A VIA PARALELA
Autoridade
Para Governar - O Papa
A Sucessão Apostólica
A Eucaristia
O milagre de Lanciano
Os Santos
Intercessão dos Santos
Maria, a Mãe de Deus (e nossa)
Maria na Sagrada Escritura
Maria, o Presente de Jesus para a Humanidade
Sempre Virgem Maria
Maria Está Viva e Cuidando de Nós
Descobertas Sobre o Manto da Virgem de Guadalupe
II - O Nascimento do Protestantismo
Martinho Lutero
Rebeldia e Excomunhão de Lutero
Consequências
Analogia das Desobediências de Adão e Eva x e de Martinho Lutero
Os Prostestantes: Um Povo Errante
E Afastado de Deus
Católicos e Protestantes
A Contradição dos Protestantes Protestando
As Incoerências do "Livre Exame"
A Bíblia Manda Seguir a Tradição
Bob Sungenis – Surprised by Truth
Muitos
têm a impressão, ou aprenderam que o Reino de Deus não é deste mundo e
é-nos
inalcançável porque somos pecadores. Ora, o Reino de Deus já começa aqui, entre
nós, nos
nossos corações quando permitimos que o Senhor Jesus reine em nossas
vidas; está
na Sua Palavra; está na Igreja que Ele nos legou antes de voltar aos
céus, mas
é lá onde vamos encontrar a plenitude desse Reino, o Reino do Céu, com
Deus
Pai, o Seu Filho Jesus, o Espírito Santo e os anjos
e santos.
A
Palavra de Deus nos confirma que o Reino
de Deus já começa aqui na terra e que devemos buscá-lo para receber a
salvação
que Ele nos trouxe.
“Também
eu te digo que tu és Pedro, e
sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno
nunca
prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus e o
que
ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra,
será
desligado nos céus.”(Mt
16,18-19).
Assim
o Senhor Jesus fundou a Sua
única Igreja e profetizou que as portas do inferno nunca prevalecerão
contra
ela porque Ele é o Senhor Deus, que tem o poder e está acima de tudo o
que
existe. Se igrejas, seitas, seja lá o que for surgem clamando serem as
“verdadeiras”, estão indo em desacordo com a Sua Palavra, incorrendo
numa
mentira.
O
Senhor Jesus antes de voltar ao Pai,
preocupou-se em nos deixar amparados e em condições de ir buscar a
salvação que
ele nos deu. Seria uma casa, um lugar onde pudéssemos ir buscar e
alcançar a
santidade que o Pai nos cobrou.
Ele
sabia que, sozinhos, isso nos seria
impossível. Daí a criação de um lugar (o Reino) com uma pessoa
escolhida por
Ele para Lhe representar e nos guiar (Pedro, o primeiro papa), onde
pudéssemos
caminhar em comunidade, amparando-nos uns nos outros, e fortalecidos
com a Sua
Palavra, com o Seu Corpo e com o Seu Sangue.
O
Senhor Jesus não organizou o seu
Reino como o fazem os Estados com os seus poderes constituídos, com
suas leis,
decretos, etc., mas Ele dotou-o com tudo o que se faria necessário para
tal,
naquele primeiro momento, com a Sua Palavra, os Seus ensinamentos e,
principalmente, deixou o Espírito Santo para inspirar os seus
escolhidos a
dirigi-lo conforme a Sua vontade. O Senhor Jesus é quem reina, é Ele o
Rei.
Caberia a eles darem forma a essas “diretrizes”
para que, à Luz do
Espírito Santo, elas se adaptassem e se tornassem a essência, a
verdadeira
doutrina cristã.
Hoje o Reino de Deus é constituído, também, de um
Estado (uma
nação, o Vaticano) cujo chefe é o Papa, o chefe da Igreja Una, Santa,
Católica,
Apostólica, Romana, desde que o Senhor Jesus Cristo a fundou.
Então, discorramos sobre os principais aspectos
desse Reino.
