HUNGRIA - HISTÓRIA



DADOS HISTÓRICOS


Hungria esteve habitada nas origens por traces e celtas. No ano 35 aC. foi ocupada pelos romanos, os quais chamaram à província com o nome de Pannonia., após os romanos numerosos povos tornaram a invadir este país: godos, hunos, gépidos, lombardos, ávaros e por último, Carlo Magno, que conseguiu estabilizar o país durante seu domínio.

Os Magiares

Aliás, a ideia da união do país não chegou até o ano 896 dC., com a chegada dos magiares dirigidos por Arpad. De 972 a 997 o príncipe Géza, líder desta etnia, realizou a conversão ao cristianismo de todo seu povo composto por numerosas tribos. O primeiro rei da Hungria foi São Estevão I (Istvám I), coroado no ano 1.000. O reinado da dinastia Arpade findou em 1301, com a subida ao trono dos Anjou. Luis o Grande, que reinou de 1342 a 1382, conseguiu fazer da Hungria uma potência mundial anexando ao território Polônia e Nápoles.

Os Turcos e os Habsburgo

Já no século XV, o perigo da invasão turca se acentuou notavelmente, e a meados do século o então regente de Hungria, János Hunyadi, viu-se obrigado a combater contra os turcos. Na defesa da fortaleza de Nándorfehérvár (a atual Beograd) em 1456, rejeitaram o ataque dos turcos, assegurando assim, por décadas ainda, a paz na Hungria. Em memória desta vitória sobre os otomanos o então Papa, ordenou em todo o mundo cristão o sino do meio dia nas igrejas. Com a subida ao trono do seu filho, Matias Corvino, em 1458, Hungria experimentou um enorme crescimento, tanto no poder político, como no artístico e cultural. Após sua morte, este país passou, junto com Boêmia, a estar reinado pelos Jagelhões de Polônia, mas o último deles, Luis II morreu em 1526 lutando contra os turcos na Batalha de Mohács, na que o exército húngaro sofreu uma derrota que marcou seu destino para os próximos 150 anos. Em 1541, os otomanos chegaram tomar a sede do reino, o castelo de Buda, não através de um ataque mas por meio de um engano. O resto do território húngaro não caiu sob o poder do Império Otomano mas foi dominado pela dinastia dos Habsburgo que conseguiram recuperar Buda em 1686.

Os Habsburgo não eram queridos na Hungria, pelo que durante os séculos XVIII e XIX produziram-se numerosas revoltas pedindo a independência do país. Em 1848, os húngaros, comandados por Lajos Kossuth, destronaram os Habsburgos, proclamando a República.

Esta guerra independentista foi sufocada pelo exército do czar russo, cuja ajuda o imperador austríaco viu-se obrigado a solicitar. Graças a estes movimentos independentistas em 1867, Hungria conseguiu a emancipação com Áustria, criando-se o Império Austro-Húngaro, com duas câmaras parlamentaritas, uma em Áustria e outra em Hungria, com um único monarca, que em sua pessoa era o imperador de Áustria e rei de Hungria.

Após a I Guerra Mundial

O histórico compromisso de 1867 com Áustria manteve-se até o fim da Primeira Guerra Mundial. Em 1918 formou-se um governo que, após o desaparecimento da Monarquia Austro-Húngara, proclamou a República. Nesta época nasce o Partido Comunista, o qual uniu-se com o Partido Social-democrata, para tomar o poder conjuntamente em março de 1919, criando a República dos Conselhos que não chegaria vingar devido à intervenção estrangeira. Em 1920 Hungria assinou, a paz de Trianom, imposto pelos vencedores da guerra, perdendo duas terceiras partes do seu território histórico. Com isso, Hungria deixou de ser um país multi-étnico, e perdeu uma terceira parte de sua própria etnia, a margiar. Uns três milhões de húngaros seguem morando nos territórios cedidos.

Este intento republicano foi seguido de um regime totalitário dirigido pelo almirante Horthy, que governou reprimindo duramente qualquer intento de democratização do país; em 1941 aderiu-se ao eixo de Berlim-Roma provocando a derrota da Hungria, junto com as restantes forças nazistas ao finalizar a Segunda Guerra Mundial.

