As músicas de ouro!


  1406

(Dinho/ Júlio Rasec)
Eu queria um apartamento no Guarujá,
Mas o melhor que eu consegui foi um barraco em Itaquá.
Você não sabe como parte um coração,
Ver seu filhinho chorando querendo ter um avião
Você não sabe como é frustrante,
Ver sua filhinha chorando por um colar de diamante.
Você não sabe como eu fico chateado,
Ver meu cachorro babando por um carro importado.

MONEY, que é GOOD nóis num HAVE (HEAVY!)
Se nóis HAVasse nóis num tava aqui PLAYando,
Mas nóis precisa de WORKá.
MONEY, que é GOOD nóis num HAVE (HEAVY!)
Se nóis HAVasse nóis um tava aqui WORKando,
O nosso WORK é PLAYá.

Mas a pior de todas é minha mulher,
Tudo que ela olha a desgraçada quer:
TELEVISÃO, MICROONDAS, MICRO SYSTEM,
MICROSCÓPIO, LIMPA-VIDRO, LIMPA-CHIFRE,
FACAS GINSU.
Eu só cagado veja só como é que é:
Se dá uma chuva de Xuxa, no meu colo cai Pelé.
É como aquele ditado que já dizia:
Pau que nasce torto mija fora da bacia.

MONEY...

Mas a pior de todas é minha mulher,
Tudo que ela olha a desgraçada quer:
AMBERVISION, FRIGI-DIET, CELULAR,
MASTER-LINE, CAMISINHA, CAMISOLA
E KAMIKAZE.
Eu sou cagado veja só como é que é:
Se dá uma chuva de Xuxa, no meu colo cai Pelé.
É como aquele ditado que já dizia:
Pau que nasce torto mija fora da bacia.

MONEY...

Vira-vira
(Dinho/ Júlio Rasec)

Fui convidado pra uma tal de suruba,
Não pude ir, Maria foi no meu lugar
Depois de uma semana ela voltou pra casa,
Toda arregaçada não podia nem sentar.

Quando vi aquilo fiquei assustado,
Maria chorando começou a me explicar.
Aí então eu fiquei aliviado,
E dei graças a Deus porque ela foi no meu lugar

Roda, roda e vira, solta a roda e vem
Me passaram a mão na bunda e ainda não comi ninguém
Roda, roda e vira, solta a roda e vem
Neste raio de suruba, já me passaram a mão na bunda,
E ainda não comi ninguém!

Ó Manoel olha cá como eu estou
Tu não imaginas como eu estou sofrendo
Uma teta minha um negão arrancou
E a outra que sobrou está doendo

Oh Maria vê se larga de frescura
Que eu te levo no hospital pela manhã
Tu ficaste tão bonita monoteta
Mais vale um na mão do que dois no sutiã

Roda, roda e vira...

Oh Maria essa suruba me excita
Arrebita, arrebita, arrebita
Então vai fazer amor com uma cabrita
Mas Maria isto é bom que te exercita
Bate o pé, arrebita, arrebita
Manoel tu na cabeça tem titica
Larga de putaria e vá cuidar da padaria.

Roda, roda vira...

Pelados em Santos
(Dinho)

Mina,
Seus cabelo é "da hora",
Seu corpo é um violão,
Meu docinho de coco,
Tá me deixando louco.

Minha Brasília amarela
Tá de portas abertas,
Pra mode a gente se amar,
Pelados em Santos.

Pois você minha "Pitxula",
Me deixa legalzão,
Não me sinto sozinho,
Você é meu chuchuzinho!
Music is very good! (Oxente ai, ai, ai!)

Mas comigo ela não quer se casar,
Na Brasília amarela com roda gaúcha,
Ela não quer entrar.
Feijão com jabá,
A desgraçada não quer compartilhar.
Mas ela é linda,
Muito mais do que linda,
Very, very beautiful!

Você me deixa doidão!!!
Meu docinho de coco!
Music is very porreta! (Oxente Paraguai!)

Pro Paraguai ela não quis viajar,
Comprei um Reebok e uma calça Fiorucci,
Ela não quer usar.
Eu não sei o que faço
Pra essa mulher eu conquistar.
Por que ela é linda,
Muito mais do que linda,
Very, very beautiful!

Você me deixa doidão!!!
Meu chuchuzinho!
Eu te ai love iuuuu!

 

Chopis Centis
(Dinho/ Júlio Rasec)

Eu "di" um beijo nela
E chamei pra passear.
A gente fomos no shopping,
Pra "mode" a gente lanchar.
Comi uns bicho estranho,
Com um tal de gergelim.
Até que ‘tava gostoso,
Mas eu prefiro aipim.

Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade é um crediário nas Casas Bahia.

