Física

Princípios Básicos:
Cinemática
Dinâmica
Estática
Hidrostática
Termologia
Óptica Geométrica
Ondulatória
Eletrostática
Eletrodinâmica
Eletromagnetismo

***Princípios Básicos:

Grandezas Escalares: grandeza que é caracterizada apenas por um número real e uma unidade de medida.
Grandezas Vetoriais: grandeza que é caracterizada não apenas por um número real, mas também por uma direção e sentido.
Sistema Internacional de Unidades (SI): sistema de unidades padrões para o mundo. Ela também determina sete unidades fundamentais: quilograma (massa), segundo (tempo), candela (intensidade luminosa), metro (comprimento), ampère (intensidade de corrente elétrica), kelvin (temperatura termodinâmica) e mol (quantidade de matéria). Essas sete unidades permitem chegar a qualquer outra unidade, mesmo que não estejam descritas na unidade.
Notação Científica: representação de um número no qual ele está escrito com número entre um e dez multiplicado por uma potência de dez conveniente.
Ponto Material: todo corpo cujas dimensões são irrelevantes no estudo de determinado fenômeno.
Ponto Extenso: todo corpo cujas dimensões interferem no estudo de determinado fenômeno.
Referencial: "ponto de vista" de determinado fenômeno. O referencial pode modificar o estudo e deve ser muitas vezes considerado.
Trajetória: linha que mostra as posições que certo corpo ocupou durante o decorrer de um tempo.
Posição Escalar: medida da distância entre o corpo e a origem das posições num determinado instante.
Deslocamento: distância que o corpo verdadeiramente percorreu.

***Cinemática

Velocidade Escalar Média: é o espaço que um corpo percorre em determinado espaço de tempo. Caso a velocidade varie durante o tempo analisado, a velocidade média é aquela que o corpo teria caso tivesse velocidade constante. É sempre calculado pela variação do espaço sobre a variação do tempo. Se for negativa, o corpo está indo contra o referencial do movimento; se for positiva, ele está indo a favor..
Velocidade Escalar Instantânea: é a velocidade que um corpo tem em um determinado instante.
Movimento Uniforme: quando a velocidade instantânea não varia, sendo sempre constante.
Função Horária as Posições de um Movimento Uniforme: s=s0+vt , onde s é o espaço final, s0 é o espaço inicial, v é a velocidade e t o tempo.
Gráficos do Movimento Uniforme: O gráfico de velocidade em função do tempo é uma reta paralela ao eixo das abscissas. Já o gráfico de espaço em função do tempo é crescente se a velocidade for positiva e decrescente se a velocidade for negativa; a área desse gráfico é numericamente igual a velocidade.
Aceleração Escalar Média: é quanto a velocidade de um corpo varia em relação ao determinado tempo; se a aceleração não for constante durante o decorrer do tempo, a aceleração média é quanto seria a aceleração se ela fosse constante. É calculada pela variação da velocidade sobre a variação de tempo. Se for negativa, a velocidade está diminuindo; se for positivo, ela está aumentando.
Aceleração Escalar Instantânea: aceleração que corresponde a um instante apenas.
Classificação dos Movimentos: um movimento pode ser acelerado (quando a velocidade aumenta do decorrer do tempo) retardado (quando a velocidade diminui no decorrer do tempo).
Movimento Uniformemente Variado: quando a aceleração é constante.
Funções Horárias do Movimento Uniformemente Variado: v=v0+at , s=s0+v0t+1/2.at2 , v2=v02+2a(s-s0) , onde v é velocidade final, v0 é velocidade inicial, a é aceleração, t é o tempo e s0 é o espaço inicial.
Gráficos do Movimento Uniformemente Variado: o gráfico de velocidade em função do tempo é crescente se a aceleração for positiva e decrescente se a aceleração for negativa; a área desse gráfico é numericamente igual ao espaço percorrido. Já o gráfico de posição em função do tempo é uma parábola. O de aceleração em função do tempo é constante.
Queda de Corpos: quando os corpos caem, seguem as seguintes propriedades: as distâncias percorridas em queda livre são proporcionais ao quadrado dos tempos gastos em percorrê-las; todos os corpos caem com aceleração constante e igual (na Terra, vale aproximadamente 10 m/s2. Se um corpo é atirado para cima, ele sobe com movimento retardado e desce com movimento acelerado; nesse caso, a não ser que outras forças comecem a agir no corpo, ele terá velocidades iguais em módulo em alturas iguais.
Vetor: símbolo que representa módulo, sentido e direção de uma grandeza vetorial. É representado por uma seta.
Operação Com Vetores: para fazer operações matemáticas com vetores não pode-se apenas aplicar tais operações aos valores de seus módulos. Para somar os vetores, pode-se colocar seus pontos iniciais num mesmo ponto e traçar uma paralela a eles, formando assim o vetor resultante (regra do paralelogramo) - nesse caso o módulo da resultante é igual a R que por sua vez é: R2=a2+b2+2ab.cosx, onde x é o ângulo entre os vetores - ou colocar a origem de um dos vetores na extremidade do outro e assim fazer com todos; o vetor que tem origem no primeiro vetor colocado e extremidade no ponto da extremidade do último vetor colocado é o vetor resultante. Se for subtração, age-se da mesma forma, apenas mudando o sentido do vetor que está sendo subtraído. Para produto, o vetor que está sendo multiplicado deve ser colocado tantas vezes quantas ele estiver sendo multiplicado.
Vetor Posição: vetor resultante entre a subtração vetorial do ponto final e do ponto inicial da trajetória.
Vetor deslocamento: Vetor resultante da diferença entre dois vetores posição.
Velocidade Vetorial Média: quociente do vetor deslocamento pelo tempo gasto nesse deslocamento.
Composição de Movimentos: um movimento pode ter mas de um vetor velocidade atuando nele; nesse caso, cada movimento se processa como se os demais não existissem. para se saber qual é o movimento "central", basta calcular o resultante.
Lançamento Oblíquo: quando um objeto é lançado obliquamente, há dois movimentos agindo nele, um horizontal e um vertical. Na direção horizontal, o corpo realiza um movimento retilíneo e uniforme com o inicial horizontal. Já o vertical realiza um movimento que segue os mesmos princípios da queda de corpos. Para se calcular o valor dum dado instante, basta calcular a tangente de velocidade nesse instante.
Ângulo Horário: ângulo que corresponde ao arco da trajetória percorrida por um corpo descrevendo movimento circular. Esse ângulo multiplicado pelo raio dá o espaço percorrido e é expresso em radianos.
Velocidade Angular Média: a velocidade angular média é igual a variação do ângulo pela variação do tempo.
Movimento Circular Uniforme: é quando o movimento realizado é circular e o módulo do vetor velocidade é constante e diferente de zero.
Freqüência e Período: freqüência é o número de voltas efetuadas numa unidade de tempo e Período é o tempo levado por um movimento para se realizar uma vez. Um é inverso ao outro.
Relação Entre Velocidade Escalar e Angular: a velocidade escalar é igual a velocidade angular vezes o raio.
Aceleração Centrípeta: aceleração que permite ao corpo Variar a direção do vetor velocidade. Pode ser calculado pela velocidade escalar ao quadrado dividida pelo raio ou pela velocidade angular ao quadrado multiplicada pelo raio. A aceleração Centrípeta está sempre apontando para o centro do movimento.
Acoplamento de Polias: quando duas polias são acopladas por uma corrente, todos os pontos dessa corrente tem velocidade escalar igual, assim como os pontos periféricos dessas polias. Se elas estiverem acopladas com mesmo eixo, a velocidade angular dos pontos periféricos das polias são iguais.

