Letra para uma valsa romântica
A tarde
agoniza
Ao santo acalanto
Da noturna brisa.
E eu, que também morro,
Morro sem consolo,
Se não vens, Elisa!
Ai nem te
humaniza
O pranto que tanto
Nas faces desliza
Do amante que pede
Suplicantemente
Teu amor, Elisa!
Ri,
desdenha, pisa!
Meu canto, no entanto,
Mais te diviniza,
Mulher diferente,
Tão indiferente,
Desumana Elisa!
Manuel Bandeira
Este poema é uma homenagem para minha "miguinha" Elisa, que eu adoro muito ! = )