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95. Sou uma louca, ousei sorrir e me perdi. Agora choro pelo meu coração. Vaguei pela escuridão com lágrimas nos olhos E sangue nas mãos. Eu estava morrendo e niguém me avisou! Algo incompreendido, algo triste e sem vida; eu! Agora o que me resta é aceitar e então Minha vida me levará até a morte... (27.10.03) 96. Nada do que você quer Você vai ter. As Flores estão Mortas E vão levar você! Leve a minha alma Leve o meu corpo Leve a minha alma... O meu corpo já está morto Corpo morto Corpo maldito (Esse é o trecho de uma música que fiz, se chama Flowers Dead e foi escrita no dia 27.10.03) 97. As vezes quando acordo tenho certeza de que um dia tudo acaba, pois o sonho se acaba quando nos acordamos. Um dia tentei dormir por mais tempo e mesmo assim acordei... Adormeci e meus sonhos, meus pensamentos, toda minha razão se tornaram ignorantes perante a sua presença, presença sincera e real que faz os outros se calarem, é a sua fé, é a sua força! Inconseqüentes como anjos rebeldes que brincam com o inferno sem acreditar que no mesmo existem demônios, tão inconseqüentes como crianças que brincam com o fogo e que não pensam em nada, apenas em viver, tão inconseqüentes quanto um assassino que mata suas vítimas sem sentir remorso e tão inconseqüentes quanto o próprio mundo em que vivemos. A vida, as respostas, a morte e os problemas estão sempre juntos, não estou sozinha tenho comigo algo que me conforta, tenho minha fé e não preciso procura-la, porque ela já está aqui. Meus pensamentos, minhas perguntas e respostas são tão sinceras e ingênuas que as vezes me perco na minha própria razão, na minha própria fé e então me torno simplesmente um ser abençoado e insano... Não procuro por um demônio, apenas busco a razão, busco somente pela razão ou pela insanidade, pois Deus já encontrei. (20.02.04) 98.  |