Sexo: Masculino Conceito: Paladino Raça: Minotauro
Idade: 28 Origem: Al'Plandor Tendência: Justo
 
 
 





















 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 











 
 
Físicos   Sociais   Mentais  
Força: 6(8) Carisma: 5(4) Percepção: 3
Destreza: 3(2) Manipulação: 2(1) Inteligência: 2
Vigor: 5(7) Aparência: 1(0) Raciocínio: 3
 


 
 
Talentos   Perícias   Conhecimentos  
Música:   Empatia com Animais:   Alquimia:  
Representação:   Condução (bigas): 3 Astrologia:  
Arte:   Etiqueta: 4 Agricultura:  
Interrogação: 1 Tática: 3 Idiomas:  
Intimidação: 5 Segurança:   Engenharia:  
Manha:   Furtividade: 2 Escrita: 1
Lábia:   Sobrevivência: 2 Armeiro:  
Esportes: 2 Montaria:    Cozinhar:  
Liderança: 5 Luta as cegas: 3 Medicina: 2
Jogo:   Natação: 2 Mistérios:  
Sedução:   Caça/Pesca: 2 Misticísmo:  
Prontidão: 3 Comércio:   Investigação: 4
Ensino:   Perspicácia: 3 Lendas:  
 


 
 
Briga: 3 Espadas: -
Esquiva: 2 Haste / Bastão: -
Machados / Maças: 6 Defesa a Magia: 1
Bloqueio: 3 Magia: 2
 


 
 
Vantagens   Treinamentos   Desvantagens  
Audição Aguçada 1 Paladino 3

Código de Honra

-3
Raça 2 Senso de Perigo 3 Juramento
-2
Rijeza 2        
Regeneração Leve 6 Magias      
Aptidão Mágica 4 Cura Leve 2    
Círculo de Magia 1        
Reputação 4        
Experiência Aventura 1        
 


 
 
Pontos de Vida 26
Força de Vontade 14
Pontos de Magia 02
 


 
 
Glória 4
Honra 4
Sabedoria 2
 


 
 
Arma
At/Dano-Tipo Durab. Peso - Tam. Custo
Machado de duas mãos, duas lâminas
4/8 dano por corte
100
10 - G
x

Armadura
Bônus Abs.
Durab.
Peso
Custo
Armadura de
couro batido
2
20
4
x


Itens
Diário, pena e tinta Esmeril Rolo de corda com gancho
Porta mapas Mochila reforçada Pederneira e isqueiro
Sabão Algibeira Pequeno espelho de metal
 


 
 