***Dinâmica

Força: interações entre corpos que causa variações no seu estado de movimento ou uma deformação. A força tem como unidade newton (N) e é uma grandeza vetorial.
Força Resultante: quando mais de uma força age num corpo, força resultante é aquela que age como se apenas uma força estivesse nele. Para defini-la, basta somar os vetores força. Equilíbrio: um corpo está em equilíbrio quando a resultante das forças que atuam nele é nula. É chamado estático quando a velocidade do sistema é zero e dinâmico quando a velocidade é constante e diferente de zero.
Primeira Lei de Newton - Lei da Inércia: um corpo tende a manter seu estado de movimento até que uma força mude este estado. Quanto maior a massa, maior a inércia desse corpo.
Segunda Lei de Newton - Princípio Fundamental da Dinâmica: a resultante das forças atuantes num corpo é igual a massa desse corpo multiplicada pela aceleração adquirida por esse corpo.
Peso de um Corpo: força de atração gravitacional que é exercida sobre um corpo. O peso é igual a massa do corpo vezes a aceleração gravitacional.
Deformação Elástica: deformação sofrida por uma mola quando nela é aplicada uma força. A deformação multiplicada pela constante elástica da mola é igual a força aplicada.
Terceira Lei de Newton - Princípio da Ação e Reação: a toda ação praticada uma reação acontece. Essa reação tem mesmo módulo e direção da ação, mas sentido contrário. A ação e reação não se anulam pois atuam em corpos diferentes.
Tração: força existente em fios quando esses são esticados. Em um mesmo fio, a tração é igual.
Força Normal: força que impede um corpo de penetrar em outro corpo. É uma força de contato e é perpendicular a superfície em que o corpo está.
Força Atrito: força que ocorre entre duas superfícies, geralmente rugosas, que impede uma de deslizar livremente pela outra. A força atrito é igual a força aplicada no corpo quando esse está parado e igual a normal vezes o coeficiente de atrito do corpo sobre o qual ele está andando. A força atrito na eminência do movimento é maior do que a força atrito durante o movimento.
Força Centrípeta: força necessária para manter um corpo numa trajetória circular. Está sempre apontada para o centro desse movimento e é igual a massa do corpo vezes a aceleração centrípeta.
Primeira Lei de Kepler: Os planetas descrevem órbitas elípticas em torno do sol, ocupando este um dos focos da elipse.
Segunda Lei de Kepler: As áreas varridas pelo segmento imaginário que une o centro do Sol ao centro do planeta são proporcionai aos tempos gastos para varrê-las.
Terceira Lei de Kepler: o quadrado do período de revolução dos planetas é proporcional ao cubo de sua distância média do sol.
Lei da Gravitação Universal: dois corpos atraem-se com forças proporcionais a suas massas e inversamente proporcionais ao quadrado da distância entre seus centros. Essa força é igual a constante de gravitação universal multiplicado pelas duas massas e dividido pela distância entre esses corpos elevada ao quadrado. A constante gravitacional não depende dos corpos nem do meio que os envolve ou da distância entre os corpos e, no SI, vale 6,67.10-11Nm2kg-2.
Aceleração da Gravidade: a aceleração causada por um campo gravitacional. É igual a constante gravitacional multiplicado pela massa e dividido pela distância do corpo ao centro do planeta elevado ao quadrado.
Trabalho de uma Força: relação entre uma força e um deslocamento. É igual a multiplicação da força vezes a distância de deslocamento e vezes o cosseno do ângulo formado entre a velocidade e a força, se a força for constante. É também numericamente igual a área do gráfico de força em função da distância.
Trabalho da Força Peso: é o trabalho realizado pela força peso. É igual a multiplicação da massa, da aceleração da gravidade e da altura. Quando o corpo está subindo o trabalho é negativo e quando o corpo está descendo o trabalho é positivo. O trabalho da força peso independe da trajetória que ele faz.
Potência: é o quociente entre o trabalho desenvolvido por uma força e o tempo gasto para realiza-lo. É igual também a multiplicação da força com a velocidade média do corpo.
Rendimento: é o quociente entre a potência útil pela potência total.
