SOBRE A DISTÂNCIA

Das noites em que não durmo
pernoita a sensação
de que estás tão perto.
No ar que eu respiro,
em meus sonhos,
nos silenciosos desejos
e solitários anseios.
Contudo, aperta-me o peito
o saber consciente,
das impossibilidades todas
que a distância birrenta
teima em me impor.
Não fosse o gostar,
o querer e o esperar,
e meu peito não abrigaria
o arder da ausência,
da falta que fazes
nos dias e noites
que te desejo!

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