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Introdução |
Fazendo fronteira com nada menos
do que oito estados, sendo ao norte, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, e Piauí, a oeste,
Goiás e Tocantins, e ao sul com Minas Gerais e Espírito Santo, o Estado da Bahia possui
415 municípios onde hoje vivem mais de 12.275.000 pessoas.
Relevo
Com 561.026 Km2 situados na fachada
atlântica do Brasil, o relevo do estado caracteriza-se pela presença de planícies,
planaltos, e depressões. Marcado pelas altitudes não muito elevadas, o ponto mais alto
da Bahia é representado pelo pico das Almas, situado na serra do Espinhaço, com
aproximadamente 1850 metros.
As chapadas e chapadões presentes no relevo do estado mostram que a erosão trabalhou
buscando as formas tabulares. |
Os planaltos ocupam quase todo o
território, apresentando uma série de patamares, por onde cruzam rios vindos da Chapada
Diamantina, da a serra do Espinhaço, que nasce no centro do Estado de Minas Gerais, indo
até o norte do estado, e a própria Chapada Diamantina, de formato tabular, marcando os
limites a norte e a leste da Bahia. O planalto semi-árido, presente no sertão
nordestino, caracteriza-se por baixas altitudes. |
As planícies do estado situam-se na
região litorânea, onde a altitude não ultrapassa os 200 metros. Ali, surgem restingas,
praias, dunas e até pântanos. Quanto mais se caminha em direção ao interior, mais
surgem terrenos com solos de fertilidade relativa, onde aparecem colinas que se estendem
até o oceano. |
Um único recorte na costa do estado,
determina o surgimento do Recôncavo Baiano, cuja superfície apresenta solo
diversificado, sendo pouquíssimo fértil em algumas áreas, enquanto em outras a
fertilidade é favorecida pela presença do solo massapê, formado por terras de
origem argilosa. |
Um conjunto de chapadões situados a oeste
recebe, na altura do estado, o nome de Espigão Mestre. |
As planícies aluviais se formam a partir
dos rios Paraguaçu, Jequitinhonha, Itapicuri, de Contas, e Mucuri, que descem da região
de planalto, enquanto o rio São Francisco atua na formação do vale do rio São
Francisco, onde o solo apresenta formação calcária. |
O estado apresenta três tipos diversos de
vegetação, sendo a caatinga predominante sobre a floresta tropical úmida e o cerrado. |
A caatinga se apresenta em toda a região
norte do estado, na área da depressão de São Francisco, e na serra do Espinhaço,
deixando para o cerrado apenas a parte ocidental, e para a floresta tropical úmida, o
sudeste. O clima tropical prevalece em toda a Bahia, apresentando variações apenas
quanto aos índices de precipitação em cada uma das diferentes regiões do estado. |
No litoral e na região de Ilhéus, a
umidade é maior, e os índices de chuvas podem ultrapassar os 1.500 mm anuais. |
No interior as estações de seca são
mais marcantes, com exceção para região do vale do rio São Francisco. |
Na serra do Espinhaço as temperaturas
são mais amenas e agradáveis. |
Os índices pluviométricos no sertão
são bastantes baixos, podendo não chegar aos 500 mm anuais. Ali ocorrem comumente longos
períodos de seca. |
População |
Com densidade populacional fazendo uma
média de 21,64 habitantes por Km2, a Bahia é hoje o quarto estado mais populoso do
Brasil. |
As maiores concentrações do estado
estão no litoral e na região de Ilhéus. |
Metade de todas as pessoas que habitam o
estado vive nos centros urbanos, distribuídas basicamente por Salvador, Feira de Santana,
Itabuna, Vitória da Conquista, Ilhéus e Juazeiro, as principais cidades da Bahia. |
História |
A Bahia tem papel decisivo na história do
Brasil, pois foi lá que tudo começou quando, em 22 de abril de 1500, Pedro Álvares
Cabral descobria o Brasil, aportando na costa baiana. Durante muito tempo o único
interesse dos portugueses na região era a exploração do pau-brasil, mas o estado não
era fortemente habitado, a não ser pelos índios. As primeiras famílias baianas são
originárias da união entre portugueses e índias. |
Ainda na primeira metade do século XVI as
regiões da baía de Todos os Santos, Ilhéus e Porto Seguro, então capitanias, compunham
o território hoje ocupado pela Bahia. O interior seria ocupado mais tarde por criadores
de gado que se estabeleciam comumente na região do rio São Francisco. |