Após a II Guerra Mundial

Esta derrota, no lugar de ser um duro castigo para os húngaros, supôs a sua liberação. Em março de 1945, entrou em vigor uma reforma agrária radical, a qual acabou com o poder dos grandes coronéis de origem aristocrática. Em 1946 proclamou-se a República e no ano seguinte as forças progressistas ganharam as eleições. Em 1949 aprovou-se a primeira Constitução húngara. A reconstrução do país levou-se a termo sob o governo comunista de ideias stalinistas, encabeçado por Rákosi. Com a morte de Stalim e a subida ao poder de Nagy em 1953, iniciou-se um processo de abertura, mas fracassa com a obrigatória demissão deste governante. Rákosi voltou a assumir o governo da nação, em 1955, mas não foi aceito pelo povo húngaro, que em 1956 saiu as ruas em protesto revolucionário. Este intento foi duramente sufocado pelo exército soviético.

Os últimos anos

J. Kadar foi o encarregado de normalizar a situação, tentando melhorar tanto a situação nacional, como a internacional, iniciando um processo de distensão. Esta política obteve seus frutos e Hungria converteu-se no país marxista, que melhor soube combinar o desenvolvimento econômico com o florescimento cultural e ideológico. No entanto, quando os paises do leste iniciaram seus respectivos processos democratizadores, Hungria estava preparada para isso. Em 1989 modificou-se a Constituição e a então república popular socialista transformou-se sem graves problemas, em uma república independente, democrática e constitucional.

Nas eleições de 1990, as primeiras livres do país depois de 1946, saiu eleito com maioria relativa o Forom Democrático Húngaro (MDF) -um partido de centro direita- que formou governo em coligação com os democristianos e o partido dos Pequenos Propietários. A coligação governou até 1994, quando nas segundas eleições gerais venceu por maioria absoluta o Partido Socialista Húngaro, cujo presidente, Gyula Horm formou governo no dia 15 de julho desse mesmo ano promovendo um severo plano de austeridade.

No novo regime democrático, todas as forças políticas promoveram a estratégia da aproximação, com os países do resto da Europa, que viu-se refletido na assinatura do Acordo de Associação com a UniãoEuropéia (UE) em 1991, com o objetivo de ser membro pleno, nos finais do século. Além disso, em maio de 1995 concretou-se a cooperação da Hungria na Assembléia do Atlântico Norte. O atual Chefe do Estado é Árpád Göncz, escolhido pelo Parlamento em 1990 e reeleito em 1995.

HUNGRIA - ARTE E CULTURA


Hungria é um país situado entre duas culturas, a ocidental e a oriental. Por isso, em todas suas mostras culturais e artísticas percebe-se uma original mistura.

Os restos pré-históricos encontrados em solo húngaro destinguem três assentamentos diferentes: o jazigo Karanova que data do ano 4.000 aC., a Cultura de Bükk, com uma olaria profusamente decorada e a Cultura de Harvan.

Os romanos também deixaram neste país centro europeu sua pegada. Os restos mais importantes encontram-se em Aquincum (Budapest).

Belas Artes

O verdadeiro ressurgir da arte e da cultura desenvolve-se dos séculos XI ao XV. O Românico deixou sua influência nas torres maciças e nas excelentes esculturas das portadas. Em escultura destacam-se as peças realizadas em bronze e as talhas de madeira deste período. Em pintura se destaca os retábulos de Thomas Kolozsvár.

Por outro lado, o Renascimento desenvolveu-se principalmente na arquitetura assim como, o Barroco, cujos edifícios extenderam-se por todo o país.

Já no século XIX impõe-se o estilo neo-clássico com excelentes arquitetos, como Pollák e Hild. Do estilo neo-clássico passou-se ao neo-gótico com construções como o Bastão dos Pescadores em Budapest.

No século XX desenvolveu-se um importante movimento de pintura moderna, destacando Rippl-Rãoai, Zichy, Barcsay e Korniss, em pintura abstrata e Bálint e Kondor em surrealismo.

Na Hungria é realmente importante a arte popular, que tem-se desenvolvido graças à intensa vida rural do país. Os trajes bordados, os objetos de madeira talhada, a olaria e a arquitetura popular consistente em fileiras de colunas de madeira que rodeiam as casas, assim como, as igrejas de madeira com torres pontiagudas, são consideradas verdadeiras obras de arte.

