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AS COISAS DO MUNDO | ||||||||||||
AS COISAS DO MUNDO Era uma vez um jovem com mais de vinte anos que saiu da sua terra para conhecer o mundo e depara com muitas surpresas. E entre elas, um ancião que também corria o mundo. Fizeram amizades e lá foram eles pelo mundo afora. O jovem, como todos,sempre fazendo perguntas.O ancião,com palavras certas e calculadas, às vezes, não entrava em muitos detalhes. Ia apenas respondendo:Isso são coisas do mundo. Conheceram famílias nobres e família miseráveis.Famílias esbanjando riquezas e famílias passando fome. Certa vez, passando por uma vila de garimpeiros o ancião comentou:Esses coitados faiscam anos e anos por uma migalha de ouro. Mal sabem eles que escavando aquele barranco logo ali a sua direita encontrariam um grande tesouro. E porque o senhor não conta para eles? Perguntou o jovem.Não! Não posso. A família sempre vivendo em dificuldade, sempre viverá unida. Mas o jovem não se conteve e sem que o ancião percebesse, foi lá e contou para os garimpeiros a grande novidade. E os dois continuaram andando pelo mundo afora. Mais à frente encontraram uma família que só tinha uma vaca e esta só dava uns poucos litros de leite por dia.O ancião, ocultamente matou aquela vaquinha. E o jovem sensurou.! Mas, vovô, como é que eles vão viver agora? Sei lá,isso são coisas do mundo, respondeu o ancião. E continuaram correndo o mundo, Nas suas andanças, encontraram também um velho que hà muito tempo estava doente. Mas o ancião não fez nada em prol daquele pobre enfermo. Apenas comentou: È lamentavel, mas isso são coisas do mundo. Passaram se muitos anos e os dois continuaram a correr o mundo até que encontraram novamente aqueles faiscadores de ouro. E o jovem comentou. Oh! Vô, aqui parece aquele lugar...Antes que ele acabasse de falar o ancião interropeu. Sim..., que eu não queria mas você disse para eles onde estava o ouro no barranco? Sim meu jovem, é aqui mesmo. Com abundância de ouro o dono das terras os expulsou;ouve guerra de quadrilhas de garimpeiros. E agora este bonito prédio grandão que você está vendo, tem câmera de TV. Focalizando todo mundo a todo instante. Aqui tem detector de metais e... Cuidado, vamos sair daqui para nao sermos confundidos com algum assaltante. Oh! Desculpe Vô, eu não sabia.Não importa, isso são coisas do mundo, replicou o ancião. E o tempo passou.Oh! Vô,parece que eu conheço este lugar, comentou o jovem... Sim,foi aqui que eu matei aquela vaquinha. E sem o leite dela a família resolveu trabalhar e com o esforço acabaram criando esta grande cooperativa de leite que você está admirado.Oh! Vô, o senhor sabe tudo ein.? Não. Não sei. Isso são coisas do mundo.Respondeu o ancião. Nisso o jovem perguntou: -Será que aquele velho doente já morreu? Ainda não, vamos lá ver como ele está. Respondeu o ancião. E lá estava o velho quase nas últimas de tanto sofrimento.. Os dois pararam, pediram licença e entraram: E o ancião disse: -Eu gostaria de fazer uma oração para ele. E a familia concordou. E assim que terminou a oração, o paralíticio ficou curado. E a família emocionada dava graças a Deus e choravam de emoção. Depois que os dois saíram da casa e ganharam novamente a estrada o jovem sensurou o ancião: -Oh! Vô,Porque o senhor não fez isto quando passamos aqui pqla primeira vez? Ele já poderia estar curado hà tanto tempo.E Com muita sabedoria respondeu o ancião:_ Porque se ele fosse curada naquela época esta família não teria permanecido unida como ficou até agora. Mas meu jovem aqui termina as nossas andanças. E você está quase chegando à sua terra. Você vai voltar a trabalhar novamente, não é? – Não.!Eu não vou trabalhar mais não Vô. Porque meu filho. Perguntou o ancião.Agora eu vou me aposentar. Mas como? Você é ainda tão novo? É mas eu tenho direito, sabe? Já fiz trinta e oito anos. Mas meu jovem...tentou replicar o ancião. E o jovem bruscamente respondeu: _ Mas, Vô foi o senhor mesmo que me ensinou: -Lembra da frase repetida em me toda nossa andanças ( Isso são coisas do mundo)? Isto para mim tem outro nome. Respondeu o ancião. Qual? Perguntou o jovem.(Isto são coisas de vagabundo) Oh! Desculpe Vô. E o ancião, a passos lento, começou a se afastar. E o jovem interrompe: Oh1 Vô, o senhor não vai se aposentar? Não.Eu continuo correndo o mundo. Mais um instante se passou, e agora para o ancião ser ouvido, o jovem tem de gritar. Oh! VÔ... Vô, o senhor está me ouvindo? Sim. Estou, mas o que foi agora? O ancião responde mas continua andando.Só mais uma pergunta. Para mim você já perguntou demais, mas diga me o que é desta vez? Oh! Vô, o senhor ficou zangado comigo por causa daquela brincadeira da aposentadoria?Não!. Mas diga . Olha Vô nós andamos tanto tempo juntos e eu nunca fiquei sabendo o seu nome. Ah!então era isso?Não sei se você vai gostar da piada. Eu não tenho nome. Porque Vô?Porque eu sou o que sou. Mas como Vô? Porque eu sou o dono do mundo. E deu em grande risada... E assim, como o Sol se pôe, o ancião, a passos lentos, desaparece na curva da estrada. FIM |
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