AUTORIDADE
PARA GOVERNAR – O Papa
O
Senhor Jesus outorgou a autoridade,
a missão de cuidar, de comandar a Sua Igreja, a Pedro, o primeiro papa:
“toma
as chaves do Reino dos Céus, Pedro. Tudo o que ligares na terra, será
ligado
nos Céus...” Jesus deu a Pedro o comando incontestável de
Sua Igreja. Ele
foi bem claro nessa hora e, para reforçar, depois ainda fez mais 3
referências
a Pedro:
1)
“Bem aventurado és tu, Simão, filho
de Jonas, porque não foi a carne ou o sangue que te revelaram isso, e
sim o meu
Pai que está nos céus”;
2)
“Tu és Pedro...” e
3)
“ Eu te darei as chaves do Reino dos
Céus...” (Mat 16, 17-19).
O Papa é o sucessor direto de S. Pedro, primeiro
Bispo de Roma.
De acordo com as Sagradas Escrituras Pedro foi
designado chefe
visível da Igreja, com a investidura perpétua dada aos apóstolos, para
serem os
enviados de Cristo:
“Toda
a autoridade sobre o céu e
sobre a terra me foi entregue. Ide, portanto, e fazei que todas as
nações se
tornem meus discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do
Espírito
Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu
estou
convosco até a consumação dos séculos!”(Mt
28, 18-20).
Daí está claro que o Senhor Jesus tem
todo o poder e transmite este poder aos apóstolos até “a
consumação dos
séculos”.
Então, se foi até a consumação dos séculos, este
poder se
transmitirá sucessivamente, uma vez que os apóstolos eram mortais. O
poder foi
dado a uma autoridade estabelecida sobrevivendo, assim, nos seus
sucessores.
Isto é uma prova evidente que o bispo de Roma, ou seja, o Papa é o
sucessor de Pedro.
A sucessão também é observada nos
primeiros cristãos, que nomeavam
diáconos e bispos, transmitindo-lhes as obrigações de seus
antecessores.
Dessa forma, cumpre-se o que manda a
Bíblia: "Um só
senhor, uma só fé, um só batismo" (Ef. 4,5)
“...
Em verdade, em verdade, vos
digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu
sangue,
não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
tem vida
eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois minha carne é
verdadeiramente
uma comida e o meu sangue é verdadeiramente uma bebida. Quem come a
minha carne
e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele.” (Jo 6,
53-56)
Nesta
passagem Jesus estava em Cafarnaum ao
falar que nos daria o Seu Corpo e Sangue como alimento de vida eterna.
Depois, na última ceia, Jesus instituiu
solenemente a Eucaristia: “Enquanto
comia, Jesus tomou um pão e, tendo-o abençoado, partiu-o e,
distribuindo-o aos
discípulos, disse: ‘Tomai e comei, isto é o meu corpo’. Depois, tomou
um cálice
e, dando graças, deu-lho dizendo: ‘Bebei dele todos, pois isto é o meu
sangue,
o sangue da Aliança, que é derramado por muitos para remissão dos
pecados. Eu
vos digo: desde agora não beberei deste fruto da videira até aquele dia
em que
convosco beberei o vinho novo no Reino do meu Pai’.”
Isto é uma certeza da presença de Jesus na
Eucaristia, porque a
Bíblia é a palavra de Deus. Jesus não falou metaforicamente quando
disse isto
é o Meu Corpo ou disse a menos que comais minha
carne e bebais meu sangue
não tereis vida em vós. Ele disse solenemente “Em verdade,
em verdade, Eu
lhes asseguro... minha carne é verdadeiramente uma comida e meu sangue
é
verdadeiramente uma bebida”.
Mais na frente (Jo 6,66) vamos ver que muitos
discípulos voltaram
aos seus caminhos de antes e não mais andaram com Jesus, o abandonaram.
Mas
Jesus não disse: Ei Vocês! Voltem aqui, vocês não Me entenderam bem!
Não pensem
que Eu queria dizer que vocês terão mesmo que comer minha carne e etc.
Não.
Jesus deixou-os ir e perguntou aos doze: “Não quereis também vós partir?”
(vers 67).
E Pedro respondeu: (Mt 26,26-29).“Senhor,
a quem iremos? Tens
palavra de vida eterna e nós cremos e reconhecemos que Tu és o Santo de
Deus.”
(vers 68).
Na história da Igreja muitos milagres aconteceram
ora por
incredulidade do celebrante ou mesmo para testemunhar ao Seu povo que
ali, na
Hóstia Consagrada, está o Seu Corpo.
Para ilustrar, vamos apresentar este fato para
aqueles que ainda
não o conhecem:
Deus,
o Pai, nos chama à santidade: “Pois eu sou o Senhor, vosso
Deus. Vós vos
santificareis e sereis santos, porque eu sou Santo” (Lev 11,
44s).
