Um caipira estava num bar
quando um outro freguês falou:
- Zé, vamos brincar de antônimo?
- O que é isso?
- É o contrário. Exemplo: doença
e saúde, seco e molhado.
- Ah, bão! Então vamô.
- Valendo uma cerveja, tá bem?
- Tá bão!
- Vamos lá, Zé. Qual é
o antônimo de preto?
- Branco.
- Muito bem. E o antônimo de verde?
- Verde? Verde num tem antônimo, não.
- Tem, sim. É maduro. Manda uma cerveja
aí, seu Antônio. É por conta do Zé.
O Zé ficou na dele, sem reclamar.
Passados uns dez minutos, o pentelho chega
de novo no Zé:
- Zé, agora você me pergunta e eu respondo, valendo
duas cervejas. Valeu?
- Valeu.
- Pode perguntar, Zé!
- Tá bão. Qual é o antônimo
de fumo?
- Zé, fumo não tem antônimo.
- Tem sim.
- E qual é?
- É vortemô. Tonho, manda duas
cerveja!
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