Energia Cinética: energia que os corpos têm devido ao movimento. É igual a multiplicação da massa pela velocidade ao quadrado e dividido por dois. O trabalho realizado pela fora resultante que atua sobre um corpo é igual à variação da energia cinética desse corpo.
Energia Potencial: energia armazenada pelos corpos devido a suas posições. Pode ser gravitacional (quando a energia guardada é graças a altura), sendo igual a força peso vezes a altura ou pode ser elástica (quando a energia é armazenada graças a força elástica), sendo igual a constante de elasticidade vezes a deformação elevada ao quadrado e dividido por dois.
Princípio da Conservação da Energia: a energia não é criada ou destruída num sistema, apenas se transformando em outro tipo de energia.
Energia Mecânica Total: energia mecânica é igual a energia cinética mais a energia potencial. Em um sistema conservativo, a energia mecânica total permanece constante.
Impulso de uma Força: quando uma força age sobre um corpo por um certo tempo, ele recebe um impulso. Esse impulso é igual a força recebida pelo corpo multiplicada pelo intervalo de tempo e é numericamente igual a área do gráfico de força em função de tempo.
Quantidade de Movimento: grandeza que relaciona massa de um corpo e sua velocidade. É igual a multiplicação da massa pela velocidade.
Teorema do Impulso: para o mesmo intervalo de tempo, o impulso da força resultante é igual à variação da quantidade de movimento.
Sistema Isolado de Forças Externas: sistema cuja resultante das forças externas é igual a zero.
Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento: a quantidade de movimento de um sistema isolado é constante.

***Estática

Princípio da Transmissibilidade das Forças: o efeito de uma força sobre um corpo não se altera quando deslocamos seu ponto de aplicação ao longo de sua linha de ação.
Centro de Gravidade: ponto de aplicação da força peso.
Equilíbrio Estático de um Ponto Material: para que um ponto material esteja em equilíbrio estático, é necessário que a resultante seja zero.
Momento de uma Força: produto da intensidade da força pela distância do ponto à reta suporte da força, nos corpos extensos. O momento tende a causar um movimento de rotação em torno de um ponto, que está na reta suporte. Para saber se um momento é positivo ou negativo, deve-se colocar um sentido de giro como positivo e, o outro, será negativo.
Momento Resultante: quando um corpo extenso está sob ação de várias forças, o momento resultante é a soma algébrica dos momentos das forças componentes em relação ao mesmo ponto, que no caso vai ser o ponto de giro, de onde será calculado a distância d.
Equilíbrio Estático de um Corpo Extenso: para ocorrer equilíbrio estático num corpo extenso, é necessário que as resultantes das forças que agem no corpo sejam igual a zero e que o momento em um determinado ponto também seja zero.

***Hidrostática

Fluido: toda substância capaz de fluir. Pode ser considerado estático se está em repouso ou dinâmico, se estiver em movimento.
Densidade Absoluta: também conhecida como massa específica, é o quociente entre a massa e o volume do corpo.
Pressão: quociente entre a intensidade da força e a área em que ela se distribui. É como uma força se distribui em uma determinada área.
Pressão Hidrostática: pressão exercida por líquidos sobre a base do recipiente em que ele está armazenado. É igual a força peso sobre a área do recipiente ou igual a densidade absoluta do líquido vezes a gravidade e vezes a altura do líquido. Se mais de um liquido estiver nesse recipiente e eles não forem miscíveis, a pressão no fundo do recipiente é igual a soma de todas as pressões.
Pressão Atmosférica: pressão exercida pela atmosfera. Tem como valor 1,0x105N/m2.
Teorema de Stevin: a pressão de um determinado ponto numa coluna é igual a soma das pressões dos pontos acima.
Teorema de Pascal: o acréscimo de pressão exercido num ponto de um liquido ideal em equilíbrio se transmite integralmente a todos os pontos desse líquido.
Empuxo: força de resistência oferecida por fluídos verticalmente. A força é igual ao peso da porção de líquido deslocada pelo corpo, que é igual a densidade de líquido vezes o volume deslocado vezes a gravidade.