Jesus
disse: “Quanto aos mortos que hão de ressurgir, não lestes no
livro de
Moisés, no trecho sobre a sarça, como Deus lhe disse: ‘Eu sou o Deus de
Abraão,
o Deus de Isaac e o Deus de Jacó?’ Ora, Ele não é Deus de mortos, mas
sim de
vivos...” (Mc 12, 26-27)
Os
santos foram pessoas que tiveram uma vida terrena como nós, mas
mereceram a
santidade por algo de extraordinário que fizeram. Eles são exemplos que
a
Igreja usa para o fortalecimento da nossa fé em nossa comunidade; são
nossos
intercessores junto a Deus, porque eles têm um lugar reservado junto ao
Pai,
como prometido àqueles que o merecerem.
Um dia, um santo, São
Simeão, o Novo Teólogo, teve uma
experiência mística de Deus tão forte que exclamou para si: «Se o
paraíso não
for mais que isso, já me basta!». Mas a voz de Cristo lhe disse: «És
bem
mesquinho se te contentas com isso. O gozo que experimentaste em
comparação com
o do paraíso é como um céu pintado no papel com relação ao verdadeiro
céu».
São Paulo, em sua carta aos Coríntios (cap. 12), nos diz:
“Com efeito, o corpo é um e, não obstante, tem muitos membros, mas
todos os membros do corpo, apesar de serem muitos, formam um só corpo.
Assim
também acontece com Cristo. Pois fomos todos batizados num só Espírito
para ser
um só corpo, judeus e gregos, escravos e livres, e todos bebemos de um
só
Espírito.” (I Cor 12, 12-13).
“Se um membro sofre, todos os membros compartilham o seu
sofrimento; se um membro é honrado, todos os membros compartilham a sua
alegria. Ora, vós sois o corpo de Cristo e sois os seus membros, cada
um por
sua parte.” (I Cor 12, 26-27)
Destes versículos concluímos que nós, cristãos, somos
levados a nos ajudar e a nos amarmos uns aos outros como membros de uma
família
e a ver a sua independência como membros de um simples corpo.
Também, que não cessamos de ser membros do Corpo de Cristo
com a
morte.
“Mas vós vos
aproximastes do monte Sião e da
Cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e de milhões de anjos
reunidos em
festa, e da assembléia dos primogênitos cujos nomes estão inscritos nos
céus, e
de Deus, o Jesus, mediador de uma nova aliança, e do sangue da aspersão
mais
eloqüente que o de Abel.”(Heb 12, 22-24).
“Ao receber o livro, os quatro
Seres vivos o os vinte e quatro Anciãos
prostraram-se diante do Cordeiro, cada um com uma cítara e taças de
ouro cheias
de incenso, que são as orações dos santos, cantando um cântico novo:
‘Digno és
tu de receber o livro e de abrir seus selos, pois foste imolado e, por
teu
sangue, resgataste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e
nação. Deles
fizeste, para nosso Deus, uma Realeza e Sacerdotes; e eles reinarão
sobre a
terra’.” (Apo 5, 8-10)
Aqui a bíblia nos mostra santos nos céus
intercedendo com
Deus por nós e Deus respondendo suas preces.
O Pe. Raniero Cantalamessa, ofmcap, escreveu o seguinte
comentários acerca dos santos:
“Os
santos, isto é, os salvos, não são apenas os que o calendário ou o
santoral
enumeram. Existem os ‘santos desconhecidos’: que arriscaram suas vidas
pelos
irmãos, os mártires da justiça e da liberdade, ou do dever, os ‘santos
leigos’,
como alguém os chamou. Sem saber, também suas vestes foram lavadas no
sangue do
Cordeiro, se viveram segundo a consciência e lhes importou o bem dos
irmãos.
O que os santos fazem no paraíso? Os salvos adoram, deixam suas coroas ante o trono, exclamando: “Louvor, honra, bênção, ação de graças...”. Realiza-se neles a verdadeira vocação humana, que é a de ser ‘louvor da glória de Deus’ (Ef 1, 14).
