
Definitivamente, o
Brasil estará marcado na vida do Guns N' Roses, ou melhor, de
seu líder W. Axl Rose. Entre os anos de
1989 e 1991, a banda passou por problemas,
pararam para umas férias "obrigatória" e
despediam/contratavam músicos ao mesmo tempo. Em 1990, Steven
Adler foi despedido por abuso de drogas, é contratado Matt Sorum
para ocupar a vaga. O tecladista Dizzy Reed é incluído na
formação ea estréia da nova banda é agendada para janeiro de
1991 no Rock in Rio II, Brasil. Embalados por sucessos como
"Sweet Child O' Mine", o Guns N' Roses foi uma das
atrações principais da segunda edição do Rock in Rio,
realizado no estádio do Maracanã. Na época suas músicas
podiam ser ouvidas em qualquer parada de sucesso, o que resultou
em dois shows competentes, acompanhados de um coro de milhares de
vozes. Era a primeira vez da banda no país do futebol.
Em 1992, o banda fez até chover em terra brasílis.
Que digam as 20 mil pessoas que assistiram o primeiro show da
banda em São Paulo no dia 10 de dezembro de 1992. Foi a pior
tempestade que a cidade sofreu desde a década de 40. O show do
dia seguinte foi adiado para sábado, 12 de dezembro de 1992,
também por causa da chuva forte. Este segundo show foi marcado
pelas confusões. Depois de ser atingido por vários objetos
vindo da multidão, Axl interrompe o show no meio de Paradise
City e se dispede de São Paulo dizendo "good buy and fuck
you". Dia 13 foi a vez do Rio. Fora um pit-stop do vocalista
para chingar uma fã tirando fotos, foram duas horas e meia de um
show tranquilo. Axl Rose, Slash e cia pareciam estar numa noite
de céu estrelado e nuvens brilhantes. A única falha foram dos
oraganizadores, que escolheram o autódromo de Jacarépagua para
o local do show.
Bom, no início deste ano, após uma década de
incertezas de adiamentos, o Brasil sentiu pela terceira vez o
êxtase do Rock in Rio, desta vez puxado pelo slogan "Por Um
Mundo Melhor" e com uma proposta bem mais alternativa que as
duas primeiras edições. Lá estava o Guns N' Roses novamente, a
principal atração da noite de 14 de janeiro. Porém, desta vez,
os fãs da banda assistiram o show com uma certa desconfiança,
sem saber direito se o vocalista e seus novos companheiros ainda
eram capazes de empolgar. Afinal, o que pensar de um grupo que
há dez anos não grava um disco com material inédito, que
esteve por acabar diversas vezes devido a confusões e,
principalmente, pela depressão de seu líder?
Mas a banda não decepcionou. Axl parecia uma nova
pessoa, bem diferente daquele brigão mal humorado de antes (os
jornalistas que o digam). Antigos sucessos alternados com algumas
das novas músicas da banda, levantaram a platéia e deixaram a
sensação de que o Guns N' Roses não só não morreu como está
mais vivo e vibrante do que nunca.
Eles vieram... e nós gostamos! Fizeram shows
impecáveis, e as cadeira, chiliques, estrelismo? Rock N' Roll é
assim mesmo amigo, se não te agrada, caia fora...

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