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Repaginado, terninho livra-se de sina do uniforme 

Ele foi inspirado em uniformes militares. Passadas mais de cinco décadas desde sua criação, o terninho já não tem mais a cara de peça-adaptada-do-vestuário-masculino. Hoje ele expira feminilidade em padronagens delicadas e em cortes que valorizam as formas da mulher.

"Sem dúvida é uma peça versátil e prática. Torná-la cada vez mais um artigo de moda, porém, é uma busca recorrente", comenta a consultora de do Senac São Paulo Denise Morais.

Se nos anos 30 - quando a diva do cinema Marlene Dietrich inaugurou a nova moda - os terninhos femininos não eram propriamente femininos, as décadas seguintes trataram de corrijir esse equívoco.

Foi a partir dos anos 60 que eles surgiram como coringa no guarda-roupa da mulher. Tal "milagre" ficou a cargo da estilista Coco Chanel, que tirou o excesso de tecido da peça, a tornando mais sequinha, curtinha e acinturada. A mudança agradou a mulherada, que passou a usá-lo de forma despretensiosa e divertida nos anos 70 (abusando de pantalonas e cintos largos), como uniforme de trabalho nos anos 80 (a ditadura dos "neutros", com cortes mais retos), e democrática nos anos 90 (a década em que o terninho saiu do ambiente de trabalho e chegou ao happy hour).

Agora é a vez dos terninhos "desconjugados". Lição número um: a calça não precisa mais acompanhar a padronagem do blazer, que volta a ser curtinho - na altura do bumbum -, sequinho e com um ou dois botões.

"Por muito tempo existiu um consenso de que terninhos precisavam compor um look combinado. O que se vê agora é a aposta em padronagens diferentes", conta Morais. Esse afrouxamento de regra na cartilha da moda pode evitar até desastres em composições. "Um terninho de tweed é lindo e muito elegante. Mas não fica legal usar calça e blazer com essa mesma padronagem. O look torna-se cansativo e burocrático, quase 'jeca'", aposta ela, que sugere a troca por uma calça com corte de alfaiataria em tonalidade semelhante ou até mesmo um jeans.

Para os terninhos lisos - as cores da vez são os rosés e os vinhos - valem as mesmas regras. E para dar uma graça no look, troque as flores na lapela (sensação do inverno passado) por um broche de pedraria falsa. "Até os botões seguirão essa linha de bijuteria", indica Morais, que elegeu também os tecidos da temporada. "Os terninhos ganharam corpo nessa estação. O veludo cotelê vem com tudo". 

Look de coleção de inverno 2005 de Graça Ottoni

Jayson Brunsdon usa a seriedade do corte com a transparência que expõe a mulher

Cores fortes, cachecol e lenço na cabeça marcaram o desfile

Desfile da coleção primavera/verão 2005 de Donna Karan na Semana de Moda de Nova York

Desfile da coleção primavera/verão 2005 da TNG

Desfile da coleção inverno 2004/2005 de Valentino

A top Linda Evangelista desfila no lançamento da coleção de David Jones na Austrália

Corpete discreto ressalta terninho comportado.

O terninho verde da Simulassão é um trunfo no guarda-roupa.

Desfile da coleção primavera/verão 2004/2005 da TVZ

Desfile da coleção primavera/verão 2004/2005 da Truss

Caroline Ribeiro desfila terninho risca-de-giz da grife.

Coleção primavera/verão 2004/2005 da grife Quessada

Coleção primavera/verão 2004/2005 da grife Lilla Ka

Desfile da coleção outono/inverno de Lorenzo Riva

Ralph Lauren mostra uma roupa que cai bem em qualquer mulher. Para quem vai trabalhar, basta esconder a barriguinha.

Veja dicas para criar um look tipo oncinha correto

As estampas de bichos, principalmente a de oncinha, voltam para colorir o inverno. Mas o excesso e a mistura podem acabar com o visual da mulher. A estilista Monise Torres, da marca de roupa feminina Canal Concept, deu dicas para se montar um look correto.

Conforme a designer, roupas com "animal prints" não estão mais restritas à noite e já podem ver a luz do dia. "Ficam despojadas usadas com jeans e blusas básicas, acompanhados de botas sem salto e de cano alto. Isso não significa que as produções para a noite, com vestidos ou blusas trabalhadas ou até rebordadas, estejam descartadas, mas a nova opção 'dia' é mais moderna", garantiu.

Monise deu sinal vermelho para a mistura de padrões. "Cuidado com o crash de estampas. Misturar diferentes padronagens de bichos dá um resultado over. Não use também casaco e sapato da mesma estampa".

"Para combinar peças com estampa de bicho é interessante escolher roupas de cores neutras, como branco, preto, marrom e bege. Assim, não há chance de errar. Mas para modernizar o visual, experimente combinar as estampas de animais com cores mais vivas como pink, uva, vermelho e ferrugem", sugeriu. 