Esse tal Chopis Centis é muito legalzinho.
Pra levar a namorada e dar
Uns "rolêzinho".
Quando eu estou no trabalho,
Não vejo a hora de descer dos andaime.
Pra pegar um cinema, ver Schwarzneger
E também o Van Damme.


Jumento Celestino
(Bento Hinoto/ Dinho)

Tava ruim lá na Bahia,
Profissão de bóia-fria,
Trabalhando noite e dia,
Não era isso que eu queria,
Eu vim-me embora pra São Paulo.

Eu vim no lombo dum jumento,
Com pouco conhecimento
Enfrentando chuva e vento,
Dando uns peido fedorento
Até na bunda fez um calo.

Chegando na capital,
Uns puta predião legal,
As "mina" pagando um pau,
Mas meu jumento tava mal
Precisando reformar

Fiz a pintura,
Importei quatro ferradura,
Troquei até dentadura
E pra completar a belezura
Eu instalei um roadstar!

Descendo com o jumento na maior "vula",
Ultrapassei farol vermelho,
Dei de frente com uma mula,
Saí "avuando", parecia um foguete,
Só não estourei meu coco,
Pois tava de capacete!

Me "alevantei", o dono da mula gritando
O povo em volta tudo olhando,
E ninguém pra me socorrer.
Fugi mancando e a multidão se amontoando,
Em coro tudo gritando:
Baiano, ‘cê vai morrer!

Depois desse sofrimento,
A maior desilusão,
Pra aumentar o meu lamento,
Foi se embora meu jumento,
E me deixou com as prestação.

Hoje eu tô arrependido
De ter feito migração,
Volto pra casa fudido
Com um monte de apelido,
E o mais bonito é cabeção!

 

Sabão Crá-crá
(Autor Desconhecido)

Sabão Crá-Crá
Não deixa os cabelos do saco "enrolar"

Sabão Cré-Cré
Não deixa os cabelos do saco de pé

Sabão Cri-Cri
Não deixa os cabelos do saco cair

Sabão Cró-Cró
Não deixa os cabelos do saco dar nó

Sabão Cru-Cru
Não deixa os cabelos do saco
Enrolar com os do cu

 

Uma Arlinda Mulher
(Dinho/ Bento Hinoto)


Te encontrei toda remelenta e estronchada,
Num bar entregue as bebida.
Te cortei os cabelos do sovaco e as unhas do pé
Te chamei de querida
Te ensinei todos os auto-reverse da vida
E o movimento de translação que faz a terra girar
Te falei que era importante competir,
Mas te mato de pancada se você não ganhar.

Você foi agora a coisa mais importante
Que já me aconteceu neste momento, em toda a minha vida
Um paradoxo do pretérito imperfeito,
Complexo com a teoria da relatividade
Num momento crucial, um sábio soube saber
Que o sabiá sabia assobiar
E quem amafagafar os mafagafinhos bom amafagafigador será

Te falei que os pediatra é o doutor
responsável pela saúde dos pé

O "zoísta" cuida dos "zóio" e os oculista
Deus me livre nunca vão mexer no meu

Pois pra mim você é uma besta mitológica
com cabelo pixaim parecida com a Medusa

Eu disse isso pra rimar com a soma dos
quadrados dos catetos é igual a porra da hipotenusa

Você foi...

Eu fundei a Associação Internacional
de Proteção às Borboletas do Afeganistão

Te provei por B mais C que a menina
dos teus "zóio" não tem menstruação

Dar um prato de trigo pra dois tigres e
ver os bicho brigando é legal que só

Pois nos "tira e põe", deixa ficar da vida
serei sempre seu escravo-de-Jó

 

Cabeça de Bagre II
(Dinho/ Bento Hinoto/ Sérgio Reoli/ Samuel Reoli/ Júlio Rasec)


Loucura, insensatez
Estado inevitável
Embalagem de iogurte inviolável

Fome, miséria, incompreensão,
O Brasil é "Treta" Campeão

Quando eu repeti a 5ª série,
Tirava E, D, de vez em quando um C,
Mais de dez minuto se passaram-se,
Cê, cê, cê, cererê cê cê.

A polícia é a justiça de um mundo cão
Mês de Agosto sempre tem vacinação
Na política, o futuro de um país,
Cala a boca e tira o dedo do meu nariz.

Quando eu repeti...

 

Mundo Animal
(Dinho)


Comer tatu é bom
Que pena que dá dor nas costas
Porque o bicho é baixinho
E é por isso que eu prefiro as cabritas
As cabritas têm seios
Que alimentam os seu descendentes
No mundo animal
Existe muita putaria
Por exemplo, os cachorros
Que comem a própria mãe
Sua irmã e suas tias,
Eles ficam grudados,
De quatro se amando
Em plena luz do dia.