Seu coro é guiado por Maria, que no céu continua
seu canto de
louvor: ‘Minha alma proclama a grandeza do Senhor’. É neste louvor que
os
santos encontram sua bem-aventurança e seu gozo: ‘Meu espírito se
alegra em
Deus’. O homem é aquilo que ama e aquilo que admira. Amando e louvando
a Deus,
ele se une Deus, participa de sua glória e de sua própria felicidade.”
Portanto, não são os católicos que elegeram os
santos
intercessores, nem há erro em lhes pedir sua intercessão. A própria
escritura é
que nos mostra a importância que eles têm na vida da Igreja: eles são
parte seu
corpo para adorar a Deus e para nos ajudar em nossa caminhada ao Pai.
MARIA, A MÃE DE JESUS (e nossa)
“Minha
alma engrandece o Senhor e meu espírito exulta em Deus, meu Salvador,
porque olhou para a humilhação de sua serva. Sim! Doravante as gerações
todas
me chamarão de bem-aventurada, pois o Todo-poderoso fez grandes coisas
em meu
favor. Seu nome é santo”. (Luc 1,46-48).
MARIA,
O PRESENTE DE JESUS PARA A HUMANIDADE
“Jesus, então, vendo Sua mãe
e, perto dela, o
discípulo a quem amava, disse
à sua mãe: ‘Mulher, eis o Teu Filho! Depois disse ao discípulo: Eis a
tua Mãe!’. E a partir dessa hora, o discípulo a recebeu em casa.”
(Jo 19, 26-27).
Antes
de morrer Jesus fez da Sua Mãe também a nossa mãe. A nossa Mãe do Céu,
como nós
católicos costumamos chamar.
Para reforçar mais esta
condição, em Gen 3,15, está escrito: “Porei
hostilidade entre ti e a mulher, entre tua linhagem e a dela. Ela te
esmagará a
cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”.
Isto
quer dizer que a linhagem (Jesus) da mulher esmagará a cabeça da
serpente. A
mulher é a Virgem Maria e nós os seus filhos na fé, tal qual Jesus
proclamou ao
discípulo João “eis aí tua mãe”, a exemplo dos
povos de Israel que são
filhos de Abraão.
Maria é nossa mãe sim, uma mãe terna,
zelosa pelos seus filhos e
que sofre com o pecado da humanidade. Uma mãe que está sempre nos
orientando
por meio de mensagens em aparições, tentando-nos fazer seguir o caminho
que nos
leva a Seu Filho.
MARIA ESTÁ VIVA E CUIDANDO DE NÓS
A Igreja Católica prova o que
diz através dos milagres
que acontecem.
Uma das muitas provas da presença de Nossa Senhora
em nosso meio
vai aqui descrito: a história de sua aparição em Guadalupe, no
México.
DESCOBERTAS SOBRE O MANTO DA VIRGEM DE GUADALUPE
1. Estudos oftalmológicos realizados nos olhos da imagem de Maria detectaram que, ao aproximar luz, a retina se contrai e ao afastá-la, ela se dilata, exatamente como ocorre em um olho vivo;
2. A temperatura da fibra de “maguey”, no qual foi confeccionado o ponche que usou Juan Diego, se mantém constante em 36,6° C, a mesma de um corpo humano vivo;
3. Um dos médicos que analizou o ponche colocou seu estetoscópio embaixo do cinto que Maria possui e escutou pulsações, que se repetiam em rítmos 115 vezes por minuto, igual a um bebê no ventre materno;
4. Não se descobriu nenhum vestígio de pintura no tecido. Na realidade, a uma distância de 10 centímetros da imagem, só se vê o tecido de “maguey” crú: as cores desaparecem. Estudos científicos não conseguem descobrir a origem da coloração que forma a imagem, nem a forma que a mesma foi pintada. Não se detectou vestígios de pinceladas nem outra técnica de pintura conhecida. Os cientistas da NASA confirmaram que o material que dá origem às cores não pertence a nenhum dos elementos conhecidos na terra;
5. Foi passado um raio lazer no sentido lateral sobre o tecido e descobriu-se que a coloração da mesma não está nem na frente e nem no verso, e sim, que as cores flutuam a uma distância de três décimos de milímetro sobre o tecido, sem tocá-lo;
6. A fibra de “maguey” que constitui o tecido da imagem, não dura mais que 20 ou 30 anos. Há varios séculos se pintou uma réplica da imagem em um tecido de fibra de “maguey” idêntica e a mesma se desintegrou depois de varias décadas, enquanto que, há quase 500 anos do milagre, a imagem de Maria continua tão firme como no primeiro dia. A ciência não consegue explicar porque a tela não se desintegrou;
7. No ano de 1791, derrubou-se, acidentalmente, ácido muriático no lado superior direito do tecido. Num intervalo de 30 dias, sem tratamento algum, o tecido afetado se reconstituiu milagrosamente;
8. As estrelas visíveis no Manto de Maria refletem a exata configuração e a posição em que se apresentava o céu do México, no dia em que aconteceu o milagre. Desta maneira, ficam identificadas, na sua totalidade e no seu lugar, um pouco comprimidas, as 46 estrelas mais brilhantes que rodeiam o horizonte do Vale do México.
