Xangô
Sentado nas pedreiras de Xangô eu fiz um juramento até o fim (repete).
Se um dia eu quebrar ajuda meu senhor que role essas pedreiras sobre mim (repete).
Tava sentado na minha tarimba.
Tava rezando para Xangô.
Bateram na porta alguém me chamou.
Bateram na porta meu anjo chegou.
Xangô morreu com a idade.
Morreu escrevendo numa pedra.
Ele escreveu a justiça:
Quem deve paga, quem merece recebe.
Cachoeira das matas virgens, onde mora meu pai Xangô (repete).
Pedra rolou Nanã Boroque.
Pedra rolou saravá pai Xangô.
Saravá pai Xangô o ô, o ô, e ê, e a.
Se ele é filho de fé bate cabeça pra meu pai Xangô (repete).
Pedra rolou Pai Xangô, lá nas pedreiras
Afirma ponto meus nas cachoeiras
Tenho meu corpo fechado, Xangô é meu protetor
Firma ponto meus filhos Pai de cabeça chegou.
Bate tambor mais alto
Que lá das matas se escuta
Eu sou gentil sultão
Lá da matas brutas.
Xangô meu Pai
Quem é da linha de Umbanda não cai
Firma ponto no terreiro, firma ponto meu irmão
Quem é da linha de Umbanda
Tem sempre a pemba na mão.
Xangô é justiceiro, que veio de Aruanda
Baixar neste terreiro, nos filhos de Umbanda
Salve o seu ponto de fé, com o seu babalaô
Veja só como é a justiça de Xangô.
Ele mora nas pedreiras, e veio neste conga
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