***Termologia

Temperatura: grandeza física que mede a agitação das partículas de um corpo.
Calor: energia térmica em trânsito entre dois corpos ou sistemas devido a diferença de temperatura entre esses dois corpos.
Principais Escalas Termométricas: três são as principais escala termométricas: Celsius (onde o ponto de congelamento da água é 0°C e o de ebulição da água é 100°C), Fahrenheit (cujo ponto de congelamento da água é 32°F e o de ebulição é 212°F) e o Kelvin (cujo ponto de congelamento da água é 273K e o de ebulição é 373K).
Dilatação: variação sofrida pelo tamanho dos corpos quando sua temperatura muda. Pode ser Linear (mudança de comprimento, onde a variação do comprimento é igual ao comprimento inicial vezes o coeficiente de dilatação linear vezes a variação da temperatura), superficial (modifica a área, sendo que a variação da área é igual a área inicial vezes o coeficiente de dilatação superficial vezes a variação de temperatura) ou volumétrica (variação do volume, sendo que é igual ao volume original vezes o coeficiente de dilatação volumétrica vezes a variação de temperatura). O coeficiente de dilatação volumétrica é igual ao triplo do coeficiente de dilatação linear, bem como o coeficiente de dilatação superficial é igual ao dobro do de dilatação linear.
Caloria (cal): quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura de um grama de água de 14,5°C a 15,5°C, sob pressão normal. 1 cal=4,186J.
Calor Sensível: quantidade de calor recebida ou dada por um corpo ao sofrer variação de temperatura.
Calor Latente: quantidade de calor recebida ou doada por um corpo quando ele está mudando de fase sem variar de temperatura. A quantidade de calor recebida é igual a massa vezes a constante de calor latente do material e mudança de fase específica para o caso.
Calor Específico: quantidade de calor diferente para que um grama de uma determinada substância sofra variação de temperatura de 1°C.
Capacidade Térmica de um Corpo: quantidade de calor necessária para que a temperatura do corpo varie 1ºC. É igual a quantidade de calor dividido pela variação de temperatura.
Equação Fundamental da Calorimetria: Q=mc(tf-ti), onde Q é a quantidade de calor, c é o calor especifico, tf é a temperatura final e ti é a temperatura inicial.
Princípio da Igualdade das Trocas de Calor: se o sistema não trocar calor com o ambiente, a soma da quantidade de calor recebida e cedida será sempre igual a zero.
Condução: processo de transmissão de calor onde a energia passa de molécula para molécula.
Convecção: processo de transmissão de calor por efeito de correntes de convecção. Ocorre apenas em gases e líquidos.
Irradiação: processo de transmissão de energia que não precisa de um meio material para se propagar.
Energia Interna: soma das energias cinéticas médias de todas as moléculas de um gás. Se a temperatura aumenta, a energia interna aumenta também; se a temperatura diminui, a energia interna diminui; não havendo mudança de temperatura, não haverá mudança de da energia interna.
Trabalho em um Sistema: energia em trânsito entre dois corpos graças a ação de uma força. Pode ser positivo se houver expansão, negativo se houver contração ou não ocorrer se não houver mudança no volume. O trabalho é igual a pressão vezes a variação do volume e é numericamente igual a área do gráfico de pressão em função do volume.
Primeiro Princípio da Termodinâmica: a variação da energia interna de um sistema é igual a diferença entre o calor e o trabalho trocados pelo sistema como meio exterior.
Segundo Princípio da Termodinâmica: é impossível construir uma máquina térmica que, operando em ciclo, transforme em trabalho todo o calor recebido de uma fonte.
Ciclo de Carnot: ciclo em que duas transformações adiabáticas são alternadas com duas transformações isotérmicas.