Hurlon sabia desde pequeno o que gostaria de se tornar. Seu pai, Sir Dorien, era cavaleiro real de Al'Plandor, por quem Hurlon nutria grande admiração. Sua mãe era uma feiticeira de pouco poder, realizando feitiços de cura e pequenas poções revigorantes para o marido. Ainda muito pequeno, Hurlon sempre ia ver os treinos de seu pai, e passava horas observando como ele manejava seu grande machado. Hurlon repetia os gestos do pai, desejando um dia tornar-se como ele. Hurlon cresceu rápido e vigoroso, passando várias horas do dia junto a seu pai, aprendendo tudo que fosse possivel sobre taticas de batalha e manejo de armas. Quando chegava em casa ao anoitecer, sua mãe tentava ensinar-lhe o pouco que ela sabia sobre cura, misticismo e outros mistérios. Foi ela quem o ensinou a ler e a escrever. Extremamente educada, Winnia ensinou a Hurlon como se portar frente a reis e governates, pois sabia que seu filho almejava tornar-se cavaleiro, e educação é algo imprescindível a um bom paladino. Hurlon aprendia rápido, sua mente aguçada captava os ensinamentos da mãe e do pai com muita facilidade. Na adolescencia, Hurlon era um garoto forte e vistoso. Orgulhava-se cada vez mais de seu pai, e sentia-se preparado para alistar-se como cavaleiro real de Al'Plandor. Tinha todas as qualidades, tinha a coragem, e tinha um senso extremamente apurado sobre justiça. Consagrado cavaleiro pelo rei Gauren de Mos com louvor, Hurlon sentia que sua vida estava apenas começando. Na primeira noite depois de formado, Hurlon sentiu um estranho calafrio percorrer-lhe a espinha. Sabia que havia algo errado. Antes que pudesse fazer qualquer coisa, ouviu o alarme tocar. Rapidamente deixou seu alojamento, e juntou-se aos demais cavaleiros no pátio. Ao longe, a sombra negra erguia-se no horizonte. A população estava desesperada, carroças e mais carroças partiam em disparada, deixando para tras o que não conseguiam levar na correria da fuga. Sir Dorien e mais alguns homens foram destacados para atrasar ao máximo o inimigo, para que a população pudesse fugir para Armandar. Sem hesitar, Hurlon juntou-se ao pai, no que ele sabia ser a maior batalha de sua vida. Empolgados pelos gritos de guerra, os cavaleiros cavalgaram velozmente de encontro ao inimigo. Hurlon e os demais lutaram como nunca, sabendo que de seu empenho viria a segurança de toda a cidade. Mas o destino dos guerreiros já estava selado. Enquanto retardavam o inadiavel, Hurlon foi subjulgado pelo inimigo, pouco antes de ver seu pai ser trespassado por uma lança. Antes que pudesse correr para auxiliá-lo, Hurlon foi atingido na cabeça por um poderoso golpe de clave, que fez com que ele perdesse os sentidos. Quando acordou, percebeu que estava preso por fortes grilhões, atachados em uma parede de pedra. Ao olhar a sua volta, Hurlon notou não ser o único humano preso. Estavam com ele pelo menos metade dos guerreiros enviados para rechacar o avanço da sombra negra. Aflito, procurou por seu pai, sem sucesso. Por mais que tentasse, sem corpo não se movia, estava paralizado e não conseguia falar. Notou quando os encapuzados chegaram, trazando consigo toda sorte de animais. Alguns lobos, tigres, ursos... Pensou que seria jogado a uma arena. Os encapuzados colocaram as animais (devidamente enjaulados) ao lado dos guerreiros, de forma que cada um tivesse consigo um animal. Ao seu lado, porém, Hurlon viu trazerem um enorme touro, um dos maiores que ele já havia visto. Quando os encapuzados juntaram-se no meio do salão, sob o círculo de runas, e começaram a entoar cânticos com suas vozes cavernosas, criando um murmurio mais parecido com lamento, Hurlon sentiu em seus ossos que a morte na arena não era o que eles estavam planejando. Olhou aterrorizado quando um a um os guerreiros do salão começaram a gritar, ainda que de suas bocas não saisse nenhum som. Os animais agitaram-se em suas jaulas, a ponto de se jogarem contra as barras de aço que os prendiam, sem sucesso de escapatória. Ambos, animais e guerreiros, pareciam sentir dores incríveis. Hurlon estava atônito. Bem a sua frente, os guerreiros começaram a tomar as feições dos animal, seus corpos tornando-se maiores, assumindo características híbridas, tornando-os inumanos, meio homens, meio feras... Hurlon sentiu seu sangue gelar, quando o touro a seu lado começou a se debater. Imediatamente, seu corpo foi tomado por uma dor imensa, sentiu sua cabeça quase explodir, enquanto seu corpo tornava-se enorme. Pêlos cresceram por toda extensão de seu corpo, suas pernas foram ficando desfiguradas, seus pés agora tornavam-se poderosos cascos, sua mente invadida por sensações indescritíveis, dor, ódio, fúria, poder! Hurlon sentia sua força de vontade ser minada, como se alguem quisesse controlá-lo, obriga-lo a juntar-se a causa hedionda que planejavam. Dor, ódio, fúria e poder! O homem agora era um animal, o animal era agora um homem, ambos eram um só. Destruir e matar, sensações indescritíveis, controle mental. Desfigurado, nem homem, nem animal, matar e detruir, juntar-se a causa.. a causa... a causa... Em algum lugar na mente de Hurlon, a visão de seu pai a ensinar-lhe o código de honra dos cavaleiros surgia. Sentia o sol batendo-lhe em sua face, enquanto recitava seu juramento solene, sua mão sobre seu peito, seu coração cheio de alegria... dor, ódio... não, ódio não... compreensão, raiva