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FORÇAS ESPECIAIS

As origens das forças especiais brasileiras remontam ao ano de 1953, quando oficiais e sargentos pára-quedistas integraram uma unidade de salvamento. Esse grupo, inspirado na doutrina das Special Forces e dos Rangers do exército norte-americano, deu início à formação dos especialistas do Exército Brasileiro em Operações Especiais. 

 

O primeiro curso foi realizado em 1957. As Forças Especiais do Exército Brasileiro tiveram atuação destacada na eliminação de focos de guerrilha no Brasil nas décadas de 60 e 70, desenvolvendo, inclusive, doutrina própria de contraguerrilha aplicada e aprovada no combate a guerrilheiros no meio rural. 

 

O 1º BFEsp, unidade que congregou os Comandos e as Forças Especiais do Exército Brasileiro, foi criado em 1º de novembro de 1983. Desde 27 de setembro de 1984 ocupa as instalações do Camboatá, na cidade do Rio de Janeiro. Recebeu, em novembro de 1991, a denominação histórica de Batalhão Antônio Dias Cardoso, herói brasileiro da Guerra dos Guararapes campanha contra os invasores holandeses, expulsos do Brasil no século XVII. Hoje a sede do antigo 1º BFEsp, foi transformada no Centro de Instrução de Operações Especiais – CI OP ESP.

 

As Forças Especiais podem ser empregadas de forma eficiente para proporciona a deterioração das capacidades militares do inimigo, através de ações diretas ou indiretas contra a sua infra estrutura logística, seus sistemas de comando e controle (C2) e de defesa aeroespacial, obrigando-o a empenhar meios na defesa de sua retaguarda.

 

 

É extremamente flexível, tendo uma organização pouco rígida e uma variedade de técnicas, procedimentos e meios disponíveis. As FE podem conduzir operações profundas com o mínimo de direção e apoio, proporcionando às operações terrestres maiores possibilidades (táticas e estratégicas) de atacar o inimigo onde e quando ele estiver mais vulnerável. 

 

As Forças Especiais estão efetivamente aptas a realizar operações profundas e a intervirem com oportunidade, no mais curto prazo, em situações de crise, cumprindo missões de pronta-resposta, dispondo para isto da mobilidade estratégica proporcionada pela disponibilidade de meios adequados, particularmente aéreos, que são providos a nível estratégico principalmente pela FAB, podendo participar também a Avião do Exército e a Avião Aeronaval, de acordo com as necessidades.

 

 

O que não resta dúvidas é que a ela é extremamente letal, particularmente em suas ações de comandos, que são  dirigidas contra alvos de valor significativo, preferencialmente estratégicos, em conformidade com o Plano de Interdição do Teatro de Operações. 

 

As ações de Comandos, caracterizadas pela surpresa e agressividade com que são desenvolvidas em áreas hostis e normalmente sob o controle do inimigo, exigem precisão em seu planejamento e execução, pois os comandos se tornam grandemente vulneráveis após denunciada sua presença. 

 

Contudo os homens da FE são capazes de conquistar a superioridade relativa e destruir, neutralizar ou interditar aeródromos, radares de vigilância, baterias antiaéreas, instalações portuárias, diques e represas, pontes e estradas, instalações de comando e controle e outros.

 

Treinamentos/Requisito

  • Todos os treinamentos.

  • Ser sargento;

  • Ser estável no Exército (100 horas);

  • Experiência de 10% em 3 diferentes mapas;

  • Aproveitamento de 1.00 comprovado.

 

A Seleção

Para integrar as Forças Especiais, o interessado, deverá consultar, diretamente, o seu comandante, afim de que possam ser tomadas as providencias necessárias.