou grande resistência, mas ninguém mudou a idéia do médico que defendeu a proposta com tanta vontade que conseguiu dos vereadores o local e pagamento por quem não pudesse pagar. A C.V. recebia pessoas de todos os cantos e cada vez crescia mais. Como a C.V. tomava todo o tempo de Simão, Evarista caiu em depressão, o que foi notado pelo marido, que a despacha para o RJ com uma comitiva e todo o luxo possível (com o dinheiro conseguido pela C.V.). E, enquanto a mulher viajava, o Alienista mudava seu plano de ataque: prendia na C.V. pessoas aparentemente normais como Costa (que, quando a prima foi tentar salva-lo, também foi presa), Mateus, etc. A volta da comitiva aparentava o único modo de melhorar a situação. A situação tava insustentável; quem podia fugir, fugiu. Porfírio arma uma rebelião, para a camará fechar a C.V.. Mas a notícia de que o alienista nada mais cobrava acalmou os manifestantes; a qual o barbeiro retrucou. O louco acalma alguns alegando o bem dos estudos. Os canjicas quase desistem quando seguiam para destruir a C.V., um corpo de dragões chega pra parar a briga, mas acabam aderindo. Revoltos assumem a camará, com Porfírio no comando. Esse vai a casa do alienista, que o declara louco. Nisso, Crispim está do lado do revolto. Com a prisão de outros, Porfírio cai, entra João Pina. Nisto, qualquer coisa era loucura. 4/5 da cidade estava na C.V., então Bacamartes resolve liberta-los, já que a maioria não é louca. Todos festejaram, sem perceber que, de fato, a libertação dos loucos levaria a prisão dos "normais". A camará aceitou como medida de 1 ano, podendo parar antes, se necessário (por ordem pública), além de vereadores não poderem ser presos. Os exames seriam mais rígidos. O único vereador a não concordar foi Galeão, logo preso. O padre, a mulher de Crispim e outros tantos foram presos, até o babeiro (de novo). Logo não haviam mais loucos. Só um, por sua teoria de loucura: o próprio médico, logo se prendendo para auto tratamento. Morre se tratando. Na verdade, esse texto é um conto, só que grande (pois só há um conflito, a discussão entre razão e loucura). A quem diga que seja uma novela (pelo tamanho). Apres; um médico vem para BR para estudar, montando a C.V.. A principio, ele prendeu os loucos. Compl: O médico começa a prender os normais, segundo a sociedade (nas prisões normais, critica-se algumas ações da burguesia da época, superstição - tia de Costa - ingenuidade - Costa - o exibicionismo - Mateus - a bajulação - Brito - a vaidade - D. Evarista). Clímax: quando ele se interna. Concl: quem tenta desvendar os limites da razão e da loucura pode enlouquecer. Na época, a ciência era considerada deusa dos realistas - com surgimento de várias ordens cientificas. O texto mostra que a ciência não tem solução para tudo (o cientista era alguém "superior" mas os fatos mostravam que a ciência não era 100%: a mulher, por exemplo, escolhida por meios científicos para dar-lhe filhos não cumpre sua função).D. Evarista suportava ()mas mão concordava) com tudo aquilo pois dava dinheiro. Itguai era cidade pequena, provinciana, como todos os defeitos de província (criticando todo o BR, que também era assim). Revolta das Canjicas - liderado pelo barbeiro. Versão brasileira da Ver. Francesa (crítica ao conformismo brasileiro). Chama-se Canjica por conta do barbeiro e por ser algo inconsistente, como a canjica. Porfírio não queria o fim da C.V., e sim poder (assim que o fez, pararam as críticas).

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