9. No início do século XX, um homem escondeu uma bomba de alto poder entre um arranjo floral e o colocou aos pés do manto. A explosão destruiu tudo ao redor, menos o manto, que permaneceu intacto;
10. A ciência descobriu que os olhos de Maria possuem os três efeitos de refração da imagem de um olho humano;
11. Nos olhos de Maria (de apenas 7 e 8 mm) se descobriram minúsculas imagens humanas, que nenhum artista poderia pintar. São duas cenas e elas se repetem em ambos os olhos.
A imagem do bispo Zumárraga nos olhos de Maria foi
aumentada com
tecnologia digital, revelando que nos seus olhos está retratada a
imagem do
índio Juan Diego abrindo seu ponche frente ao bispo. O tamanho desta
imagem é
uma quarta parte de um milésimo de milímetro.
Para
finalizar, mais 3 fatores surpreendentes:
1.
"Guadalupe" significa no idioma indígena: “amassa a cabeça da
serpente". É o que está em Genesis 3,15: …“Ela (a mulher) te esmagará a
cabeça (da serpente)…” é Maria, Vencedora do Mal.
2.
A imagem é uma pintura tal qual detalha Apocalipse 12: “Apareceu no céu
um
grande sinal: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os seus
pés…".
3.
A Virgem tem um cinto no ventre: está “grávida" para indicar que Deus
queria que Jesus nascesse na América, no coração de cada americano.
“Exaltarei
ao Senhor toda minha vida, cantarei ao meu Deus enquanto exista.” (Sal
146,2).
II – O NASCIMENTO DO PROTESTANTISMO
Filho de família humilde, Martinho
Lutero nasceu em Eilesben em 1483. A morte de dois companheiros o
impressionou
de tal maneira que, repentinamente, abandonou o curso de direito e
ingressou no
Convento Agostiniano de Erfurt. Logo depois foi nomeado professor da
Universidade de Wittenberg. Uma viagem a Roma parece ter exercido
grande
influência em suas idéias já distanciadas da ortodoxia católica. Seu
rompimento
com a Igreja foi provocado diretamente pelo fato de Tetzel, um monge
dominicano
haver, em nome do Papa, percorrido algumas regiões alemãs reunindo
fundos para
a reparação da Igreja de São Pedro. A Lutero tal fato pareceu como uma
venda de
indulgências. A princípio as discussões entre ambos parecia apenas uma
contenda
entre frades, mas o rumo de franca rebelião dado por Lutero ao pregar
suas
teses na porta da igreja local, levou o Papa Leão X a interferir junto
à ordem
dos agostinianos para que o frade rebelde se retratasse, o que não se
deu.
REBELDIA E EXCOMUNHÃO DE LUTERO
Em 1520, as idéias de Lutero foram
condenadas numa bula promulgada por Leão X, e lhe foi dado o prazo de
60 dias
para se retratar, sob pena de heresia. Lutero queimou publicamente a
bula
papal. Carlos V, soberano do Sacro Império Romano Germânico, a quem
preocupava
o movimento iniciado pelo rebelde, intimou-o a comparecer à Dieta de
Worms.
Nela, Lutero reafirmou suas idéias e, garantido por um salvo-conduto,
refugiou-se num castelo de seu amigo Frederico III, da Saxônia.
Lutero havia desencadeado uma onda de
descontentamento e de revolta social. Em 1522 rebentava uma tremenda
rebelião
da pequena nobreza, abafada pelos exércitos da alta nobreza com o apoio
da
Igreja. Logo em seguida, em 1524, um levante de classes inferiores
estourou no
sul da Alemanha, com reivindicações de liberdade e igualdade social,
que acabou
dominada pelos nobres, prestigiados pelo próprio Lutero que os apoiou
na repressão
da rebelião campesina, na qual era nítida a influência dos anabistas.