***Óptica Geométrica

Fonte de Luz Própria: corpos que emitem luz própria.
Fonte de Luz Secundária: corpos que recebem luz. Podem ser opacos (quando eles impedem a passagem da luz), Transparente (quando deixam passar totalmente a luz) ou translúcido (quando deixam passar parcialmente a luz).
Princípio da Propagação Retilínea da Luz: num meio homogêneo e transparente, a luz se propaga em linha reta.
Princípio da Reversibilidade dos Raios de Luz: O caminho seguido pela luz independe do sentido de propagação.
Princípio da Independência dos Raios de Luz: o cruzamento de dois raios de luz não interferem em sua propagação, ou seja, após se cruzarem eles vão seguir o seu caminho como se nada tivesse ocorrido.
Câmara Escura: caixa opaca com um furo em uma de suas paredes. Nessa caixa, pode-se ver o reflexo de um objeto na parede oposta da parede com o furo, sendo que esse reflexo estará de invertido.
Reflexão: retorno de um feixe luminoso para o meio do qual é proveniente ao atingir uma superfície. Quando os raios refletidos se propagam em diferentes direções devido a irregularidades da superfície do corpo, chama-se difusão. Caso os raios reflitam numa única direção, chama-se reflexão regular.
Espelho Plano: toda superfície plana polida com alto poder de reflexão. A imagem nos espelhos é formada pelo prolongamento dos raios refletidos. Se dois espelhos planos forem colocados de forma paralela, um número infinito de imagens irá aparecer. Caso haja um ângulo entre os espelhos, vão aparecer n imagens distintas, onde n é igual a 360° dividido pelo ângulo entre os espelhos e essa divisão menos um.
Leis de Reflexão: na reflexão, os raios incidentes, refletido e a normal são coplanares e o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão.
Espelho Esférico: superfície refletora com forma de uma calota esférica. Pode ser côncavo (parte interna da calota) ou convexo (parte externa da calota). Um espelho esférico tem um centro de curvatura (cuja distância do vértice é igual ao raio da calota), um foco principal (cuja distância ao vértice é igual a metade do raio de curvatura), vértice (ponto onde o espelho encontra-se com o eixo principal, que é onde estão o foco e o centro) e um ângulo de abertura. Para as imagens serem nítidas, é necessário que o ângulo de abertura seja pequeno, os raios incidentes serem próximos ao eixo principal e ser pouco inclinados em relação ao eixo principal. A imagem é feita através dos raios notáveis.
Lentes Esféricas: sistema óptico constituído por três meios homogêneos e transparentes, separados por, de um lado, uma superfície esférica e, do outro, uma superfície também esférica ou plana. Uma lente possui os centro de curvaturas (um para cada superfície esférica e cuja distância do vértice dessa superfície é igual ao raio), vértice (um para cada superfície da lente, sendo o ponto onde a lente encontra-se com o eixo principal), espessura (distância entre os dois vértices), centro óptico (centro da lente), foco (real na lente convergente e virtual na convergente), o ponto antiprincipal (um para imagem e um para o objeto) e o eixo principal, que é a reta que une os centros. As lentes podem ser convergentes (quando possuem bordo delgado - biconvexa, plano-convexa ou côncavo-convexa - os raios se aproximam depois de passar pela lente) ou divergente (quando o bordo é espesso - bicôncava, plano-côncava e convexo-côncava - os raios se afastam depois de passar pela lente). As imagens são formadas pelo encontro dos raios ou de seus prolongamentos. Quanto menor for a distância focal de uma lente, maior é a sua vergência (ou convergência), sendo que a vergência é o inverso da distância focal.
Raios Notáveis: os raios que incidem paralelamente ao eixo principal terão seus raios refletidos/emergirão para o foco. Se o raio incide pelo vértice, seu raio refletido é simétrico (nos espelhos) ou não sofrem desvio (nas lentes). Se o raio incidir pelo centro, ele é refletido sobre ele mesmo (nos espelhos).
Imagem Real x Imagem Virtual: a imagem virtual se forma atrás do espelho ou na frente da lente e é sempre direita. Se a imagem for real, ela se forma na frente do espelho ou atrás da lente e é sempre invertida; é também a imagem que pode-se projetar.
Convenção de Sinais pelo Referencial de Gauss: o eixo das abscissas é sempre o eixo principal e tem como origem o vértice do espelho; o lado positivo está apontado para a origem da luz incidente. Já o eixo das ordenadas é perpendicular ao eixo principal e seu sentido é de baixo para cima.
Equações: 1/f=(1/p)+(1/p') e A=i/o=-p'/p, onde f é a distância focal, p é a distância do objeto ao vértice, p' a distância da imagem ao vértice, o a altura do objeto, i a altura da imagem e A o aumento linear transversal. Para espelhos côncavos, f é positivo; para espelhos convexos, f é negativo. Na lente convergente f é positivo e na lente divergente f é negativo. Nos espelhos, assim como nas lentes, imagens reais possuem p' positivo e imagens virtuais possuem p' negativo. Imagens direitas tem sempre i positivo e imagens invertidas tem sempre i negativo, tanto nos espelhos como nas lentes. Para lentes, também usa-se a fórmula dos fabricantes: 1/f=[(n2/n1)-1][1/(R1)+(1/R2)], onde n2 é o índice de refração da lente, n1) é o índice de refração do meio externo, R1 e R2 os raios de curvatura; se uma das faces for plana, seu raio vale 0.
Refração da Luz: passagem da luz de um meio para outro.
Índice de Refração Absoluto: quociente entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz no meio considerado.
Índice de Refração Relativo: quociente entre os índices de refração de dois meios.
Leis da Refração: os raios incidente, refratado e a normal pertencem ao mesmo plano e o produto do seno do ângulo de incidência e o índice de refração do meio em que o raio está entrando é igual ao produto do índice de refração do meio em que o raio está saindo e o seno do ângulo refratado.
Ângulo Limite: ângulo máximo que um raio pode incidir para poder ter um raio refratado (quando o meio mais refringente é o raio está sendo incidido) ou ângulo formado pelo raio refratado quando o ângulo de incidência é igual a 90° quando o meio mais refringente é o meio em que o ângulo é refratado. No primeiro caso, se o ângulo for maior, o ângulo será totalmente refletido.
Diptro Plano: sistema formado por dois meios homogêneos e transparentes separados por uma superfície plana. A sua existência pode fazer com que as imagens pareçam estar onde elas não estão, sendo que o quociente entre o índice de refração do observador e o índice de refração do objeto é igual ao quociente entre a distância da imagem a superfície com a distância do objeto à superfície.
Lâmina de Faces Paralelas: meio transparente limitado por faces planas e paralelas. O raio que entra na lâmina sai dela paralelamente a esse raio, sofrendo um desvio igual à e.sen(i-r)/cosr, onde e é a espessura da lâmina, i é o ângulo de incidência e r o ângulo de refração.
Prisma: meio homogêneo e transparente limitado por duas faces planas não paralelas. O ângulo de abertura do prima é igual ao ângulo de refração quando o raio entra no prisma mais o raio de incidência quando o raio sai do prisma; o desvio angular total é igual ao angulo de incidência quando o raio entra no prima mais o ângulo de refração quando o raio sai do prima menos o ângulo de abertura do prisma.

