Foi logo após o carnaval de 1949 que surgiu a Escola de Samba Brasil. Originária da Escola de Samba Vitória (1946), seu nome foi sugerido pela saudosa Carminda de Jesus Franco, mãe do Cabo Vadico, presidente de Honra da escola, Osvaldo de Araújo Franco. Em 1950 estreia no carnaval empatando com a X-9 no primeiro lugar.
     Já nasceu consagrada à vitória e com vocação a ser campeã. Foi penta campeã de 1950 a 1954, segundo lugar em 1955 e octacampeã de 1956 a 1963. Por essa façanha jamais alcançada por uma escola de samba, recebeu o titulo de "A CAMPEONÍSSIMA", outorgado pela crônica carnavalesca.
     Não desfilou em 1965, pois sua madrinha nos deixou em 1964. A escola ficou desnorteada e a partir daí, derrotas e crises marcaram sua trajetória.
     Em seus áureos momentos, em 1954, subiu a serra e foi a campeã da Festa da Uva de Jundiaí e levantou a Taça do IV centenário de São paulo, na Capital.
     Mas a garra de seus componentes tem superado, em seus desfiles, os obstáculos. Foi adotada pela esposa do Cabo Vadico, Isaura franco de Araújo, a Tia Isaurinha, que vinha com a escola desde os tempos da Vitória. A persistência, a luta, a fibra, ao longo de décadas, fez a Campeonissíma voltar a galgar o caneco em 1991. Atualmente é Bi-campeã do carnaval, 2006 e 2007. Posso dizer o seguinte: "Quem é rei nunca perde a majestade", frase que emplaca na nossa querida Brasil.
     De suas filierias saíram grandes sambistas que espalharam o brilho da "auri-verde" pela região, pelo estado e pelo país.
     Foi 17 vezes campeã (penta, octa e bi-campeã); 5 vezes vice-campeã; 7 vezes terceiro lugar; 8 vezes quarto lugar; 7 vezes quinto lugar; e uma vez amargou um oitavo lugar (devido problemas com as catracas na contagem de componentes). Sempre desfilou no grupo principal.