Estes
constituíam o grupo protestante mais radical de seu tempo. Recomendavam
aos
cristãos a divisão dos bens e recusavam a prestação de serviço militar.
Nessa
altura dos acontecimentos, os protestantes já constituíam uma força
político-religiosa na Alemanha e, parte da nobreza, havia se apoderado
dos bens
do clero católico.
Reuniu-se a Dieta de Spira (1526-1529),
para resolver as grandes divergências existentes entre católicos e
reformistas.
Pediram os católicos que não fosse abolida a missa nos lugares onde
ainda era
celebrada e que fosse proibida a pregação doutrinária dos reformistas,
nos
lugares onde ainda não haviam dominado. Os luteranos protestaram contra
estes
pedidos, donde lhes veio o nome de "protestantes", pelo qual ainda
hoje são conhecidos.
Tal movimento expandiu-se pela
Europa. Na Suécia e Dinamarca o protestantismo tornou-se religião
oficial. Na
Suécia, sua implantação foi política, pois o rei Gustavo Wasa,
desejando anular
a autoridade dos bispos, recuperou os domínios que haviam sido legados
à Igreja
Católica, fazendo profissão de fé luterana e procurando-a introduzir em
todo o
reino. Na Dinamarca, Frederico I declarou-se abertamente protestante e,
mais
tarde, seu filho Cristiano III aboliu a hierarquia católica e
confiscou-lhe os
bens. Na Suíça a reforma foi introduzida por Ulrich Zwinglio que,
persuasivo,
atraiu tão grande número de adeptos a ponto de, em 1529, provocar uma
guerra
civil-religiosa, na qual morreu. Enquanto a Suíça se debatia entre os
dois
grandes partidos políticos, chega a Genebra João Calvino, que sofrera
profunda
influência dos discípulos de Lutero. Definiu elementos básicos de sua
teologia
em suas Instituições da Religião Cristã. Alastrou-se o calvinismo pela
Holanda
e França, tendo também se infiltrado nos reformistas da Inglaterra
(puritanos)
e da Irlanda (presbiterianos).
Na Inglaterra, a revolução protestante teve
como causa, entre outras, o casamento de Henrique VIII com Ana Bolena.
O
Soberano inglês era casado com Catarina de Aragão, mas apaixonara-se
por Ana
Bolena e pedira ao Papa Clemente VII a anulação de seu casamento,
usando como
pretexto a suposta existência de parentesco com a própria esposa. Não
tendo
conseguido o intento, Henrique VIII convocou uma assembléia do clero
que o
reconheceu como chefe da igreja anglicana, conseguindo, junto ao
Parlamento
abolição dos pagamentos de rendas ao Papa e proclamou a igreja
anglicana como
órgão oficial sob autoridade exclusiva do rei.
ANALOGIA DAS DESOBEDIÊNCIAS DE ADÃO E EVA X E DE MARTINHO
LUTERO
Eu vejo essa rebelião fazendo uma analogia (minha, pessoal) com outro fato ocorrido na história da humanidade: no início, Satanás usou a serpente para levar Eva e Adão ao pecado da desobediência, afastando-nos da graça de Deus.
Na Reforma Protestante Satanás usou Martinho
Lutero para fazer a
mesma coisa: afastar o povo de Deus pelo pecado da desobediência.
Outra coisa: quem é o inimigo número 1 de Satanás?
Nossa Senhora.
Portanto, como se justifica o ódio que os protestantes sentem por ela?
Só algo
sobrenatural a fazê-los rejeitarem a Mãe de Jesus como eles o
fazem.
-
Mas os protestantes não estão afastados de Deus porque O seguem, porque
lêem a
Palavra, porque têm Jesus como Salvador, porque seguem exclusivamente a
Bíblia,
etc., alguém dirá, por certo.
Muito
bem! Os protestantes fazem tudo isso, mas estão afastados dos
Sacramentos.
Martinho Lutero começou a caminhar por sua conta com as suas ideologias
e com
seus seguidores, mas não levou consigo os Sacramentos da Igreja
Católica. Eles
estão sem a essência do cristianismo: a EUCARISTIA.
