***História das Origens
Big Bang - Teoria da Grande Explosão: segundo essa teoria, o universo - com o seu espaço, tempo, matéria e energia -teria sido formado a partir de uma grande explosão ocorrida entre 10 e 15 bilhões de anos atrás. Desde então, o universo está em expansão, ou seja, se afastando do ponto inicial, onde ocorreu a explosão.
Terra Primitiva: a Terra foi formada da agregação de pequenas partículas, que criou uma gravidade capaz de atrair gases. A primeira atmosfera do planeta deve ter sido constituida por hélio e hidrogênio; a segunda, formada por gases liberados pelo planeta, deve ter sido constituida de gás carbônico, nitrogênio, amônia, hidrogênio, metano e vapor d'água. Com o resfriamento da terra, foi surgindo a crosta terrestre e logo depois a água começava a aparecer em seu estado líquido, o que formou os primeiros mares. Esses permitiram que a vida surgisse no planeta.
Geração Espontânea - Abiogênese: hipótese que diz que a vida surge espontaneamente de matéria sem vida.
Teoria da Biogênese: teoria que diz que um ser vivo só surge a partir de outro ser vivo. Foi comprovada através dos esperimentos de Redi e Pasteur.
Coacervatos: ser formado de uma molécula orgânica agregada na água e isolada parcialmente por uma pelícola aquosa. Quando os coacervatos conseguiram se manter organizados e se dividir, a vida surgiu.
Evolução dos Primeiros Seres Vivos: não se sabe ao certo se os primeiros seres vivos eram autotróficos ou heterotróficos. Segundo a teoria heterotrófica, os primeiros seres vivos se alimentavam dos nutrientes na água, extraindo energia através da fermentação; com o tempo, seres autotróficos foram se desenvolvendo, extraíndo nergia através da fotossíntese, o que mudou a atmosfera; esses seres se espalharam pelo planeta e, com o tempo, surgiu também os seres com respiração aeróbica. Já a teoria autotrófica diz que os primeiros seres eram quimiolitoautotróficos e deram origem aos outros tipos de seres vivos.
Biosfera: camada imaginária onde se encontra vida.
***Energia e Matéria Na Biosfera
Ecologia: estudo das relações do seres vivos entre eles mesmos e entre eles e o ambiente.
População: conjunto de indivíduos de mesma espécie que habita determinada região geográfica.
Comunidade: conjunto de populações.
Biótopo: local onde vive a comunidade:
Ecossistema: conjunto formado pelo biótopo e pela comunidade, juntos.
Seres Autotróficos: seres que conseguem produzir seu próprio alimento partir de substâncias inorgânicas. Geralmente eles usam a fotossíntese (usando a energia luminosa, ela é convertida em energia química, usando para isso gás carbônico e água e formando disso glicose e oxigênio).
Seres Autotróficos: seres que não conseguem produzir seu alimento, tendo então que captar ele do meio.
Nível Trófico: conjunto dos seres vivos de uma cadeia alimentar que possuem tipo semelhante de nutrição.
Produtores: primeiro nível trófico numa cadeia alimentar, é composta por seres fotossintetizantes e são responsáveis pela produção do alimento do ecossistema.
Consumidores: alimais que se alimentam de outros animais ou de plantas.
Decompositores: microorganismos que se alimentam de tecidos mortos.
Cadeias Alimentares: seqüência linear de alimentação que vai dos produtores até o último dos consumidores. Numa cadeia alimentar, a transferência de energia e de matéria ocorre com perda, que é o que o indíviduo "comido" usa para si.
Pirâmide: gráfico em forma de pirámide em que a largura de cada nível corresponde à quantidade de energia ou biomassa.
Ciclo do Carbono: o carbono está presente na atmosfera em forma de gás carbônico. Na fotossíntese, ele é captado para os seres vivos, onde fica até que seja novamente eliminado pela respiração, decomposição ou pela combustão.
Ciclo do Oxigênio: o oxigênio é capitado pela respiração, onde ele se combina com o hidrogênio, formando água, que pode ser eliminada pela urina ou suor ou mesmo ser usada como reagente em reações químicas, fazendo o oxigênio fazer parte das moléculas orgânicas. A decomposição dos cadáveres elimina o oxigênio, sob forma de gás carbônico e água.