agora tornava-se determinação... Poder.. o poder para proteger, cuidar dos mais fracos, varrer o mal dos reinos... a causa... a causa sagrada a que se uniu a tantos anos... Proteger e servir... Sua mente estava clara agora, seu corpo não mais doía, seus sentimentos sob controle. A sua frente, um encapuzado estava estarrecido. Não entendia como Hurlon resistira... A causa dos justos era mais forte, era seu destino. Sua força sobrehumana e a falta de concentração do encapuzado enfraqueceram a magia que imobilizava Hurlon. Seus punhos poderosos forçavam a corrente que o prendia. Os músculos de Hurlon se enrijeciam no esforço, enquanto as correntes começavam lentamente a ceder. O encapuzado cambaleou para tras, incrédulo. Olhou para os lados, não sabia o que fazer. Os outros guerreiros já não estavam mais no local, nem seus comparsas. Ele estava só. Hurlon ouviu a primeira argola de metal ceder, liberando seu braço esquerdo. O encapuzado tremeu. Balbuciando algumas palavras, fez com que o chão começasse a tremer. Falava mais rapido, a medida que a fundação tremia com mais intensidade. Ao completar suas palavras, correu para fora. Hurlon viu o teto ceder, grandes rochas despencavam, cada vez mais próxima. Esforçou-se mais, seu braço direito desprendendo seu grilhão lentamente... A fundação começou a ruir mais rapidamente, o barulho era ensurdecedor. Quando sua corrente estourou, e Hurlon viu-se livre, o pilar de sustentação caiu para seu lado. Temeu a morte certa, esmagado por toneladas de pedras. Saltou para o lado, quando o pilar caiu pesadamente, outra parte do teto veio abaixo. Olhou para os lados, viu a parede ruir... Sua unica chance de liberdade, devia correr par fora. Investiu contra a parede, baixando sua cabeça instintivamente. O impacto acabou por destruir a já fragilizada construção. Atravessou a parede, lançando seu corpo ao espaço... Caiu pesadamente, uma queda que parecia nunca ter fim. Esperou pelo choque do impacto com a terra, mas sentiu o frio das aguas inundar-lhe o corpo. Seu corpo pesado afundou rapidamente. Confuso, bateu as pernas, mas seus cascos não ajudavam muito. Foram seus vigorosos braços que o levaram á superfície. Olhou para os lados, viu as ruinas afundarem na água. À distância, notou terra firme... com grandes braçadas, alcançou a margem exausto. Tornou a olhar seu corpo, por um momento desesperou-se, mas então se recompos. Um cavaleiro deve estar preparado para enfrentar toda adversidade. Olhou à sua volta, notou alguns corpos de guerreiros que morreram em combate. Procurou pelo pai, sem sucesso. Pegou um machado, a mochila e o peitoral de couro de um guerreiro gigantesco que estava por perto, e apos vesti-lo, embrenhou-se na mata. Não poderia retornar ao reino, mas deveria avisar sobre o que viu... Não sabia o que fazer, não havia como disfarçar-se... procurou na mochila e encontrou papel e tinta. Demorou para conseguir escrever, suas mãos eram muito maiores agora, tinha que se adaptar... Escreveu o aviso, e correu em direção ao reino de Armandar. Varios dias se passaram, até que Hurlon chegasse ao território desejado. Esperou escondido entre as arvores, até que uma caravana se encaminhasse na direção do palacio. Amarrou seu aviso a uma pedra, arremessando-a par dentro de uma das carroças. Era tudo que podia fazer no momento... Voltou-se para a floresta, imaginando o que poderia fazer. Jurou proteger os inocentes, e era isso que faria. Não poderia aparecer, pois não entenderiam que ele não era o que aparentava, seu coração e seus sentimentos ainda eram humanos, escondidos sob a face bestial de um minotauro. Vivia da caça, abrigando-se em uam caverna afastada do reino. Ajudava como podia, rechaçando criaturas malignas da melhor forma que podia, sem nunca aparecer para os humanos. Sentia saudades de sua mãe, orava toda noite por seu pai. Foi quando aconteceu. Estava a espreita de sua presa, faria assado de coelho a noite. Concentrado, mantinha-se imóvel perto da isca... Subtamente, sua mente foi inundada por imagens.. a princípio pareciam desconexas, não havia como entender o que diziam.. Viu o rei Krand Levour conversando com um cavaleiro. Aos poucos foi entendendo o que diziam. Era como se estivesse ali, instintivamente, Hurlon curvou-se perante o rei. Tentou apresentar-se, mas suas palavras não saíam. Entendeu que não estava realmente ali , tratou de ouvir o que o rei dizia...Entendeu a gravidade da situação, e então novamente encontrava-se na floresta. À sua frente, a isca para o coelho havia sumido. Hurlon levantou-se, analizou a situação. Jurou lutar pelo bem e pela justiça, e era hora de cumprir sua promessa. Poderia morrer antes mesmo de se pronunciar, mas devia arriscar. Juntou suas coisas, e caminhou decidido em direção à cidade...
 


 
 


Hurlon tem 2,6m e pesa 230kg.


(o desenho ao lado foi feito
exatamente para ele)

Hurlon tem uma personalidade forte, é um homem decidido e leal. Tem plena certeza de suas convicções, crê que deve dar sempre o melhor de si, sua missão sagrada é servir aos deuses, ajudando os necessitados. Prefere o diálogo à força bruta, mas não exita em usá-la quando preciso. Desde pequeno nutre grande admiração pelos cavaleiros dos reinos, e considera sua palavra e sua honra seus bens mais preciosos. Não tolera injustiça, e dedica-se plenamente ao cumprimento de seu código de honra.