***Ondulatória

Onda: movimento de uma perturbação denominada pulso; esse movimento não transporta matéria, mas transmite energia. Uma onda pode ser mecânica se precisar de um meio material para se propagar ou eletromagnética quando não necessita de meio material para se propagar. Também pode ser transversal (quando as vibrações são perpendiculares à direção de propagação), longitudinal (quando as vibrações coincidem com a direção de propagação), unidimensional (se propaga numa só direção), bidimensional (se propaga num plano) ou tridimensional (se propaga em todas as direções).
Velocidade de Propagação da Onda: a velocidade de propagação é igual a raiz quadrada do quociente entre a força de tração da corda com a densidade linear dela.
Ondas Periódicas: ondas causadas por pulsos que se propagam em espaços iguais devido a impulsos periódicos. Nessa onda pode-se encontrar uma crista (parte elevada da onda), um vale (parte baixa da onda, entre duas cristas), período (tempo para que duas cristas consecutivas passem por um mesmo tempo), freqüência (número de cristas consecutivas que passam por um ponto num determinado tempo - depende apenas da fonte) - lembrando que freqüência e período são inversos - e amplitude (comprimento de uma onda, ou distância entre duas cristas ou vales consecutivos). A velocidade de propagação da onda é igual a sua amplitude vezes a freqüência.
Reflexão de um Pulso numa Corda: quando um pulso, ao atingir a extremidade da corda, retorna. Se a extremidade for fixa, a reflexão será invertida (se entrou como crista sai como vale); se a extremidade for livre, o pulso sai como ele entrou.
Refração de um Pulso numa Corda: quando o pulso passa de uma corda para outra, sendo que as duas cordas tem densidade diferente. A freqüência, nesse caso, não se modifica, donde se deduz que a velocidade da onda numa das cordas dividido pela amplitude da onde nessa mesma corda é igual a velocidade da mesma onda na nova corda dividido pela amplitude dessa onda na nova corda.
Princípio da Superposição: quando duas ou mais ondas se propagam simultaneamente num mesmo meio, há superposição de ondas, ocorrendo soma das ondas (o que pode levar as ondas a se anularem enquanto estão superpostas); depois do encontro das ondas, elas continuam se propagando como se nada houvesse ocorrido.
Ondas Estacionárias: ondas resultantes da superposição de duas ondas de mesma freqüência, amplitude, comprimento, direção e sentido. Nela, há pontos que não se movimentam (nós) e pontos que se movimentam com amplitude máxima (ventres). Não há transporte de energia em ondas estacionárias. A distância entre dois nós consecutivos é igual à metade da amplitude, bem como entre dois ventres consecutivos; a distância entre um nó e um ventre consecutivo é igual à um quarto da amplitude da onda.
Ondas Sonoras: ondas que produzem som, sendo eles perceptíveis ou não pelo ouvido humano. As ondas sonoras que o ouvido humano consegue captar possuem freqüência entre 20 Hz e 20000 Hz; ondas com freqüência abaixo dessa faixa são chamadas infra-sônicas e acima são ultra-sônicas.
Reflexão de Onda Sonora: quando a onda sonora encontra um obstáculo, ela é refletida, se propagando em sentido inverso ao da onda incidente; a reflexão pode provocar eco e reverberação.
Difração: quando a onda sonora pode transpor obstáculos.
Interferência: quando duas ou mais ondas sonoras se encontram, podendo ser construtiva (quando o som fica mais forte) ou destrutiva (quando o som fica mais fraco).
Ressonância: quando um corpo começa a vibrar por influência de outro.
Efeito Dopller: variação aparente da freqüência de uma onda devido a aproximação ou afastamento de uma pessoa da fonte sonora. A freqüência aparente é igual a freqüência real multiplicando a divisão entre a soma ou subtração das velocidades da onda e do observador dividido pela soma ou subtração das velocidades da onda e da fonte.