Ciclo do Nitrogênio: O nitrogênio atmosférico é captado apenas pelas bactérias fixadoras; essas quando morrem, liberam no solo nitrogênio sob forma de amônia, que é transformada em nitrito e, depois, em nitrato, que é absorvido pelos seres vivos. Dos seres vivos, o nitrogênio é devolvido para o meio ambiente pela decomposição, sob forma de amônia; o nitrato também pode se usado por bactérias desnitrificantes, que fazem o nitrato se tornar gás nitrogênio novamente.
***Comunidades Biológicas e Dinâmica das Populações:
Hábitat: local onde vive determinad espécie.
Nicho Ecológico: conjunto de particularidades quanto ao modo de vida de cada espécie.
Relações entre Indivíduos da Comunidade: forma como indivíduos de diversas espécies numa comunidade. Pode ser intra-específica (quando é entre indivíduos de uma mesma espécie) ou interespecíficas (entre indivíduos de espécies diferentes), harmônicas (quando trazem vantagens para um dos indivíduos da interação) ou desarmônica (quando um dos indivíduos sai em prejuízo).
Colônia: associação de indivíduos de mesma espécie num conjunto integrado em que não dá para se distinguir um organismo individual. Armônica.
Sociedade: associação entre indivíduos de mesma espécie onde os indivíduos interagem entre si em cooperação. Armônica.
Competição: quando dois indivíduos, atrás dos mesmos recursos do meio, competem entre si por esses recursos. Desarmônica.
Cooperação: associação não obrigatória entre dois indíviduos de espécies diferentes em que ambos tem vantagens. Armônica.
Mutualismo: associação obrigatória entre dois indivíduos de espécies diferentes em que ambos tem vantagens. Armônica.
Comensalismo: associação não obrigatória entre dois indivíduos onde apenas um deles tem vantagem. Nos vegetais, é chamado inquilinismo. Armônica.
Predatismo/Herbivorismo: quando um indivíduo se alimenta de outro indivíduo; se for entre dois animais, predatismo; se entre animais e vegetais, herbivorismo. Desarmônica.
Parasitismo: quando um indivíduo se aproveita de outro indivíduo, prejudicando esse outro indivíduo de alguma forma. Desarmônica.
Amensalismo: quando uma espécie elimina substâncias no meio para que outrás espécies se fixem nele. É desarmônica.
Sucessão Ecológica: conjunto de mudanças biológicas rumo ao estágio de clímax. É primaria quanto ocorre pela primeira vez num local. Começa com espécies pioneiras, que tornam um lugar inóspito mais propício ao desenvolvimento de seres vivos. Essas mudanças permitem que outros seres habitem o lugar, até chegar ao clímax.
Principais Biomas: entre os principais biomas do planeta se destacam o plâncton, nécton, bentos, os manguezais (aquáticos), tundra, taigas, florestas, campos e desertos (terrestres).
***Citologia
Célula: menor estrutura viva existênte. Uma célula possui sempre material genético, membrana plasmática, ribossomos e citoplasma. Há células procariontes (com uma organização simples, não têm uma membrana que separe o material genético do citoplasma) e procariontes (mais complexas, têm uma membrana que separa o material genético do citoplasma, além de outras partículas membranosas).
Metabolismo: conjunto de reações químicas e atividades celulares que mantém a célula viva, conquistando energia e utilizando essa energia na fabricação ou consumo de outras substâncias.
Água: é um dos componentes inorgânicos mais importantes para os seres vivos; ela participa de diversas reações vitais, sendo muitas vezes reagente, em outras solvente.
Proteínas: componente fundamental para todos os seres vivos, as proteínas são macromoléculas constituida de ligações de aminoácidos. O fato de uma proteína ter os mesmos aminoácidos de outra não implica que sejam as mesmas proteínas. É classificada em globulare (a cadeia é enovelada), fibrosa (a cadeia é torcida), simples (constituida apenas por aminoácidos), conjugada (contém também elementos não-protéicos, sendo classificada pelo grupo prostético que é ligada a ela), estrutural (principal matéria-prima dum célula) ou enzimática (controla as reações químicas celulares).
