As Super Mulheres!

Os homens que se cuidem! As mulheres estão com tudo. Lindas, inteligentes e poderosas. Super poderosas. É a revolução feminina nas séries de TV. Você já parou para contar quantos seriados de televisão recentes giram em torno de uma protagonista feminina? A lista é grande e não pára de crescer. Até mesmo Superman se curvou ao poder das mulheres. Tanto que a última série do herói não poderia ter nome mais sugestivo: Lois & Clark - as novas aventuras do Superman. Claro. É o sinal dos tempos. Buffy, Xena, ...
Antes das Spice Girls começarem a onda do Girl Power, as protagonistas das séries americanas já davam o recado direitinho. Tome como exemplo Buffy, a caça-vampiros. Uma garota em todo o mundo, a escolhida, que nasceu com a força e a habilidade para caçar vampiros e outras criaturas do mal; para achá-los onde eles se escondem e impedir que espalhem o terror e se multipliquem".
Para quem nunca assistiu à série, a história pode parecer fantasiosa e até surreal demais. Mas aí mora o engano. Na verdade, Buffy é uma super-heroína dos tempos modernos, capaz de tomar conta de si mesma, proteger aqueles que estão a sua volta - além de toda a humanidade &eacuute; claro, já que vira e mexe a garota salva o mundo do apocalipse! - e ainda se preocupar com o teste de amanhã ou o cabelo que hoje não está muito legal. Coisinhas básicas do dia-a-dia de qualquer adolescente do sexo feminino...
E o que falar de Xena, a heroína mitológica? A guerreira - combinação de força e coragem -
empenhada na luta para superar o mal e combater os próprios fantasmas. O personagem fez tanto
sucesso em Hércules que ganhou a própria série. E ainda virou musa da comunidade gay! Felicity, Ally, Popular...
Sem poderes sobrenaturais, Felicity é parte importante nessa revolução feminina na televisão. Desbravadora, independente, ética. A evolução da personagem em dois anos de seriado é impressionante. De uma mocinha assustada e sonhadora, passou a ser uma mulher com princípios fortes e espírito de liderança. A Felicity de hoje representa o modelo feminino na melhor versão 2000.
Ally McBeal, com suas esquisitices, paranóias e trapalhadas, também se encaixa no perfil da mulher independente e vencedora, bem sucedida na profissão e respeitada pelos companheiros de
trabalho.
Já as protagonistas de Popular, Sam McPherson e Brooke McQueen, têm personalidades diferentes e complementares. Enquanto o forte de Sam é o lado lógico, o de Brooke é o emocional. Elas podem até se odiar na superfície (no fundo, odeiam o fato de que admiram uma a outra!), mas basta surgir uma injustiça ou um assunto polêmico, que lá estão elas, juntas, lutando pela
mesma causa e mostrando que a união feminina realmente surte efeito.

O que tirar disso tudo?
Uma mistura de todas as personagens - o retrato da mulher do ano 2000. O espírito de Buffy, os princípios de Felicity, a coragem de Xena, uma pitada da loucura de Ally, a garra de Brooke e Sam. Do ponto de vista masculino, o atraente pode até ser ver garotas bonitas na TV. Mas do ponto de vista feminino, as personagens são uma verdadeira fonte de inspiração. A mulher das séries de hoje deixou de ser a personagem frágil, que sempre termina resgatada pelo mocinho, para assumir a ordem, comandar a ação, tomar a frente das coisas. Uma demostração de que as mulheres conquistaram seu espaço e podem sim chegar aonde quiserem. Que me desculpem os rapazes, mas parafraseando James Cameron e Leonardo di Caprio em Titanic: "We're the Queens of the World"!
 
 


 

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