Os animal tem uns bicho interessante
Imaginem só como é o sexo dos elefantes
E os camelos que têm as bolas em cima das costas
E as vaquinhas que por onde passam
deixam um rastro de bosta.

As pombas quando "avoam"
Por incrível que pareça
Ficam sobrevoando, com seu cu "amirando"
Em nossas cabeças,
Daí vem a rajada de sua "bazuca anal"
Já tem pomba com mira-a-laser
O tiro sai sempre fatal.

Totalmente beautiful
As baleias no oceano
Nadando com graça
Fugindo da caça
Dos homens-humanos
O homem é corno e cruel
Mata a baleia que não chifra e é fiel.

Robocop gay
(Dinho/ Júlio Rasec)


Um tanto quanto másculo,
com "M" maiúsculo,
Vejam só os meus músculos
Que com amor cultivei.

Minha pistola é de plástico
E em formato cilíndrico
Sempre me chamam de cínico,
Mas o porquê eu não sei.

O meu bumbum era flácido,
Mas esse assunto é tão místico,
Devido ao ato cirúrgico
Hoje eu me transformei

O meu andar é erótico,
Com movimentos atômicos
Sou um amante robótico
Com direito a replay

Um ser humano fantástico
Com poderes titânicos
Foi um moreno simpático
Por quem me apaixonei
E hoje estou tão eufórico
Com mil pedaços biônicos
Ontem eu era católico
Ai, hoje eu sou um gay!!!

Abra a sua mente,
Gay também é gente
Baiano fala oxente
E come vatapá

Você pode ser gótico
Ser punk ou skinhead
Tem gay que é Muhamed
Tentando camuflar
(Allah, meu bom Allah)

Faça bem a barba
Arranque seu bigode
Gaúcho também pode
Não tem que disfarçar

Faça uma plástica
Aí entre na ginástica
Boneca cibernética
Um robocop gay...

 

Bois Don´t Cry
(Dinho)

Ser corno ou não ser
Eis a minha indagação
Sem você vivo sofrendo
Pelos boteco bebendo
Arrumando confusão

Você é muito fogosa,
Tão bonita e carinhosa
Do jeito que eu sempre quis

Minha coisinha gostosa,
Dá aos pobres, é bondosa
Sou corno, mas sou feliz

Soy un hombre conformado,
Escuto a voz do coração
Sou um corno apaixonado,
Sei que já fui chifrado
Mas o que vale é tesão

E na cama quando inflama,
Por outro nome me chama
Mas tem fácil explicação:
O meu nome é Dejair
"Facinho" de confundir
Com João do Caminhão.

Vejam só como é que é
A ingratidão de uma mulher
Ela é o meu tesouro,
Nós fomos feitos um pro outro

Ela é uma vaca
Eu sou um touro.

Débil Mental
(Dinho/ Bento Hinoto/ Sérgio Reoli/ Samuel Reoli/ Júlio Rasec)


Walking in the dark,
Now there’s just some cookies
It’s not for you,
I know it’s not yet.
I just can’t explain,
It melts in my mouth.
Dying to me now is popcorn.

Can’t you understand?

Can’t you understand, boy?
So, shake your head
So, shake your head, sucker!

No more ideas, it’s over!


Sábado de sol
(Pedro/ Filipe/ Rafael)

Sábado de sol, aluguei um caminhão
Pra levar a galera, pra comer feijão
Chegando lá, mas que vergonha
Só tinha maconha
Os maconheiros tava doidão
Querendo o meu feijão

Lá vem o alemão
(Dinho/ Júlio Rasec)



Só de pensar que nós dois éramos dois,
Eu o feijão, você o arroz, temperados
com Sazón
Só de lembrar nós na Kombi no Domingo
Nosso amor era tão lindo, nós descíamos
pro Boqueirão
A Kombi quebrada lá na praia, e você
de mini-saia
Dando bola para um alemão
O alemão de carro conversível,
Eu mexendo nos "fuzível", nem vi quando
você me deixou.

Subiu a serra me deixou no Boqueirão.
Arrombou meu coração depois
desapareceu
Fiquei na merda nas areias do destino
Me tratou como um suíno, cuspiu no
prato que comeu

O amor é uma faca de dois legumes,
A luz anal de um vagalume que ilumina
o meu sofrer
Eu ainda sinto o seu perfume,
Um cheirinho de estrume
Não tá fácil de te esquecer
Toda a vez que eu lembro de você,
Me dá vontade de bater, te espancar, ó meu amor

Só porque ele é lindo, loiro e forte
Tem dinheiro e um Escort
Como Moddess, você me trocou

Subiu a serra...

 

 

VOLTAR