OS PROTESTANTES: UM POVO ERRANTE
Lutero não dividiu a Igreja Católica
que permanece Una e Santa até hoje, ao contrário da sua criação: sua
comunidade
se dividiu em milhares (e continua), todas elas sem cabeça.
Eles estão caminhando para Deus por um
caminho errado, uma via
paralela que, por certo, não levará a lugar nenhum.
É um caminho de rebelião, de protesto à
Igreja Católica, um
caminho onde não há santos, não há uma Mãe para cuidar deles, não há um
representante de Deus para guiar o seu rebanho.
Não é incomum para “igrejas”
protestantes se dividirem duas ou
três vezes numa geração. Muitas delas surgem quando um grupo de pessoas
apóia
uma proeminente figura que apresenta uma “brilhante” interpretação da
Bíblia.
Imbuídos com esse fervor, eles deixam
sua ex-igreja com aquela
“verdade bíblica” para formarem uma nova e supostamente melhor
igreja.
Mas logo esse entusiasmo inicial se desvanece, as doutrinas começam a
mudar e
uma vez mais as pessoas caem, indo algumas delas começar uma nova
seita. Este
cenário aconteceu milhares de vezes no pouco tempo de existência do
Protestantismo. Esta síndrome de fragmentação é o trágico legado de
confusão e
desunião da Reforma.
Cada um é o próprio intérprete da
Bíblia e, por isso, se julga o
único que tem a verdadeira iluminação ‘direta’ do Espírito Santo sem
intermediários, quer dizer, sem a Igreja.
Podemos imaginar como Jesus agiu com
essa rebelião protestante
contra a Sua Igreja: se Ele tivesse agido como Deus agiu na rebelião de
Coré,
Datã e Abiram (Num 16), poderia ter exterminado Lutero e seus
seguidores
na mesma hora.
Mas Ele preferiu dizer: “Vocês
querem uma igreja diferente? Eu
lhes darei uma igreja diferente. Eu lhes darei tantas igrejas que vocês
não
poderão contá-las.”
Não foi exatamente isso o que
aconteceu? O Senhor deu aos
protestantes o que eles queriam e muito mais. Deu-lhes uma enorme e
contínua
linha de protestantes: protestantes protestando contra a Igreja
Católica e
protestantes protestando contra os próprios protestantes, ou seja: uma
praga de
protestantes que se espalharam por milhares de denominações, como
chamam,
protestando.
O tempo mesmo mostrou que o
protestantismo não está nos planos de
Deus para Sua Igreja.
Um relato de um ex-protestante, agora
católico:
“Eu
encontrei o triste legado da divisão deixado pelos reformadores
protestantes.
Em cada denominação que eu visitei, encontrei diferentes doutrinas que
clamavam
ser a certa. Sendo verdade o nome ‘Protestante’, eu deixava uma
denominação
após outra, por discordâncias na doutrina. Na minha presunção, cada vez
que eu
ia para outra doutrina e achava que não era “bíblica”, eu me mudava
para outra
denominação.”
Bob
Sungenis –
Surprised by Truth
A CONTRADIÇÃO DOS PROTESTANTES PROTESTANDO
Apenas a Bíblia
A Bíblia, só a bíblia... é o grito dos
filhos de Lutero.
Onde, porventura, encontram eles na
Bíblia esta passagem: "só
a bíblia"?
Como eles podem defender "só a bíblia"
se essa afirmação
não consta na Bíblia?
E como fica frase de S. Pedro: "Assim
vos escreveu também
o nosso caríssimo irmão Paulo, segundo a sabedoria que lhe foi dada,
falando-vos dessas oisas, como faz também em todas as suas
cartas. Nelas há,
porém, alguma coisa difícil de compreender, que as pessoas pouco
instruídas ou
pouco firmes deturpam, como fazem também com as outras escrituras, para
sua
própria ruína" (2Pd 3, 15-16). Se só a Bíblia, como pode ela
levar ao
engano?
AS
INCOERÊNCIAS DO “LIVRE EXAME”
Aqui
aparecem outras contradições
aberrantes:
Segundo a tese protestante, cada um com a
sua Bíblia não precisa de explicação de ninguém, ele mesmo pode e deve
interpretá-la segundo a "iluminação" ou "inspiração" do
espírito santo. Ora, e para que servem os seus pastores, oradores,
debatedores,
etc.?
E como fica o "exame" católico?