A modelo gaúcha Fabiana Tambosi

Terninhos básicos e estilosos

A top brasileira Mariana Weickert desfila coleção primavera/verão 2004 de Hamish Morrow na Semana de Moda de Londres

Ternos são uma opção charmosa para sair à noite, mas faça o favor de quebrar a formalidade da peça usando blusas como as da foto. (O look é Black Tie)

Terno cinza com listras verticais alongam a silhueta e "emagrecem"

O conjunto branco imita a modelagem do terno feminino e do tailleur

Colares também são uma ótima opção para se usar com terninhos

Coleção primavera/verão 2004 de Rocco Barocco no Milano Moda Donna

Calça Capri

Brasileiras, fiquem felizes. A calça Capri, preferida entre 9 de 10 mulheres e que por isso mesmo já esta super batida, ganhou nova versão: a Capri de inverno. Ela é mais curta que a tradicional, quase uma bermuda - a maioria delas termina no joelho. Única dificuldade: elas cortam a silhueta ao meio, fazendo com que a perna pareça mais curta do que ela é. Mas tem como resolver o desafio. Acompanhe as dicas. 
Quem tem perna grossa, deve usar com meia escura;
Quem tem perna fina, pode usar com bota de cano médio ou alto, ou ainda com polaina;
Quem é baixo, deve assessorá-la com saltão;
Quem é alto, não precisa ter medo de usá-la com sapatos sem salto. 

Alexander McQueen

André Lima

Boinas e Suspensórios

Os desfiles nacionais das coleções Primavera/Verão 2003 nacionais mostraram o resgate de dois acessórios há muito tempo esquecidos no guarda-roupas masculinos: as boinas e os suspensórios. Uma grande parte dos estilistas que apresentaram suas coleções no SP Fashion Week apostaram no revival destas peças, mas com uma novidade: agora as meninas também podem usar e abusar desses complementos.
As boinas tiveram uma adesão rápida, principalmente entre o público que compareceu aos desfiles do evento paulista. Já os suspensórios são mais difíceis de combinar e não saíram das produções das passarelas. Se a moda vai pegar ainda é cedo para apostarmos, mas que as boinas e suspensórios são acessórios divertidos, são. Para você usá-los sem erro, fique de olho nas dicas abaixo e crie o seu visual. 
Aposte num look elegante, composto por calça de alfaiataria de corte reto branca, camisa branca de algodão e suspensório preto, que pode ser de tecido ou couro. Um colar de pérolas dá um toque clássico e feminino ao visual
As boinas são peças supercharmosas e dão um toque todo especial à produção. Modelos de couro e camurça são mais despojados. Já os modelos de tricô e algodão, criam uma atmosfera de anos 70
Para um passeio descontraído aposte neste visual marinheiro: bermuda branca com bolsos cargo, camiseta branca com listas azuis e suspensórios, de preferência vermelho. Nos pés, use um mocassim vermelho
Um visual todo jeans, superbásico, ganha um toque sensual se complementado com uma boina de couro, por exemplo. Use-a um pouco caída na testa, para dar um charme com estilo de mulher misteriosa. 

O babado continua...

Símbolo de sensualidade e romantismo, ele tem espaço garantido no guarda-roupa

Grandes e exagerados ou pequenos como os "frufrus" das antigas calcinhas de crianças, eles aparecem como ingredientes que quebram até as idéias mais rômanticas de produção de um visual. Fixos ou destacáveis, eles podem cruzar o corpo em decotes que escorregam pelos ombros, podem produzir camadas em saias ou blusas ou apenas sinalizar barras delicadas. 
Saiba usar Escolha o babado
Babados podem engordar, pois fazem volume. Se você está acima do peso, deve optar pelos babados pequenos e delicados em partes do corpo que deseja realçar, e que tirem o olhar das partes que você quer disfarçar.
Quem tem seios pequenos pode tirar proveito deles em decotes estratégicos em blusas e vestidos.
Babados em mais que uma peça na mesma produção podem ficar exagerados. Use o detalhe em apenas uma peça de roupa.
Babado fru-fru - Tiras estreitas de tecidos costuradas e franzidas ao meio. Lembram os babadinhos das antigas calcinhas de crianças. A marca Equílibrio utiliza muitos frufrus na sua coleção de verão.
Babado comum - Tecido cortado reto e franzido no meio ou em uma das pontas.
Volant - Cortado em formato circular
Pregas - Babado feito pregueando o tecido
Cigano - Babado franzido com cabeça, de preferência cortado com tecido enviezado 

Cavalera

Triton

Batas

Depois que elas invadiram as passarelas internacionais de estilistas como Marni e Clements Ribeiro, apareceram em vários editoriais de moda, e já estão em todas as vitrines. Para vocês que são superantenados, compre hoje e use com:

jeans vintage
peças em camurça
calças coloridas
calças de veludo
saias franzidas compridas com botas
cintos largos com franjas 

Andréa Bilinski

Saias estilo Folk

As saias sempre aparecem aos montes nos desfiles, nas ruas e nas vitrines do verão brasileiro. Só que este ano as mulheres puderam inovar. Desde a temporada de outono-inverno, uma nova modelagem entrou em voga. Ao lado das minissaias, das longas e longuetes, um outro modelo, mais amplo e franzido, surgiu para quem não agüentava mais aquela velha saia que, entra ano sai ano, tinha sempre a mesma "cara". 
Novidade nas passarelas
A nova modelagem remete ao estilo folk (do inglês, folclore) de que fazem parte roupas inspiradas em trajes étnicos como as dos índios americanos. Nesse caso, a tendência aparece em franjas, couro desgastado e feltro e em cores que remetem ao passado: bege, ferrugem, conhaque e chocolate. 