***Eletrostática

Carga Elétrica: propriedade física dos prótons e elétrons. Os prótons possuem carga elétrica positiva, no valor de +1,6.10-19 e os elétrons possuem carga elétrica negativa, no valor de -1,6.10-19. Um corpo fica eletrizado quando perde ou ganha elétrons, sendo que a carga que ele adquire é igual ao número de elétrons vezes 1,6.10-19, sendo positivo quando faltam elétrons e negativo quando há excesso deles.
Princípio da Conservação da Carga Elétrica: Num sistema eletricamente isolado, é constante a soma algébrica das cargas elétricas.
Princípio da Atração e Repulsão das Cargas: cargas de sinal elétrico igual se repelem e de sinais elétricos diferentes se atraem.
Condutores: substância em que os elétrons caminham facilmente. Quando eletrizado, os elétrons se distribuem por toda a superfície, logo toda a superfície é eletrizada.
Isolante: substância em que os elétrons possuem dificuldades de caminhar; sua eletrização ocorre apenas no ponto onde ele perdeu elétrons.
Eletrização: processo para tirar elétrons de um determinado corpo. Pode ser por atrito (quando dois corpos são atritados e um cede elétrons para o outro; nesse caso, os dois corpos ficam carregados com cargas de mesmo módulo mas sinais diferentes), contato (quando um corpo eletrizado encosta-se em outro também eletrizado ou não eles trocam elétrons até não ser mais necessário; os dois corpos ficam com cargas iguais, nesse caso) e por indução (um corpo eletrizado aproxima-se de um corpo neutro, fazendo com que suas partículas elétricas se separem; se, nesse momento, o corpo neutro for ligado a Terra, essa cederá ou tomará elétrons, achando que ele está eletrizado; desligando o contato com a Terra e afastando-se o corpo indutor, teremos um corpo agora eletrizado com sinal oposto ao do indutor).
Eletroscópio: aparelho que mostra se um corpo está ou não eletrizado.
Lei de Coulomb: as forças de atração ou de repulsão entre duas cargas elétricas puntiformes são diretamente proporcionais ao produto das cargas e inversamente proporcionais ao quadrado da distância que as separa: F=k(Q.q)/d2, onde F é a força entre as cargas, K é a constante eletrostática, Q e q são as cargas e d a distância.
Campo Elétrico: região de influência formada por uma carga onde qualquer carga de prova nela colocada estará sob a ação de uma força de origem elétrica. A existência do campo elétrico independe da existência da carga de prova. O vetor campo elétrico é igual ao quociente entre a força elétrica e a carga de prova, sua direção é a mesma da direção da força que é formada na carga de prova e seu sentido é o mesmo sentido da força se a carga de prova for positiva ou contrário da força se a carga de prova for negativa. Se houver mais de uma carga produzindo campo elétrico, deve-se somar vetorialmente os campos para se ter o campo resultante. Num condutor eletrizado em equilíbrio (quando não há movimento ordenado de cargas elétricas), o campo elétrico no interior é nulo. Num condutor esférico, o campo interno é nulo, na superfície é igual a metade do campo elétrico normal (sendo que a distância é a do raio), próximo é igual ao campo elétrico normal (sendo que a distância é igual a do raio) e longe é igual ao campo elétrico normal (sendo que a distância é igual a distância do ponto ao centro do condutor).
Linha De Força: linha imaginária, tangente ao vetor campo elétrico em cada um dos seus pontos e orientada no mesmo sentido do vetor campo elétrico. As linhas de força saem das cargas positivas e chegam nas cargas negativas.
Trabalho da Força Elétrica: o trabalho da força elétrica é igual a constante eletrostática vezes a carga que gera o campo elétrico, vezes a carga de prova vezes a subtração do inverso da distância inicial da carga de prova e do inverso da distância final da carga de prova. O trabalho da força elétrica não depende do caminho que ela percorreu para ir da distância inicial à distância final. O trabalho também pode ser calculado pelo força elétrica geradora de campo vezes a diferença de potencial entre os pontos.
Energia Potencial Elétrica: a energia potencial elétrica de um corpo é igual: E=kqQ/d, onde k é a constante eletrostática, q e Q são as cargas e d a distância entre elas.
Potencial Elétrico: trabalho realizado pela força elétrica por unidade de carga para deslocá-la dum ponto A até o infinito. É igual à: V=kQ/d, onde k é a constante eletrostática, Q são as cargas e d a distância entre as cargas. Através do potencial elétrico é possível calcular a diferença de potencial, através de subtração algébrica. Num campo uniforme, a diferença de potencial é igual a distância entre as placas geradoras de campo vezes o campo. Num condutor em equilíbrio eletrostático, o potencial é constante e igual o da superfície em qualquer ponto dele, sendo que se o ponto for nele d=r e se for fora, d é a distância entre o ponto e o centro do condutor.
Superfície Eqüipotencial: superfície em que as linhas de força são sempre perpendiculares às superfícies eqüipotenciais. Num campo uniforme, elas são perpendiculares às linhas de força e paralelas entre si.
Capacidade de um Condutor: capacidade de um corpo de receber cargas elétricas. Num corpo eletrizado é igual a carga armazenada dividido pelo potencial. Se o condutor for esférico, é igual ao raio da esfera dividido pela constante eletrostática.
Capacitor: conjunto de condutores dielétricos arrumados de forma que se consiga a máxima quantidade de cargas elétricas. Quando ele é formado por duas placas paralelas, a capacidade é igual ao divisão entre a carga elétrica e o potencial do capacitor. Como o campo elétrico entre as placas paralelas é uniforme, vale que a diferença de potencial delas é igual ao campo vezes a distância entre as placas. A capacidade também é igual a permissividade do dielétrico vezes a área da superfície das placas dividido pela distância entre as placas. A energia potencial é igual a carga vezes a diferença de potencial dividido por dois ou igual a capacidade vezes a diferença de potencial ao quadrado dividido por dois.
Associação de Capacitores: quando um capacitor é associado em série, as cargas elétricas é sempre igual, a diferença de potencial é igual a soma das diferenças de potencial de cada capacitor e a capacidade é: 1/C=1/C1+1/C2+1/C3... Se tiver associado em paralelo, as diferenças de potencial serão iguais, a carga total será igual a soma das cargas de cada capacitor, assim como o capacitor equivalente será a soma de cada um dos capacitores.