Por que não vale? Todos têm liberdade, menos os católicos? No fundo,
cada um
dos 'intérpretes' se julga juiz da "Bíblia".
E como é possível o mesmo 'espírito santo'
interpretar de forma diferente o mesmo texto em cada denominação
protestante?
Mas que contradição absurda! Ou Deus é contraditório, ou o "livre
exame" leva ao erro!
A BÍBLIA MANDA SEGUIR A TRADIÇÃO
"Em nome de Nosso Senhor,
Jesus
Cristo, mandamos que vos afasteis de todo irmão que se entrega à
preguiça e não
segue a tradição que de nós recebestes." (2 Tm 3,6).
“Tu,
pois, meu filho, sê forte na graça
de Cristo, e o que de mim ouviste perante muita testemunha confia-o a
homens
fiéis capazes de ensinar a outros." (2 Tm. 1-2). Eis aqui a
tradição
oral.
Nem tudo está na Bíblia:
"Há ainda muitas coisas feitas por
Jesus, as quais, se se escrevessem uma por uma, creio que este mundo
não
poderia conter os livros que se deveriam escrever." (Jo
21,25).
S. Paulo: "Irmãos, ficai
firmes e conservai as tradições que
aprendestes, quer por palavra, quer por escrita nossa." (2
Tess 2,15).
E como ficam os protestantes sem a
tradição e sem a Igreja? O Antigo Testamento prescreve uma série de
normas que
não foram abolidas pela Bíblia, mas pela Igreja. Como fica a
observância dessas
normas se só a Bíblia é fonte de revelação?
Exemplos: “Não acender fogo (para
cozinhar) em nenhuma moradia no sábado.” (Ex. 35,3).
Não semear diferentes espécies no mesmo campo
(Lev. 19,19).
Não semear e colher nada, nos campos e na
vinha, no ano sabático (Ex. 23, 10-11) e (Lev. 25 3-5). Não comer os
frutos das
árvores nos primeiros três anos (Lev 19, 23-25).
Só a Bíblia, dizem os protestantes,
tudo deve apoiar-se sobre a Bíblia! Mas por que então Cristo não deu
esta
Bíblia? Por que ele não disse aos apóstolos: “Sentai-vos e
escrevei o que
vos dito, ou, então, viajai e distribui bíblias; em
vez de: 'ide
e pregai - quem vos ouve, ouve a mim." (Lc 10, 16).
E os apóstolos foram fiéis à sua missão;
poucos escreveram, e escreveram pouco; mas todos pregaram, e pregaram
muito.
Se basta a Bíblia, para que servem os
pastores protestantes? Por que estas casas de culto... desde que há uma
Bíblia
em casa?
Ora, o que convém conhecer é menos a letra
que o Espírito. A observação é de S. Paulo: "A letra mata,
mas o
Espírito vivifica" (2 Cor 3, 6). Deus fez o sacerdote
"ministro
do Espírito e não da letra" (2 Cor 3, 6).
A Bíblia do Antigo Testamento existia
no tempo de Jesus Cristo; entretanto, Ele nunca recomendou aos seus
apóstolos a
leitura da Bíblia; nem que adquirissem uma Bíblia, mas recomendou que
escutassem àqueles que lhes explicavam a Bíblia, de modo autêntico,
fossem eles
até homens perversos e viciados, desde que constituem a autoridade
legítima: "Sobre
a cadeira de Moisés se assentaram os escribas e os fariseus; observai,
pois, e
fazei tudo o que eles vos disserem; mas não imiteis as suas ações."
(Mt 23, 2).
Fica claro que Jesus não recomenda
"ler a Bíblia", mas praticá-la, conforme as explicações dos chefes
capazes de interpretá-la.
Portanto, esta é mais uma “teoria” sem
fundamento dos protestantes, refutado pela própria Bíblia.
Para
complementar sugiro a leitura do
site www.cot.org.br,
esperando que este trabalho sirva
para dirimir as dúvidas e abrir as mentes daqueles que ainda não
perceberam
esta verdade.
Firmino Augusto
A
Bíblia de
Jerusalém – Sociedade Bíblica Católica Internacional e Paulus
ISBN 853490291-7
Surprised by Truth – Basilica Press ISBN 0964261081 USA
Frente Universitária Lepanto – www.lepanto.com
Página Oriente - www.paginaoriente.com