Neto de Danuza
Ele acaba de estrear na TV, em Malhação, e não esconde a admiração pelos avós: além da colunista, o jornalista Samuel Wainer
Um dos novos atores de Malhação vem de família importante. Gabriel Wainer, 21 anos, é neto da colunista e escritora Danuza Leão, 72, e do jornalista Samuel Wainer, que morreu em 1980 e foi fundador do jornal Última Hora - lançado em 1951, teve a falência decretada quatro décadas depois. Em seu primeiro trabalho na TV, Gabriel interpreta Eduardo, o vilão da trama. Formado em teatro pela Casa das Artes de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, ele até pensou em seguir os passos do avô famoso. Em 2000, entrou para a Faculdade de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica (PUC), no Rio. Dois anos mais tarde, trancou a matrícula no curso de jornalismo para estudar teatro. "Eu não me sentia realizado. Precisava de algo mais romântico, mais ligado à arte", diz.
Música e ioga
Filho do cineasta Bruno Wainer, 45 - filho mais novo de Samuel -, e da artista plástica Teresa Salgado, 50, o jovem ator tem os mesmos hábitos que os rapazes da sua idade. Nas horas vagas, gosta de ouvir música - MPB, jazz e eletrônica -, de surfe e de skate. Há seis meses, começou a fazer ioga. Não tem namorada e mora com o pai, na Barra da Tijuca. Mesmo sem ter conhecido o avô ilustre, que já tinha morrido quando ele nasceu, Gabriel diz ter fortes referências de Samuel Wainer. "Tenho uma imagem muito concreta dele. É uma figura que admiro, como pessoa, político e líder familiar", conta o ator, que leu, duas vezes, o livro Minha Razão de Viver: Memórias de um Repórter, a autobiografia de Samuel.
Já com a avó Danuza Leão ele mantém uma relação bastante próxima. Gabriel costuma dizer que a vê mais como amiga do que como avó. "Ela é incrível. É uma avó completamente atípica. Conversamos muito, e sobre qualquer assunto", declara. "É uma pessoa para ser admirada e ouvida. Tem ótimas histórias." Muitas dessas histórias, aliás, estão no livro Quase Tudo, autobiografia de Danuza, lançado no fim do ano passado e que Gabriel já leu. "Mas minha avó ainda tem muitas outras experiências para contar. A história continua", diz ele, sem esconder a admiração de um verdadeiro neto-coruja.
Fonte: Revista Contigo