Aminoácidos: molécula orgânica formada por átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. É a ligação de um ácido carboxílico com um carbono do grupo amina. O que diferencia os aminoácidos entre si é o quarto ligante do carbono central. Há 20 tipos de aminoácidos nas proteínas. A ligação entre dois aminoácidos é chamada ligação peptídica, por isso a união de dois ou mais aminoácidos é chamada genericamente de peptídios.
Estrutura das Proteínas: a seqüência dos aminoácidos que constituem uma molécula protéica é chamada estrutura primaria. Quando a estrutura está enrolada helicoidalmente é chamada estrutura secundária. Se essa estrutura secundária se enrolar sobre si mesma torna-se terciária. Nas proteínas com mais de uma cadeia polipeptídica, o conjunto é chamado estrutura quartenáia.
Enzimas: proteína que serve como catalizador nas reações químicas da célula, facilitando o encontro dos reagentes. Cada enzima serve para apenas um tipo de reação, o que é determinado pelo modela da chave-fechadura, no qual a enzima de encaixa nos reagentes para poder levar a reação. Uma enzima precisa de temperatura e acidez ideais para poder trabalhar com o máximo de sua capacidade; se, porém, esses pontos ideais forem rompidos, ela desnatura, sendo inutilizada. As enzimas recebem o nome do substrato sobre o qual atuam mais a terminação ase.
Glicídios: também conhecido como carboidratos, para cada carbono na molécula há dois hidrogênios e um oxigênio; os mais simples são os monossacarídeos, que tem fórmula Cn(H2O)n, onde n varia de 3 à 7. O mais importante monossacarídeo é a glicose; Os monossacarídeos se unem entre si através de ligação gicosídica, formando os dissacarídeos e os polissacarídeos. Entre os principais polissacarídeos temos o amido, o glicogênio e a celulose. A glicose é o local onde se armazena energia.
Lipídios: substâncias insolúveis em água, os mais comuns são os glicerídios (que também é fonte de energia dos seres vivos, como os glicídios, além de ser isolante térmico), Ceras (altamente insolúvel em água, é usado na impermeabilização das folhas das plantas), Esteróides (usados na membrana celular, como hormônios, etc) e Carotenóides (importante na fotossíntese, atual também como precursos da vitamina A).
Fosfolipídios: é, junto com as proteínas, o principal componente das membranas celulares; é formada por cadeias de moléculas de ácido graxo com fósforo. Nas membranas, está em dupla com uma molécula de proteína incrustada. Uma molécula de fosfolipídio pode deslizar na membrana sem perder contato com outra molécula.
Ácidos Nucléicos: ácidos presentes na composição do material genético, são de dois tipos: DNA e RNA; é constituido por nucleotídeos, que é a união entre um ácido fosférico, uma pentose e uma base nitrogenada. O DNA possui como pentose a desoxirribose enquanto o RNA possui a ribose. Quanto as bases nitrogenadas, é comum aos dois ácidos a adenina, citosina e guanina, porém o DNA possui também a timina, enquanto o RNA possui a uracila. O DNA é formado por duas cadeias polinucleotídicas paralelas, torcidas e unidas por pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas (sendo sempre adenina com timina e citosina com guanina). Já o RNA é formado por apenas uma cadeia polinucleotídica enrolada sobre si mesma.
ATP: mais importante substância armazenadora de energia, é um nucleotídeo com três fosfatos. Cada fosfato liberado libera energia.
