Revolução Francesa
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Feudalização dos campos
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Injustiças
sociais
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Ascensão
da burguesia
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Injustiça
fiscal
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Crise
econômica e moral
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Convocação
dos Estados Gerais
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Base
ideológica (Iluminismo )
Principais
acontecimentos:
Prof. Fernando Luiz Duarte
Resumo Revolução Francesa |
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Em 1789 teve início,
na França, uma revolução política, símbolo da destruição do
absolutismo e da consolidação da hegemonia da burguesia no mundo
ocidental. A Revolução Francesa tornou-se tão significativa, que os historiadores a colocam como marco divisor da história, na passagem da Idade Moderna para a Idade Comtemporânea. Antes da Revolução, a situação econômica francesa não era boa. A França havia perdido colônias e mercados devido às derrotas nas guerras contra a Inglaterra. A participação na Guerra da Independência dos EUA onerou os cofres franceses. A agricultura, maior fonte de renda do Estado, estava em crise devido ao atraso técnico e às más colheitas. Para completar, a indústria francesa era pouco lucrativa. A sociedade estava dividida em três estados: o primeiro e segundo estados (clero e nobreza) monopolizavam os privilégios e estavam isentos de impostos. O terceiro estado (burguesia, sans cullottes e camponeses), 98% da população, ficava responsável pelas despesas do Estado, mas não tinha direitos políticos. A divulgação das idéias iluministas e a participação na Guerra da Independência dos EUA contribuíam para a reação contra o absolutismo. Luís XVI convocou os Estados Gerais para decidir sobre a reorganização das finanças. O impasse surgiu quando da discussão sobre o critério da votacão: por estado (como queriam o primeiro e segundo estados),ou por deputado (como queria o terceiro estado). ao houve acordo e o terceiro estado se retirou, proclamando-se a Assembléia Nacional para elaborar uma constituição. O rei foi obrigado a ceder e ordenou ao clero e à nobreza que se juntassem ao terceiro estado. FASES DA REVOLUÇÃO FRANCESA PRIMEIRA FASE (1789-1792) Houve a recusa do rei em jurar a Constituição e diante da intransigência do monarca, a população toma a Bastilha em 14 de julho de 1789, transformando o ato num movimento popular nunca antes visto. A Bastilha era símbolo do absolutismo real, e sua invasão pelo povo deixou clara a impotência do rei. Estava na Constituição de 1791: abolição dos privilégios feudais, elaboração da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, votação da Constituição civil do clero, estabelecimento da monarquia limitada (Jornadas de Agosto). O rei é obrigado a se instalar em Paris (Jornadas de Outubro) e, é declarada guerra à Áustria e à Prússia, onde a França sofre derrotas e o rei é acusado de traição. SEGUNDA FASE (1792-1795) Esta foi a fase da ascensão dos jacobinos. A França vence o exército austro-prussiano. Eleição da Convenção (girondinos, grupo da planície, jacobinos, raivosos). Execução de Luís XVI. Convenção jacobina: vitória sobre a coligação de países europeus, reformas internas, estabelecimento do Regime do Terror (Marat, Danton, Robespierre). TERCEIRA FASE (1795-1799) Em 1795, a Convenção Nacional adotou uma nova constituição que restabeleceu o voto censitário para as eleições do Legislativo. O Poder Executivo foi entregue a uma junto de cinco membros, denominada Diretório. O novo governo perseguiu todos os movimentos revolucionários radicais. O mais famoso deles foi a Conspiração dos Iguais, de 1796, liderada pelo Graco Babeuf. O movimento pretendia a abolição de toda propriedade privada e a fundação de um governo popular de tendência socialista. Seus seguidores foram presos, executados ou deportados. Em 1797, a França enfrentou também a reação monárquica. Os membros do Diretório recorreram a um jovem general, Napoleão Bonaparte, que esmagou o movimento. Dois anos depois, após uma série de outros levantes, e com a crise econômica ainda debilitando o país, Napoleão assumiu o poder. Para alguns historiadores, este fato representou o fim da Revolução Francesa. Para outros, a Era Napoleônica marcou o início da expansão dos movimentos revolucionários para o resto da Europa. |