Artefatos

       

         Os artefatos foram construídos usando-se as regras do Livro do Mestre.
 
 
        A ESPADA MATA-DRAGÕES: Ninguém sabe ao certo como surgiu esta espada. Estudiosos pesquisam sobre seu passado, mas ninguém sabe o certo. Dizem que a muitos Turnos atrás, antes mesmo a Guerra dos Magos, eclodiu uma guerra entre dragões do Bem e do Mal na Região dos Domínios do Dragão para decidir que ficaria com o território todo. Sabe-se, porém, que cada lado da guerra foi ajudado por diferentes raças: humanos, elfos e anões foram os principais. O mais destemido guerreiro que ajudava o Bem era Gorus Strongarm. Pela seus esforços prestados, ele teve sua espada banhada com uma gota de sangue de cada um dos poderosos dragões que comandavam as forças do Bem. Sabe que entre os dragões haviam Dragões Dourados, de Prata e outros. Tudo isso, junto com o espírito benéfico de Gorus tornaram a espada um poderoso item. Com poucos golpes Gorus derrotava todos os dragões malignos que enfrentava.
        Temendo o poder do artefato, as entidades malignas prepararam uma emboscada para Gorus. Atraíram-no para as ruínas de uma imenso e desabitado castelo. Lá, ele e seu pequeno exército foram surpreendidos por dezenas de dragões Negros, Vermelhos e outros! Gorus viu seus homens caírem um a um, e , percebendo que não teria chance, usou o poder de sua espada para cortar os imensos pilares de pedra que sustentavam a frágil estrutura do castelo, fazendo-o desabar, matando todos os dragões e a si mesmo.
        A guerra acabou dividindo as vastas áreas do Domínios do Dragão meio a meio entre os Dragões do Bem e do Mal. Porém, ninguém sabe até hoje se a espada de Gorus continua nas ruínas daquele castelo ou não.
        Em termos de jogos, a espada de Gorus aparenta ser uma espada +5  especial, que confere 25% de proteção à magia, -2 no CA e +2 nos testes de resistência. Porém, seu verdadeiros poderes aparecerão se usada contra dragões.
        O usuário estranhamente notará que conhece tudo sobre dragões (habitats, formas de ataques, sopros-de-dragão, etc. ) A espada automaticamente detecta qualquer dragão numa extensão de 50m mesmo escondido magicamente ou não (o “esconderijo” do dragão será revelado). Ela pode controlar dragões (igual a poção) 3 vezes/dia (o dragão deve fazer um teste de resistência contra feitiços com uma penalidade de -2 ou ficar a comando do usuário do artefato por 5d6 rodadas). A arma +5 torna-se +10 para jogadas de ataques e dano se usada contra um dragão, além de causar dano triplicado (ou seja, 3d12+10). Um vinte natural mata instantaneamente o dragão. A proteção à magia torna-se 50% se os feitiços forem utilizadas por um dragão. O usuário é completamente imune a todas as formas de sopros desses monstros e o medo que eles causam (nenhum teste de resistência é necessário). Ataques físicos feitos por esses répteis são feitos com penalidades de -4, com danos reduzidos à metade; os testes de resistências  realizados pelo usuário contra habilidades naturais dos dragões são feitos com um bônus de +6. Por fim, dragões que já ouviram falar do artefato o temem (-5 na Moral).
        Apesar de ter sido feito para matar dragões malignos, os longos anos de esquecimento tornaram o poder da arma um pouco descontrolado. O usuário SEMPRE atacará um dragão maligno, possui 50% de chance de atacar involuntariamente um dragão neutro e 25% de chance de atacar um dragão bondoso. Há também 15% de chance de atacar seres similares aos dragões. A tendência do usuário irá tornado-se justa gradualmente (a Tendência de Gorus); por possuir grande poder ele nunca irá querer se desfazer do item e pode quer corrigir (usando até meios violentos) pessoas com inclinações caóticas.
        A única maneira de desfazer o encanto da espada é fazendo com que poderosos dragões dos mesmos tipos que criaram a arma derramem voluntariamente uma gota de seu sangue sobre o artefato, o mesmo processo feito na criação do artefato. Porém, ninguém sabe quais e quantos dragões criaram o artefato; sabem-se apenas que foram os mais poderosos de suas espécies e todos eram justos.