Membrana Plasmática: membrana finíssima feita por fosfolipídeos e proteínas (duas camadas de fosfolipídeos com proteínas no meio - modelo do mosaico fluido) que envolve o citoplasma e mantém as diferenças entre o meio externo e interno. Fora dela, pode ter membranas que a protejam e lhe dêem suporte, o glicocálix (feita com glicídios, ela protege e cria um microambiente para a célula), parede celular (envoltório rígido em forma de uma caixa, constituído por polissacarídeos e presente nas células de plantas e algas). A membrana Plasmática possui permeabilidade celetiva (ela seleciona o que entra e o que sai) e semipermeabilidade (ela é permeável para algumas substâncias e impermeável para outras). O transporte na célula é feito por difusão (vai do meio mais concentrado para o meio menos concentrado), osmose (a água passa do meio menos concentrado para o meio mais concentrado de determinada substância), difusão facilitada (proteínas ajudam na difusão) e transporte ativo (vai contra o gradiente de concentração, tendo que usar portanto energia para ocorrer). Além de transportar, uma célula pode capturar partículas através da fagocitose (ela envolve a partícula, que é sólida) ou pinocitose (para partículas líquidas, que são capturadas por uma invaginação da célula, que forma uma bolsa envolvendo o material capturado, o pinossomo).
Retículo Endoplasmático: rede de bolsas e tubos membranosos, podendo ser granular (possuí ribossomos) ou liso (não tem ribossomos). Ele conduz substâncias do citoplasma, produz várias substâncias e, o liso também participa da desintoxicação das células.
Aparelho de Golgi: pilhas de sacos membranosos achatados; é onde as substâncias são transformadas, empacotadas e enviadas para fora ou dentro da célula.
Lisossomos: bolsa membranosa com enzimas capazes de digerir diversas substâncias, eles atuam na digestão intracelular, digerindo substâncias capturadas ou partes envelhecidas da célula.
Peroxissomos: bolsas membranosas que contém enzimas digestivas para gordura e aminoácidos, além de possuir a catalaze, transforma água oxigenada em água e oxigênio. Participa da disgestão celular e da desintoxicação das células.
Mitocôndria: bolsas membranosas em formato de bastão. É onde ocorre a respiração celular.
Respiração Celular: usada para se conseguir transformar moléculas orgânicas em energia, é composta de três partes: glicólise (quebra as moléculas de glicose em ácido pirúvico e carbono; ocorre no citoplasma), ciclo de Krebs (usando o ácido pirúvico, que reage com a coenzima A, liberando gás carbonico e o acetilcoenzima A; esse reage com moléculas de ácido oxalacético, fomando ácido cítrico e liberando a conzima A. O ácido cítrico vai se transformando até surgir outra célula de ácido oxalacético e gás carbônico. Também libera liberação de elétrons e prótons de hidrogênio. Ocorre na mitocôndria) e cadeia respiratória (quando os hidrogênios e os elétrons do ciclo de Krebs se oxidam até formar água. Libera muito ATP. Ocorre na mitocôndria).
Plastos: organelas existentes em plantas e algas, um dos mais conhecidos é a clorofila, usada na fotossíntese.
Fotossíntese: processo que transforma energia da luz em energia orgânica, sob forma de glicóse. O processo tem duas fases: a fotoquímica, que precisa de luz, cuja energia será armazenada em moléculas de ATP; nessa fase, ao receber a luz, as moléculas de clorofila perdem elétrons excitados que serão transportados por substâncias aceptoras e perdem gradativamente energia, que será usada para fazer ATP; esse elétron pode voltar para a clorofila da qual saiu (fotofosforilação cíclica) ou ir para outra, de outro tipo (fotofosforilação acíclica); na acíclica, além das moléculas de ATP também se produz NADPH2, que é uma substância receptora levando dois átomos de hidrogênio; enquanto isso acontece, a água é quebrada, processo que vai liberar os hidrogênios para o NADP e oxigênio, esse para a atmosfera. A outra fase é a fase do escuro; ela não depende da luz, mas dos elementos da fase anterior: usando os hidrogênios vindos com o NADP e reagindo com gás carbônico, forma-se glicose; esse processo gasta o ATP conseguido na fase anterior.
Citoesqueleto: rede de tudos e fios de proteína que servem como esqueleto da célula, servindo para sustentar a célula e ornanizar internamente os movimentos dela.
Centríolo: estrutura citoplasmática que dá origem aos cílios (usado na locomoção das células entre outras funções, há numa célula ciliada milhares deles), flagelos (também usado na locomoção, há na célula apenas um) e organiza o fuso acromático.