Já no século XVIII a economia do estado
ia de vento em popa com a exportação de fumo e de açúcar. |
O estabelecimento da família real, vinda
de Portugal em fuga pela invasão dos franceses, causou revolta aos baianos com a
designação para o governo do português Madeira de Melo, em substituição do baiano,
Freitas Guimarães, quando baianos derrotaram definitivamente os portugueses, em 1823. A
Bahia conhecia a primeira de uma série de revoltas nas quais estaria envolvida por um
longo período histórico. Depois disto, veio a Sabinada, iniciada em novembro de 1837 e
terminando quatro meses depois, marcada pela vitória dos baianos, a Revolta dos Canudos,
já no final do século XIX marcou o início do período republicano na Bahia que, sempre
envolvida em crises políticas, enfrentou também a Revolução de 30. |
No século XIX, o açúcar entrava em
crise, sendo economicamente substituído com sucesso pelo cacau, produto que é até hoje
de grande importância para o estado. |
Política |
O estado sempre esteve engajado
politicamente e, após ter entrado em disputa por sua independência frente aos
portugueses, ter visto o bombardeio de sua capital no início do século, e enfrentar a
Revolução de 30, a Bahia se manteve sob ocupação militar por toda a década de 30.
Pelo governo baiano passaram seis governadores até que voltassem a ser realizadas
eleições diretas em 1982. |
Economia |
A economia do Estado da Bahia é composta
basicamente por agricultura, indústria e mineração. |
A Bahia é o primeiro produtor nacional de
cacau, coco, sisal, mamona, mandioca e feijão, sendo os dois últimos mais voltados para
a subsistência do que para a comercialização. A região de Ilhéus é uma das mais
propícias áreas para o cultivo do cacau em todo o estado. |
Fator de prioridade econômica do estado,
a pecuária bovina ocupa hoje o sexto lugar nacional, enquanto a caprina registra
atualmente os maiores números do setor em todo o país. |
A mineração baseia-se essencialmente no
ouro, cobre, magnesita, cromita, sal-gema, barita, manganês, chumbo e talco, enquanto a
indústria, embora não represente uma força econômica no estado, está voltada para os
setores da química, petroquímica e agroindústria. |
Religião |
A grande maioria da população baiana
segue religiosamente o candomblé, onde santos da igreja católica são evocados através
do nome de seus correspondentes na religião de Iemanjá, em contrapartida à presença de
incontáveis igrejas construídas com base nas mais diversas influências arquitetônicas
em todo o estado. |
Cultura |
A arquitetura baiana é o retrato da
influência portuguesa na sua arquitetura, marcada por alguns traços italianos. As
construções do século XVIII mostram um estilo claramente rococó. |
A Bahia é um dos estados que mais
contribui para a cultura nacional através de seus artistas que se manifestam em todas as
áreas. Sobretudo nas artes que envolvem ritmos, como a música e a dança, do afoxé ao
olodum. |
O carnaval baiano é uma importante
manifestação cultural do estado e começa pelo menos uma semana antes do que o carnaval
do resto do país. Em Salvador, a cidade pula em um só ritmo ao som dos trios elétricos,
atraindo enorme número de turismo de todas as partes do Brasil e do mundo. A Praça
Castro Alves, a principal da capital, reúne centenas de pessoas, enquanto em alguns
pontos abrem-se clarões onde se formam rodas de capoeira, uma manifestação tipicamente
baiana, surgida como meio de defesa dos escravos. |
Principais Cidades |
As principais cidades do estado são a
capital, Salvador, considerada a megalópole do nordeste, Feira de Santana, onde estão
instaladas várias indústrias, Vitória da Conquista, também com muitas indústrias
estabelecidas, Itabuna, um dos principais produtores de cacau do estado, bem como Ilhéus,
que situa-se a 462 Km de Salvador. A cidade de Juazeiro a 511 Km da capital, vive
fundamentalmente da indústria, da agricultura e da pecuária. A cidade de Bom Jesus da
Lapa, situada às margens do rio São Francisco, se destaca como um grande centro de
peregrinação religiosa, para onde vão todos os anos visitantes e romeiros vindos de
todas as partes da região nordeste. |
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Sites
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