NEGOCIAÇÃO
(Não
sabemos a autoria desse texto, mas postamos porque é muito bom.
Se alguém souber notícias sobre o seu autor, por favor
entre em contato com o GASPER)
Num
novo relacionamento é fundamental o que chamamos de "Negociação".
É um período onde ambas as partes se dedicam a conhecer
a outra pessoa. Aqui vão algumas dicas de como isso pode ser
feito.
1.
Papéis. Estabelecer de forma clara o acordo que rege
os limites entre as partes, sobretudo no que refere ao jogo de ordens
e obediência. Tal acordo deve contemplar pontos como resistência
verbal ou física, assim como o tratamento que será adotado
durante a relação (a forma como o bottom deve se dirigir
ao Top).
2. Práticas. Fixar acordo acerca das práticas
que as partes desejam experimentar durante a sessão e qual o
grau de experiência.
3. Lugar. Estabelecer o local onde a sessão
acontecerá, de modo que a privacidade seja assegurada.
4. Tempo. Especificar quando a sessão terá
inicio e por quanto tempo deverá durar. Deve-se estabelecer acordo
também sobre como o começo e o fim da sessão serão
sinalizados.
5. Limites. Verificar e identificar os limites físicos
e emocionais: a existência de problema de saúde pertinente
como uma cardiopatia, pressão alta, ou epilepsia; no caso do
uso de óculos ou lentes de contato, se o bottom vê bem
sem eles; a existência de alguma limitação física
- por exemplo, um histórico de ombro deslocado exigiria cautela
na prática do bondage; a existência de histórico
de cirurgia plástica – por exemplo, os riscos de uma sessão
intensa de spanking sobre partes do corpo com implantes, como os seios.
6. Sexo. Fixar acordo claro e específico, antes
do inicio da sessão, sobre exatamente que tipo de contato sexual
convencional será considerado aceitável: formas de masturbação;
cunilingus; felação; Sêmen engolindo; analingus;
relacionamento vaginal; relacionamento anal; uso de preservativos; precauções
de controle de natalidade; existência de herpes ou DST.
7. Intoxicação. Não realização
da sessão se ocorrer que uma das partes se encontre embriagada
ou intoxicada. O uso de bebida alcoólica ou substância
narcótica pode reduzir a sensibilidade do bottom ou prejudicar
o julgamento ou coordenação do Top.
8. Bondage. Estabelecer de que forma e até que
ponto o bondage será incorporado durante a sessão: procurar
fixar acordo sobre o uso de vendas, mordaças ou capuzes; verificar
a existência de histórico de claustrofobia; verificar a
experiência do bottom com a prática do bondage e como ele
reagiu sendo imobilizado.
9. Dor. Qual a reação do bottom diante
da dor. Em que medida ele aceita ser submetido á prática
do spanking. O bottom autoriza ou não o uso de clamps nos mamilos
e genitais, substâncias quentes ou gelo, assim como o emprego
de qualquer outro procedimento doloroso.
10. Marcas. É preciso que as partes tenham ciência
sobre o risco de marcas físicas causadas pela sessão (por
exemplo, as marcas deixadas pelo spanking). As partes têm plena
ciência da facilidade como as marcas podem ser causadas? O bottom
se preocupa com a possibilidade de pequenos sangramentos causados em
decorrência da sessão?
11. Humilhação. Verificar a experiência
do bottom com abuso verbal, exibicionismo forçado, enema, esbofeteamento
da face, ou ainda jogos com fezes. É necessário estabelecer
de forma clara e precisa os limites que serão adotados neste
ponto.
12. Termos de segurança. Adotar no mínimo
dois termos de segurança: um para atenuar ou cancelar provisoriamente
a prática que está sendo aplicada durante a sessão;
outro para o encerramento completo da sessão. No caso do uso
de mordaças, estabelecer sinais não-verbais.