Literatura

A primeira reminiscência lingüística do magiar, que foi escrita em latim, porém, contendo 58 palavras em húngaro, data do ano 1.055 (do documento de fundação do mosteiro de Tihany). O primeiro documento escrito puramente em língua magiar é a "Oração Fúnebre" do ano 1.192. Porém, a literatura húngara não nasceu como tal até o século XVI, popularizando-se no XVII com autores como o favulista Gaspar Heltai, o historiador Verancsics ou os poetas Tinódi e Balassa. Depois deste período o magiar teve que lutar contra o alemão.

É durante o reinado de Maria Teresa, quando as obras literárias húngaras desenvolvem-se com mais força com escritores, como Bessenyei e Kármán. A poesia atinge especial relevância com poetas como Verseghy, Bacsányiou Csokonai. Especial menção valem, já no século XIX, Kazinczy, Kisfaludy, Katona (fundador do teatro húngaro) e os poetas Vörösmarty e Petôfi. Durante este período existem duas características básicas na literatura húngara: o auge do romance e o teatro frente à lírica e a importância dos temas cosmopolitas frente aos nacionais. Destacam também, Rákosi em teatro, Jókai e Mikzáth em romance e Juhász, Ady, Tóth e Kosztolányi em poesia.

A partir de 1919 com a instauração do regime comunista a literatura sofre uma forte censura contra a qual lutaram Molnár, Biró, Kassák, e Zilahy entre outros muitos.

Música

Hungria é um país onde em qualquer canto ecoa alguma melodia. Embora até o século XVI o canto gregoriano foi a única expressão da música húngara. Já na Idade Média os trovadores desenvolveram uma importante contribuição à música popular.

No século XVIII apareceu os conhecidos bailes de recrutamento com compositores, como Bihari, Lavottaou Csermak. A primeira ópera húngara é "A fuga do rei Béla" composta por Ruzitska de 1788 a 1869. O músico húngaro com maior fama mundial foi Ference Liszt (1811-1886), destacam-se também os célebres compositores da música ligeira da época, finais do século XIX, as operetas de Imre Kálmám e de Ferenc Lehár. Já no século XX destinguem-se Béla Bartók e Zoltám Kodály.

Cinema

O cinema chegou a Budapest da mão dos irmãos Lumiere, em 1896. O primeiro filme de importância, já com som, foi "Homens da Montanha" um drama rural de Emberek a Havasom, em 1942. Com a nacionalização da produção cinematográfica, em 1948, obtiveram-se os primeiros sucessos internacionais como "Em algum lugar da Europa" de Radványi e as primeiras obras de Fábri.

Em 1961 cria-se o estudio experimental Béla Balázs, o qual deu um forte impulso à sétima arte húngara, com filmes como "Os Desesperados" de Miklós Jancsó, "O Padre" e "Mephisto" de Istvám Szabu (este último ganhador de um Oscar), "Dias Gelados" de András Kovács ou "Nove Meses" de Márta Mészáros.

HUNGRIA - POPULAÇÃO E COSTUMES


Os húngaros são um povo realmente encantador. Gostam de receber turistas, conhece-los e tratá-los com carinho. Quando chega-se a Hungria logo se percebe que não há nenhum problema para conhecer gente, pois este povo se abre facilmente, outorgando todo tipo de facilidades à hora de ajudar a um estrangeiro, tanto se falam o idioma, como não.

As relações entre os próprios húngaros também são cordiais. Os húngaros são muito afetuosos. A família é o núcleo essencial, os anciãos são venerados e as crianças são tratadas com especial consideração e muito afeto.

Os húngaros olham diretamente aos olhos e, sobretudo, sorriem. São muito originais e muito profundos. Suas convicções estão firmemente arraigadas no interior o que não impede o diálogo com os estrangeiros, para conhecer seus costumes, embora sejam muito diferentes. É muito provável que lhe incentivem que lhes contem os costumes do seu país, pois são gente curiosa e com interesses de aprender coisas novas. Além disso, os habitantes da Hungria são muito vitais. Gostam muito da vida e a desfrutam com plenitude, não se conformam passar por ela ou contemplá-la, mas sentem-a intensamente, desfrutando de cada instante. É que Hungria é um país alegre e gostam de divertir-se após ter trabalhado duramente, durante a jornada. Se quizer partilhar com eles esta alegria não tem mais que somar-se a uma das variadas festas populares, que é celebrada no país. A música, o baile, as canções, o vinho e a boa comida estarão presentes, mas o melhor será, sem dúvida, a sua companhia.
 

