Evangelho de São Mateus 25. v1a12
A parábola das dez virgens
“Bíblia
de Jerusalém”
“Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do noivo”.
Cinco eram insensatas e cinco, prudentes. As insensatas, ao pegarem as lâmpadas, não levaram azeite consigo, enquanto as prudentes levaram vasos de azeite com suas lâmpadas. Atrasando o noivo, todas elas acabaram cochilando e dormindo.
Quando foi ai pela meia noite, ouviu-se um grito: ”O noivo vem aí! Sai ao seu encontro!” Todas as virgens levantaram-se, então, e trataram de aprontar as lâmpadas. As insensatas disseram às prudentes: “Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando”. As prudentes responderam: “De modo algum, o azeite poderia não bastar para nós e para vós”. Ide antes aos que vendem e comprai para vós”. Enquanto foram comprar o azeite, o noivo chegou e as que estavam prontas entraram com ele para as bodas. E fechou-se a porta. Finalmente, chegaram as outras virgens, dizendo: “Senhor, senhor, abre-nos!” Mas ele respondeu: “Em verdade vos digo! Não vos conheço!” Vigiai, portanto, porque não sabeis nem o dia nem a hora”.
É
costume no Grupo Pirâmide de Santos, a
leitura do Evangelho com comentários feitos pelos membros do
Grupo que, no
final sintetizam seus pensamentos em uma palavra chave.
Essa
maneira de interpretar está no livro
“Children of the Rainbow” de Leinani Melville.
Exemplificaremos
com a interpretação de um
ensinamento trazido pelos kahunas:
“Mai ta reva mai, matou” que significa: Nós flutuamos na atmosfera para cá, vindos do Reino dos céus.
Para os missionários teriam vindo de Taiti pelo oceano, em canoas, confundindo Taiti, ilha, com Tahiti “, planos celestiais de Po”.
A palavra chave da frase é reva que significa: Céu, paraíso, reino de deus, flutuar na atmosfera, descer dos altos níveis.
Palavra chave de cada membro do Grupo:
Responsabilidade, Fidelidade, Prioridade, Egoísmo, Oportunidade, Chamamento, Escuridão e Escolhidos.
Comentários:
Cada pessoa tem seu sonho básico que
é de sua
exclusiva responsabilidade.
As idéias surgem, os pensamentos
são formados dando
oportunidade de se abrir a porta após a prática das
ações como o fizeram as
virgens prudentes que não perderam a focalização.
Uma das formas de ser prudente é orar
e vigiar o que
em Huna quer dizer tecer um sonho tendo uma visão clara dada
pelo
esclarecimento que leva à focalização não
permitindo devanear, mas estar
presente no aqui/agora para alcançar a
bênção que Aloha nos dá, permitindo que
as ações sejam eficazes e, assim, o Ike desejado torna-se
parte integrante do
novo ser que recebe o noivo com sua lâmpada acesa e tem
permissão de penetrar
na sala nupcial num novo enlace que é a mudança de
valores e padrões. Os
insensatos permanecem na ilusão dos pensamentos dispersivos e
estarão
preparando seu novo sonho básico para outra
reencarnação..
Numa ação coerente com a
focalização está feito o que
deveria ser feito e o noivo surge como o que conduz ao reino dos
céus, abrindo
a porta da sala nupcial onde Aumakua espera para habitar em novas
moradas na
casa do Pai.
Síntese do Grupo usando-se cada palavra, para composição do texto:
A escuridão da
ignorância é o primeiro caminho que temos de percorrer,
por trazermos memórias
em um sonho básico, onde a desarmonia é a constante. A oportunidade surge para cada um, quando se percebe que a
primeira
luta deve ser travada contra o egoísmo,
por ser ele o agente da discórdia interior.
O chamamento inicia
quando como criança de Tane, se desce do plano espiritual de
Papa e Vatea para
o plano de Miru, de onde se sai para as reencarnações em
Ao.
A cada reencarnação aprende-se
que o caminho a trilhar
tem que ter prioridades para que
haja mudanças e as percepções enriqueçam os
espíritos, através da harmonia do
uhane e unihipili.
Aos poucos vai se entendendo que a responsabilidade de nossos atos só a
nós pertence, e, que cada um tem sua lâmpada que deve ser
bem zelada para que
se possa bater na porta e enxergar onde está o noivo e por ele
ser recebido.
Somente as experiências advindas dos
sonhos básicos de
vida, dão a noção da quantidade de azeite que
é necessária para iluminar todo o
caminho, e, ao sair da noite para o novo dia, tenha
condições de chegar e poder
entrar, não encontrando a porta já fechada.
A fidelidade que
conduz à crença sem dúvida é o azeite que
fornece a luz das lâmpadas para que,
quando vier o anúncio de que o
noivo chegou, se possa ser um dos escolhidos
e ter a percepção clara de que a prioridade
conduz para um novo caminho com novos rumos e que, aqueles que se
esqueceram do
azeite não entrarão, mas terão novas oportunidades
que independem de nosso
auxilio.
Foram chamados, mas não foram os
escolhidos“.
Sebastião de Melo