Fermentação: processo de degradação imcompleta das substâncias orgânicas, liberando energia e mais um outro produto, que também possui seu teor energético.
Núcleo: coordena as funções do citoplasma. Quando ele é grande, há intesa atividade proteíca. Ele é composto por carioteca (membrana dupla com prors para comunicação com citoplasma). É vital para a atividade celular. Possui em seu interior a cromatina (DNA mais proteína, é um conjunto de fios de cromossomos descondensados. Quando a célula está em divisão, ela se condensa).
Cromossomo: bem visivel durante a divisão celular, é onde o DNA está guardado. Pode ser classificado em metacêntrico (seus braços tem aproximadamente o mesmo tamanho), submetacêntrico (um dos braços é um pouco maior que o outro), acrocêntrico (um dos braços é muito maior que o outro) e telocêntrico (possui apenas um braço). Um cromossomo é homólogo do outro quando ele é morfologicamente semelhante. Uma célula que possui apenas um grupo de cormossomos é chamada haplóide; se os cromossomos estiverem acompanhados de um homólogo, a célula é diplóide. O conjunto de cromossomos de um organismo constitui seu cariótipo. Um cromossomos pode ser sexual (quando ele define o sexo do indíviduo) ou autossomo (quando ele determina outras características que não o sexo). A existência ou ausência de um cromossomo no cariótipo de uma pessoa pode levar a uma aberração, tendo diferentes efeitos, dependendo do cromossomo.
Gene: cada segmento de DNA que contém instruções para uma proteína. O conjunto de genes típico da espécie é o genoma. O local ocupado por um gene no cromossomo é chamado lócus gênico.
Duplicação do DNA: quando o DNA está sendo duplicado, suas pontes de hidrogênio são rompidas e nucleotídeos se ligam as bases das cadeias; ao mesmo tempo a enzima polimerase do DNA une essas bases as cadeias, formando novas cadeias. Ao final do processo, duas hélices de DNA seram formadas, sendo que em cada uma haverá uma cadeia original e uma cadeia nova.
Código Genético: código que mostra como se fabrica cada proteína; esse código está contido no DNA e é decifrado através de trincas de bases nitrogenadas. Algumas combinações porém não codificam aminoácidos: é onde se indica que acabou a seqüência.
Síntese Proteíca: a síntese proteíca é controlada pelo DNA com intermédio do RNA. As pontes de hidrogênio que unem as cadeias de DNA se separam enquanto o RNA se encaixa nessas cadeias (seguindo sempre as ligações entre as bases nitrogenadas). Esse RNA é unido pela enzima polimerase do RNA e forma uma nova cadeia de RNA que se solta quando está pronta. Essa cadeia de RNA pode virar RNA mensageiro, ribossômico ou transportador. Para produzir uma proteína, une-se um ribossomo (que possui RNA ribossômico) e um RNA mensageiro. O RNA transportador leva os aminoácidos para se ligarem (sendo que o RNA transportador se liga a um RNA mensageiro complementar); os aminoácidos se unem entre si. Quando chega-se a seqüência sem sentido, sabe-se que a proteína está pronta.
Mitose: Divisão celular em que de uma célula surgem duas células iguais a célula mãe. O processo é dividido em intérfase (período em que a célula se prepara para a divisão, duplicando seus cromossomos), prófase (quando os cromossomos começam a se condensar. O nucléolo desaparece, os centros celulares se duplicam e migram em sentidos opostos, surgindo também o fuso acromático. Termina com a desintegração da carioteca), metafase (os cromossomos passam a ocupar a região equatorial da célula. Termina quando os cromossomos irmãos se separam), anáfase (os cromossomos irmãos migram para os pólos opostos da célula) e telófase (surge uma carioteca envolvendo cada conjunto de cromossomos, que se descondensa; o nucléolo reaparece. O citoplasma é dividido em dois, cada parte com um dos novos núcleos).
