O
POETA E O TEMPO
A poesia
parou o tempo,
não há canto de passarinhos
nem brisa que o valha neste
turvo entardecer.
Há
sim a sensação fria
em meio ao tórrido verão,
de que a poesia parou no tempo
a esperar nem sei o que,...
A poesia
parou o tempo,
no tempo perdeu-se o poeta.
O poeta perde a musa.
Perde as rimas, o querer.
E a vida?
Esta teima prosseguir em
passos parcos e lentos!