Medos x Erros
Atrás da porta
encerrada
reside um passado vivo
que, em brasa, ainda arde.
Queima desvairado e,
das cinzas, urgem prantos
Secos e calados,... atocaiados
nos covis da alma.
Defronte a porta,
na penumbra
a sombra do amor urgente
que naum espera e nem se corrige
apenas ama desvairadamente,
e por desvario, se entrega ao erro.
Reascendem das cinzas,
as brasas de outrora.
O ser falível e seus erros
mostram a face mortal.
Eis que o fim se aproxima
mesmo antes do primeiro ato.
Linguagens e gestos
nada contam.
Conta o medo.
Conta o erro.
Resta a penumbra,
resta a porta.
Ah, esta porta
se ela soubesse que
há vida lá fora,...