Meiose: divisão celular em que de uma célula diplóide surgem quatro células haplóides. Na meiose ocorre duas divisões consecutivas, as duas subdivididas em quatro fases. Primeiramente, os cromossomos se duplicam - é a intérfase. Logo depois começa a prófase I, em que os cromossomos se condensam, surgem os fusos acromáticos e os nucléolos somem, assim como a carioteca. Surgem também os cromômeros (ponto de condensação ao longo dos cromossomos). Ocorre a sinapse cromossômica (os cromossomos homólogos se pareiam). Nessa fase também ocorre o crossing over (permutação de genes entre os cromossomos homólogos). Logo depois começa a metáfase I, onde um feixe de fibras de proteína a partir do centrômero de cada cromossomo. Os cromossomos se alinham na região mediana da célula. Depois vem a anáfase I, onde os cromossomos homólogos migram para os pólos opostos do fuso. Finalvemente vem a telófase I, onde novas cariotecas surgem e a célula passa pela primeira divisão. Então começa segunda divisão da meiose. Começa pela prófase II (novamente duplica-se o centro celular, que forma o fuso acromático, os cromossomos se condensam e os nucléolos desaparecem), depois metáfase II (os cromossomos se espalham na região central da célula, são ligados as fibras de fuso e os centrômeros se dividem), anáfase II (os cromossomos irmãos migram para os pólos opostos) e Telófase II (nova carioteca aparece, os cromossomos se dscondensam, os nucléolos reaparecem e a célula novamente se divide).
***Reprodução
Tipos de Reprodução: basicamente há dois tipos de reprodução: assexuada (um genitor da origem descendentes geneticamente iguais a ele) e sexuada (o material genético de dois indivíduos é usado para gerar um novo). A reprodução assexuada pode ser por divisão binária (divisão da célula), esporulação (esporos dão origem aos novos seres), brotamento (um novo ser surge de um já existente), fragmentação (fragmentos se destacam do corpo do indivíduo original e se regenera formando novos seres), gemulação (grupos de célula se separam do indivíduo original e procuram um amgiente favorável, onde se desenvolverá), partenogênese (desenvolvimento do óvulo sem fecundação).
Formação de Gametas nos Animais: as células que dão origem aos gametas são as espermatogônias (para os machos) ou ovogônias (para as fêmeas). Nas fêmeas, devido o acúmulo de vitelo, as ovogônias crescem. Ocorre depois a primeira divisão meiótica, onde sugem duas células, uma muito maior que a outra. A menor será descartada. A maior passará por nova divisão meiótica, novamente surgindo uma célula muito maior que a outra. O fim da meiose ocorre apenas após a fecundação. Já no machos, as divisões meióticas não geram células de tamanho diferente, e todas as células são aproveitadas.
Fecundação: união entre um óvulo e um espermatozóide. Pode ser interno (dentro do corpo da fêmea) ou externa (fora do corpo da fêmea). Quando um espermatozóide alcansa um óvulo, ele tenta penetra-lo; quando um dos espermatozóides consegue, forma-se uma membrana de fecundação. Quando ocorre a fecundação, os núcleos do espermatozóide e do óvulo se fundem, formando uma célula: o zigoto. Essa célula começa a se dividir, transformando-sem em mórula (bola maciça de células), depois em blástula (no inteiror da mórula suge uma cavidade cheia de líquido chamada blastocela; a célla termina com dois tipos de folhetos embrionários: ectoderme e endoderme), gástrula (as células migram para a blastocela, surgindo novas camadas de tecido embrionário; surgem o arquêntero - intestino primitivo - que dará origem a cavidade disgestiva do organismo e que é ligada ao meio exterior pelo blastóporo; termina com três tipos de folhetos embrionários: ectoderme, endoderme e mesoderme) e nêurula (acontece apenas nos cordados; é a fase em que o sistema nervoso é formado, começando pelo tubo nervoso - que surge da ectonerma dorsal do embrião - notocorda - abaixo do tubo nervoso, primeiro eixo de sustentação dos cordados - somitos - divisão da mesoderma, que preencheu o espaço entre o ectoderma e o endoderma - celoma - cavidade de origem mesodérmica, que também a reveste completamente; serve de reservatório para substâncias nitrogenadas).