***Eletrodinâmica

Corrente Elétrica: movimento ordenado de elétrons num condutor metálico devido a um campo elétrico. O sentido da corrente elétrica é contrário ao sentido de movimento das cargas negativas. A intensidade é igual ao módulo da quantidade de cargas dividido pelo tempo. Pode ser contínua (sentido se mantém constante) ou alternada (intensidade e sentido variam periodicamente).
Elementos de um Circuito Elétrico: para se ter um circuito elétrico (conjunto de elementos para se conseguir gerar corrente elétrica), é necessário um gerador elétrico (dispositivo capaz de transformar em energia elétrica outro tipo de energia), um receptor elétrico (dispositivo que transforma energia elétrica em outro tipo de energia; se transformar em energia térmica, recebe o nome de resistor), dispositivo de manobra (liga ou desliga o circuito elétrico), dispositivo de segurança (interrompe a passagem de corrente quando ela for maior que a prevista), e dispositivos de controle (para medir os valores ou detectar ação no circuito). Desses, o principal é o gerador e o receptor.
Primeira Lei de Ohm: a intensidade da corrente elétrica que percorre um resistor é diretamente proporcional à tensão entre seus terminais, ou seja, U=Ri, onde U é a ddp, R é a resistência e i a corrente.
Segunda Lei de Ohm: a resistência elétrica é diretamente proporcional ao comprimento do fio condutor e inversamente proporcional à área de sua secção transversal, ou seja: R=rl/S, onde r é a constante de proporcionalidade, l o comprimento do fio e S a área de sua secção transversal.
Potência Dissipada: a potência dissipada é igual a multiplicação entre a diferença de potencial e a corrente. Nos resistores ôhmicos, também é igual a resistência vezes a corrente ao quadrado ou a diferença de potencial ao quadrado dividido pela resistência. A quantidade de energia elétrica consumida no resistor durante um certo tempo é igual a potência vezes o tempo.
Reostato: resistor com resistência elétrica variável.
Associação de Resistores: quando os resistores estão associados em série, a intensidade da corrente é a mesma em todos os resistores, a tensão equivalente é igual à soma das tensões em cada resistor, assim como a resistência equivalente; nesse caso, se um resistor queima ou deixa de funcionar, todos os outros param de funcionar também. Se estiverem associados em paralelo, a tensão é a mesma para todos os resistores, a corrente equivalente é igual a soma das correntes em cada resistor e a resistência equivalente é 1/R=1/R1+1/r2+1/R3...
Amperímetro: dispositivo para medir a corrente elétrica de um circuito. Ele deve estar ligado em série ao circuito que se deseja medir a corrente e sua resistência deve ser pequena.
Voltímetro: dispositivo para medir a diferença de potencial entre dois pontos. Ele deve estar ligado em paralelo com esses dois pontos e sua resistência elétrica deve ser a maior possível.
Ponte de Wheatstone: dispositivo utilizado na determinação da resistência de um resistor desconhecido. Quando a ponte está em equilíbrio, os produtos das resistências opostas são iguais e o fio no meio dela não deve passar corrente.
Gerador:um gerador tem força eletromotriz (potencial que ele efetivamente produz), que é a divisão entre o trabalho realizado para transportar uma carga de um pólo ao outro do gerador e o valor dessa carga. Também é igual a potência do gerador dividido pela corrente que ele produz. Para saber qual a ddp útil desse gerador basta tirar da força eletromotriz a ddp que o gerador gasta devido sua resistência interna. O rendimento de um gerador é igual a ddp útil dividido pela força eletromotriz. A corrente de curto-circuito é igual a força eletromotriz dividido pela resistência interna do gerador.
Curto-circuito: quando dois terminais são ligados por um fio de resistência nula.
Lei de Ohm-Pouillet: i=E/(R+r), onde i é a corrente do circuito, E a força eletromotriz, R e r as resistências.
Associação de Geradores: quando geradores estão associados em série, a corrente que atravessa todos é igual, a força eletromotriz da associação é igual a fem de cada gerador e a resi