O mito do uso dos andadores. Afinal: deve-se ou não indicar os andadores? Quebrando mitos e lendas sobre esse produto supervalorizado por pais e lojas.

É estimado que pelo menos metade das crianças entre 5 e 15 meses usam andadores. São vendidos por ano mais de três milhões.

Os pais gostam por manterem suas crianças entretidas por horas. Entretanto eles são uma das invenções mais perigosas feitas para as crianças, causadores de muitas lesões.

Além de entretenimento, pais acreditam que esse brinquedo promove a marcha e exercício, porém um terço dos pais justificaram seu uso por sentirem que suas crianças estão mais seguras. Infelizmente nenhuma dessas alegações é verdadeira. Alguns estudos sobre como o uso de andadores afeta o desenvolvimento têm mostrado que eles não interferem no tempo do processo de aprendizado da marcha. Na verdade, a maioria dos estudos mostram que existe um efeito de atraso em algumas semanas porque bebês que usam andadores tendem a ter um andar anormal apesar disso ser transitório.

Cerca de um quarto das lesões com andadores, nos EUA, envolvem a cabeça, incluindo fraturas.

Esses aparelhos permitem à criança que normalmente não é muito móvel a se tornar muito eficiente quanto ao percorrer os espaços. Mas em função disso, outras lesões frequentes são: compressão de dedos, queimaduras e acidentes com envenenamento por permitirem que a criança consiga chegar a áreas perigosas rapidamente.

Se mesmo assim se achar que o andador é uma boa indicação, o recomendado é que ele deve ter dois importantes aspectos: ser muito largo para que impeça o acesso pelas portas e um mecanismo que permita apenas um passo por vez, lentamente, como um ante - derrapante.

Aponta-se ainda que os pais que pretendem comprar andadores vão empregar melhor seu dinheiro em jogos e outras alternativas para e manter a criança no mesmo lugar exercitar seus grupos musculares.

por Robert Steele, MD., em http://www.parentsplace.com/babies/physical/gen/0,8728,10150,00.html