Tipos de ovo: os óvos animais podem ser de diversos tipos, de acordo com a distribuição de vitelo: oligolécito (pouco vitelo distribuido homogeneamente), heterolécito (grande quantidade de vitelo distribuído de forma desigual no citoplasma), telolécito (mais vitelo que o heterolécito, que fazem com que as estruturas da célula fiquem isoladas no polo animal) e centrolécito (vitelo distribuído em grãnulos ao redor do núcleo da célula).
Tipos de Clivagem: o tipo de clivagem vai depender do tipo de ovo. Pode ser holoblástica igual (nos ovos oligolécitos, forma blastômeros de tamanho semelhante; a divisão ocorre em toda a extensão do ovo), holoblástica desigual (nos heterolécitos; as primeiras divisões dividem completamente o ovo, mas o tamanho dos bastômeros é diferente, devido a distribuição do vitelo) e meroblástica (nos telolécitos, o ovo não se divide completamente, mas apenas na região do núcleo).
Tipos de Desenvolvimento: o tipo de desenvolvimento do embrião vai depender da forma com a qual ele nasce: se ele nascer com a aparência do individuo adulto, o desenvolvimento será direto; se, porém, for necessário ocorrer uma metamorfose para ele ficar com a forma de um adulto, é indireto.
***Histologia Animal
tipos de tecido: há quatro grandes tipos de tecido: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.
Tecido Epitelial: tem células perfeitamente justapostas. Serve para proteção, absorção, secreção e percepção.
Microvilosidades: projeções finas e alongadas que ficam no interior de órgãos para aumentar sua superfície de contato.
Glândulas: células especializadas em fazer e eliminar substâncias. Podem ser exócrinas (quando são lançadas para fora da corrente sangüínea) ou endócrinas (eliminam as substâncias na corrente sangüínea).
Tecido Conjuntivo: une outros tecidos, dando a eles sustentação e conjunto. Pode ser frouxo, denso, cartilaginoso, ósseo ou sangüíneo.
Tecido Muscular: cosntituidos por células com alta capacidade de contração, é ele quem permite locomoção e movimentação do/no corpo. Pode ser estriado esquelético (contração voluntária, mas de resposta rápida, é formado por longas fibras musculares), estriado cardíaco (aparece no coração dos vertebrados, também possui fibras musculares longas, mas são ramificadas e uninucleadas; também não se tem domínio sobre seu movimento) e liso (formado por células uninucleadas, alongadas e com extremidade afiladas, não se tem domínio sobre seus movimementos, que são mais lentos).
Tecido nervoso: neurônios, células de Schwann e glias, são usadas pelo sistema nervoso.
***Vírus
Definição: Menores seres vivos, os vírus são acelulares, sendo considerados vivos por terem capacidade de se reproduzir (mas apenas com ajuda) e ter ácido nucleico. Não possuem capacidade de se reproduzir, precisando ser parasita sempre. Não possuem também DNA e RNA junto. Causam doenças nos outros seres vivos.
Estrutura do Vírus: o vírus possui um capsideo (que proteje o material genético e captura as células vítimas) e ácido nucleico (DNA ou RNA). Pode também ter um envelope lipo-proteico, que também serve para proteção e captura de vítimas.
Reprodução: para reproduzir, o vírus injeta seu material genético na célula vítima, que será duplicado pela célula vítima, que teve suas outras atividades inibidas. Enquanto isso acontece, as estruturas do vírus também é produzida e, quando ele está pronto a célula se rompe, liberando novos vírus. Esse processo chama-se ciclo lítico; se porém o material genético for incorporado pela célula vítima, não ocorre lise nem produção de novo vírus; nesse caso, o ciclo chama-se lisogênico. Há casos em que o vírus em si penetra na célula para fazer a reprodução. Há vírus que também são retrovírus, ou seja, possuem a enzima transcripitase reversa, que catalisa a produção de moléculas de DNA a partir de RNA viral; esse DNA penetra no núcleo da célula e se incorpora aos cromossomos da vítima, produzindo novos vírus sem matar a célula original, que irá se reproduzir formando novas células também contaminadas.