Às vezes o folk tende ao hippie. Batas, calças jeans de boca larga, tecidos rústicos, sapatilhas bordadas e sandálias rasteiras de couro artesanal despontam nesse look, sem dispensar a bolsa a tiracolo que completa o visual, fazendo o estilo de não-estou-nem-aí-para-a-moda. (Hum, sei...) 

Em algumas coleções o estilo folclórico vai buscar inspiração no interior, na delicadeza e ingenuidade dos vestidos, saias e corseletes que vestiam as camponesas. E, quando tende aos ares românticos, o cor-de-rosa, as estampas de florzinha e xadrezes miúdos imperam.

Modelagem

Como usar?

Na maioria das vezes, as saias que seguem essa tendência têm um comprimento que chega próximo à canela. De cós baixo, geralmente elas são ajustadas por um elástico ou por um cordão amarrado à cintura. Os tecidos são artesanais ou envelhecidos por meio de técnicas variadas, fluidos e, naturalmente, amarrotados, o que confere às peças um ar bem rústico. E, quase sempre, elas trazem um detalhe na barra: um franzido, um aplique de renda, crochê, laise, babados e "frufrus".

Tomando alguns cuidados, essas peças podem entrar no guarda-roupa de praticamente todas as mulheres. Basta saber dosar as proporções. Como elas são amplas, é melhor combiná-las com um top mais ajustado ao corpo para evitar aquele visual disforme, tipo "saco de batatas". 

Camisetas coloridas, batinhas e corpetes que remetem aos antigos espartilhos, com ilhoses, amarrações e decotes fazem uma ótima combinação. Nos pés, sandálias rasteiras ou de salto anabela e, como as saias são quase sempre de cor clara, dê preferência aos tons naturais do couro. Cinturões compõem o visual.

Saias: Minis e Micros

Elas apareceram aos montes nos desfiles do verão brasileiro e também no calendário internacional. O estilista Ribeiro, que cria com sua esposa a coleção Cacharel, até se desculpou: "Só dava pra ver calcinha no desfile pois os modelos eram curtíssimos e a passarela alta". 
Tudo bem que esses pequeninos pedaços de pano estão de volta, mas é preciso aprender a usá-los.
Silhuetas longilíneas vestem muito melhor uma mini ou microssaia do que as das mulheres de quadril largo e pernas grossas. Mas tomando alguns cuidados, essas peças podem entrar no guarda-roupa de quase de muitas. Basta lembrar que as modelos, Mary Quant e Twiggy, que difundiram o uso da polêmica minissaia na década de 60, apesar de serem magérrimas, eram baixas. 
Sinal vermelho Sinal verde
Sandálias de plataformas e saltões pesados, que deformam a silhueta que deixam as pernas super expostas;
Andar de ônibus é proibido para quem veste micro e minissaia. Imagine o sobe e desce?
Todo cuidado é pouco ao sentar e ao subir escadas;
Evite calcinha transparente. Se por acaso ela deixar a roupa íntima aparecer, que seja pelo menos discreta. Lembra do episódio Luma de Oliveira?
Micro está proibida para quem tem mais de 30 anos e a minissaia deve ser usada com muito cuidado;
Trabalhos formais e primeira entrevista de emprego não combinam com esses comprimentos.
Tenha pés e pernas sempre bem cuidados
Adote as sandálias altas, porém leves, ou rasteiras;
Use lingerie discreta.

 

 

 

 

 

By Triton - Esse look de passarela não deve ser copiado nas ruas ao pé da letra. Ao transportá-lo para seu guarda-roupa, opte por uma sandália mais baixa.

 

By Caio Gobbi - O modelo "saia-cinto" é super jovem, para ser usado em situações bem informais. É para ser usada de um jeito divertido como aparece no desfile. E atenção: pede quadril estreito, pois o modelo sublinha exatamente esta região.

Colete

Por baixo do colete, use blusas mais justas, para que ele fique soltinho e elegante.
Se a barra da blusa que você está usando por baixo ficar aparecendo, atenção: o comprimento ideal é só quatro dedos a mais que o colete.
Para quem tem seios grandes, o melhor é um colete com decote em V, que diminui um pouco o tamanho.
Se você está de mal com a balança, evite os coletes feitos de lã e tecidos muito grossos. Eles dão a impressão de que você está com uns quilinhos extras.
Para que o seu colete seja bem versátil, prefira os modelos com cores fáceis de combinar, como preto, cinza, marrom, vinho ou azul. 

 

 

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By Flávia Dias