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A vida das baleias | ||||||||||||||
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UnI UNIVERSIDADE INDEPENDENTE Licenciatura em Biotecnologia dos Produtos Naturais Trabalho realizado no âmbito da cadeira de Epistemologia, regida e leccionada pelo Professor Doutor Filipe Delfim Santos INTRODUÇÃO A muitos anos atrás estudar a vida das baleias era tudo menos impossível. Investigadores de diferentes partes do mundo, começaram a usar pequenos barcos para se aproximar e observar as baleias. Esta curiosidade abriu portas para entender a natureza das baleias. Várias espécies de baleias habitam os nossos oceanos, cada uma com uma historia natural diferente. Algumas vivem em sociedades bastante complexas com comunicações sofisticadas – os chamados delas podem ser ouvidos a milhares de kilómetros ao longo dos oceanos. Algumas cantam, outras migram pelos oceanos, mergulham a profundidades notáveis e vivem na mais completa escuridão. O MUNDO DAS BALEIAS As baleias pertencem a um único grupo de mamíferos marinhos conhecido como os cetáceos. Um total de 81 espécies diferentes é conhecido actualmente através de diversos investigadores. Como progressos de pesquisa, ainda estão a ser descobertas novas espécies destes mamíferos. As baleias possuem uma variedade impressionante na forma, tamanho e cores. Existem variações até mesmo entre indivíduos da mesma espécie , entre macho e fêmea, bebés e adultos, e entre populações em diferentes partes do mundo. Vivem em diversos habitats onde desenvolvem uma variedade de adaptações para a sua sobrevivência. Algumas espécies vivem em águas superficiais enquanto outras sobrevivem nos oceanos. Algumas são bastantes comuns, enquanto outras estão à beira de extinção. O mundo da maioria das baleias continua ainda um mistério. Apesar do fluxo de informações sobre diversas espécies ainda há muito para aprender sobre estas criaturas marinhas. O problema reside no facto de elas (as baleias) serem entre os animais do mundo mais difíceis de se estudar. A VIDA NO MAR As baleias mostram adaptações dramáticas para sobreviverem no mar. Mudanças em quase todo sistema do corpo, fazem-lhes mamíferos bastantes distintos. As adaptações térmicas e vasculares dos cetáceos são bastante distintas. Como os restantes mamíferos, os cetáceos mantêm uma temperatura interna constante e morna. A gordura actua contra os efeitos esfriantes da água e reduz a perda de calor. A ingestão de água salgada é inevitável, mas, até agora não se entende o mecanismo de balanço salino. Provavelmente o rim complexo, ajuda na excreção de sal em excesso. Os movimentos natatórios das baleias e peixes são superficialmente semelhantes: em ambos, o corpo possuí uma forma aerodinâmica; possuem barbatanas para manobrar e estabilizar. Em detalhes há muitas diferenças entre as baleias e os peixes. Os peixes possuem muito mais técnicas de natação e as ondulações do corpo podem ser variadas. As baleias não usam movimentos rítmicos dos membros como método principal de propulsão, elas movem-se de cima a baixo. VIDA SOCIAL A organização social das baleias é frequentemente uma consequência da ecologia. As baleias-mães e os filhotes são a unidade básica da sociedade comum a todas as espécies. A alimentação pode ser o único e mais importante factor, determinando a natureza da sociedade. A única maior divisão está entre as baleias dentadas e baleias de “baleen”. As baleias dentadas ocupam uma diversidade vasta de habitats aquáticos, dos oceanos polares, rios equatoriais e estuários. O tamanho do grupo desta espécie varia. Podem viver solitariamente ou em grandes agregações de milhares de animais, embora grupos de baleias dentadas são normalmente mais estáveis e maiores do que as baleias de “baleen”. As relações íntimas dentro da sociedade das baleias dentadas, dão-lhes mais estabilidade. A maioria delas é fêmea-centrada, ou seja, as fêmeas adultas formam o núcleo estável do grupo. Os machos partem depois da puberdade, para se juntar a outros grupos, embora que, em raras exepções, alguns permanecem para o acasalamento e isto conduz a um grau muito alto de convivência social e cooperação. Existem espécies que formam grupos de machos, que competem agressivamente para escoltar fêmeas para acasalarem. A organização social deriva da fonte de alimentação existente na área em que vivem. O tamanho do grupo é o máximo de duas, podendo ser duas fêmeas ou um macho e uma fêmea. INTELIGÊNCIA DAS BALEIAS Muitos cetáceos têm cérebro relativamente grandes e complexos, mas isto os “faz inteligentes”? Até mesmo em humanos, a inteligência é um termo bastante relativo. Possui vários significados – a habilidade para aprender, pensar rapidamente ou entender. Mas, o que significa variação em inteligência humana? E como nós podemos identificar inteligência em outras espécies? Foram estudadas características estruturais do sistema nervoso para medir a inteligência em determinados cetáceos. Muitos estudos em mamíferos foram feitos nos hemisférios cerebrais – as partes maiores do cérebro. Nesses hemisférios, a capa exterior (córtex) é muito desenvolvida, o que pode indicar inteligência animal. Alguns cetáceos como as baleias, transmitem respostas complexas rápidas em ambientes variáveis. Fósseis de cérebros indicam-nos que os cérebros dos alguns cetáceos tornaram-se grandes bastante cedo na história evolutiva, muito antes do aumento em tamanho do cérebro humano. SALVEM AS BALEIAS !!! Desde a centenas de anos que o Homem caça baleias. No século 19 muitas baleias foram mortas e muitos caçadores tiveram que procurar novas populações para caçar e percorriam o mundo dizimando populações atrás de populações. No inicio os caçadores de baleias arrastavam as baleias mortas até estações em terra. Depois, construiram-se navio-fabricas que processavam as baleias em alto mar. Em 1988 uma Comissão Internacional realizou um protesto contra a caça às baleias mas, nesta altura muitos países não acederam por razões económicas. O futuro das baleias depende do esforço de todos e a única solução é a cooperação internacional. As pessoas estão cada vez mais sensibilizadas para este problema mas, isto é apenas um pequeno passo. É preciso pôr as ideias e as boas intenções em prática e só desta maneira é possível garantir o futuro destes animais. BIBLIOGRAFIA Pesquisa Literária: - Carwardine, Mark; Hoyt, Erich; Fordyce, R. Ewan; Gill, Peter. Whales and Dolphins – the ultimate guide to marine mammals, 1998, San Francisco. Pesquisa On-line: www.terravista.pt/enseada/1695/salvemas.htm www.guiadasbaleias.hpg.ig.com.br |
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Trabalho realizado por: Nº 990316 | ||||||||||||||
Nome: | Ezalgina Marta Pereira Inglês | |||||||||||||
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