***Bactérias
Definição: organismos unicelulares procarióticos; podem ser arquiobactérias (seriam muito semelhantes aos primeiros seres vivos da Terra) ou eubactérias (grupo mais diversificado de bactérias, habitam os mais diferentes meios, inclusive o corpo humano).
Estrutura: as bactérias são envolvidas pela parede celular (feita com peptidioglicanos), que proteje a célula. Após a parede celular vem a membrana celular, que armazena em seu interior o citoplasma, que não possui organelas membranosas e é onde ocorrem as reações químicas vitais. O cromossomo é formado por uma longa molécula de DNA e não está contido num núcleo. Pode possuir também plasmídeos, que são moléculas circulares de DNA que dão maior resistência à celula.
Forma de Alimentação: as bactérias podem ser autotróficas (se subdividindo em fotossintetizantes - quando, para conseguir produzir o alimento usam a luz - ou quimiossintetizantes - quando usam reações químicas inorgânicas), heterotróficas (precisam degradar substâncias orgãnicas para conseguir a energia para suas atividades vitais).
Reprodução: as bactérias podem se reproduzir por divisão binária, esporos - esses dois são reprodução assexuada - ou por conjugação bacteriana (através dum tubo protéico, duas bactérias de sexos diferentes passam, da bactéria macho para a fêmea, uma cópia do cromossomo), transformação (a bactéria absorve moléculas de DNA livres no meio) e transdução (transferência de DNA através de vírus).
***Protozoários
Definição: organismos unicelulares com nutrição heterotrófica e sem parede celular. Podem ser sarcodíneos (que possuiem pseudópodos, com os quais se colomovem), flagelados (locomovem-se através de flagelos, que também são usados para a captura de alimentos), ciliados (apresentam cílios; os ciliados possuem também micronúcleo e macronúcleo) e esporozoários (não apresentam estruturas locomotoras e são todas parasitas).
Reprodução: os protozoários se reproduzem por divisão binária, divisão múltipla (o núcleo se multiplica diversas vezes e a célula se fragmenta, diversas células), e conjugação.
***Algas
Definição: organismos fotossintetizantes, podendo ser unicelulares ou pluricelulares, sendo que possuem pouca variação celular em relação entre as células, o que as diferem das plantas.
Reprodução: as algas podem se reproduzir por divisão binária, fragmentação, zoosporia, fusão nuclear e alternância de gerações (alteram-se gerações de indivíduos haplóides e diplóides: dois gametas se fundem, formam um talo diplóide, que por meiose forma esporos que, por sua vez, se desenvolverão e formarão seres haplóides, que darão origiem aos gametas).
***Fungos
Definição: organismos heterotróficos, unicelulares ou multicelulares, com uma parede formada pelo polissacarídeo de quitina.
Estrutura: os fungos são formados por filamentos microscópicos chamados hifas, que se juntam formando micélio; nas hifas se alojam o citoplasma que contém os núcleos. Também possuem os corpos de frutificação, que são estruturas reprodutivas.
Reprodução: os fungos se reproduzem por fragmentação, brotamento, esporulação, por fusão de gametas.
***Plantas
Classificação: as plantas podem ser critógamas (com órgãos reprodutivos evidentes), fanerógamas (possuem órgãos reprodutivos evidentes), vasculares (com vasos condutores de seivas) ou avasculares (sem vasos condutores de seiva). Nessa divisão, se classificam em briófitas, piteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
Briófitas: plantas de pequeno porte, sem vasos condutores; vivem em meios úmidos; se reproduzem assexuadamente por meio de propágulos (estruturas que se desprendem da planta mãe e germinam em outro lugar); sexuadamente, por meio de alternância de gerações (sendo a geração predominante a haplóide - gametofítica: as células dos gametófitos formam os gametas, anterozóides e oosferas, que se encontram por meio de água e se fecundam, formando o zigoto, que se pultiplicam por mitose, formando uma pequena planta diplóide - esporófito, dependente do gametófito para sobreviver - que dará origem aos esporos haplóides, que darão reinício ao ciclo, formando novos seres gametófitos.
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