***** Ciúmes *****

O meu ciúme não é doentio. Se ele existe é porque quero tê-lo só para mim. Só quem ama pode entender o que é o medo de perder. Estou sempre com o coração aflito, sempre na incerteza se me amas. E quando vejo um outro alguém te gracejando fico com meu coração enternecido num mergulho profundo de um mar em utopias. Tantas palavras de amor me dedicaste, também partituras musicais me ofereceste e quase acreditei que o teu coração era sincero. Tudo baila ao meu redor e em dúvida fico, se tudo não foi uma projeção na tela da minha mente. Sinto-me só outra vez e continuo me perguntando onde está o AMOR? Não posso mais acreditar em ti quando longe estás, pois sei que sorris para um outro alguém provavelmente com os mesmos galanteios que a mim também propusera um dia quando acreditei haver encontrado o homem da minha vida. Ai, como dói este amargor da tua frigidez... Por estar ao lado de um outro alguém a sorrir e a oferecer teus afagos, esquivando-me para naufragar em uma aventura sem de mim lembrar...


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Última revisão: Agosto 13, 2000.