HUNGRIA GASTRONOMIA


A comida da Hungria é realmente deliciosa. Os pratos são contundentes e estão temperados com muito acerto, pois combinam a tradição histórica com a nouvelle couisine. A espciaria mais utilizada é o pimentão húngaro, páprica, de fama mundial. O costume é de temperar os molhos e pode ser ardido ou cheiroso.

O café da manhã costuma ser servido de 7 a 10 horas. O almoço de 12.00 às 15.00 horas e o jantar das 19.00 até às 23.00 horas. Em todo país existem bons restaurantes que costumam amenizar a velada com música ou dança, mas também se pode comer em buffets, mais baratos, tavernas ou restaurantes de comida rápida. Cardápios que costumam oferecer uma grande variedade e o serviço costuma ser correto. Lembre que é habitual deixar 10 % do total da fatura como gorjeta.

O prato mais conhecido da cozinha húngara é a sopa de Gulyás. Esta sopa, cozida tradicionalmente em grandes panelas ao ar livre, tem como principais ingredientes a carne de vaca, as batatas, os inhoques e páprica, como tempero. Também são deliciosas a meggyleves, sopa azeda de cerejas, a sopa de peixe e a de galinha Ujházi.

Além das sopas, como primeiros pratos experimente os pimentões recheados, a couve fermentada recheada de carne moida e arroz e o gombás rizs, arroz com cogumelos fritos.

As carnes são simplesmente deliciosas. Animamos-lhe a desfrutar do pörkölt, um maravilhoso guisado de carne de porco ou vaca temperado, com páprica ou o frango no molho do pimentão e o refogado de vaddisznu (carne de queixada), o sültmalac, um boca porquinho assado inteiro que desmancha-se na boca.

O prato de peixe mais famoso é o fogas, lúcio ou perca do Lago Balatón, que serve-se empado, assado ou ensopado. Maravilhosa resulta também a massa, como a túróscsusza de requeijão fresco regada com creme de leite azedo e decorada com fatias de toucinho.

Se é você guloso as sobremesas húngaras não irão defraudar-lhe. Os folheados recheados de cerejas, requeijão ou maçã são deliciosos, como também os rétes, a dobostorta, pastel recheado de moca e coberto com açúcar queimado, o gundel palacsinta, crepe recheado e flambado, o smlói galuska, biscoito cortado em dados a base de nozes, passas e nata misturados e coberto com chocolate ou creme de laranja ao rum.

Bebidas

As comidas húngaras costumam acompanhar-se de vinho ou cerveja do país. As cervejas mais conhecidas são Dreher, Aranyászok, Kobanyai, Soproni e Bak. Lembre-se que as cervejas espanholas não são frequentes, sendo o mais comum as garrafas de meio litro, e os tamanhos dos copos são maiores (o menor é de 33 cl. e o maior de um litro). Os vinhos da Hungria são excelentes, destacam o tinto Egri Bikavér, os brancos de Tokay e da região do Balatón e os espumosos Törley.

Para finalizar a comida, que costuma comer-se com calma, pois os húngaros são amantes da boa cozinha e de uma melhor sobremesa, bebe-se café e algum licor, os mais conhecidos são as pingas de pêssego, cereja, ameixa e pêra.

HUNGRIA - ENTRETENIMENTO E FESTIVIDADES

ENTRETENIMENTO


Hungria oferece um amplo remalho de atividades para desfrutar do tempo livre, com ofertas muito variadas.

O Lago Balatón é um dos bastiões turísticos da Hungria. Esta estação natural tem excelentes praias de águas não muito profundas e quentes, a fazer as delícias dos banhistas de todas as idades. É um lugar ideal para praticar o windsurfing e o yachting, pois não estão permitidas as lanchas pelo interior do lago, mas sim, as canoas de remo, de vela e os caiaques.

Tanto na zona do Balatón como no resto da Hungria, pode-se praticar outros esportes, como a equitação, pois os cavalos húngaros tem boa fama, tênis, golfe ou tiro ao disco entre outras atividades, todas elas em instalações bem preparadas e a preços econômicos. A caça ea pesca vão alémda prática do esporte, pois as paisagens, onde se pratica são muito formosas.

Para relaxar depois do esporte ou de um movimentado dia, nada melhor que mergulhar nos deliciosos banhos térmicos, que encontram-se situados em todo o território húngaro. Estes banhos contam com instalações e pessoal de alta qualidade. Banhar-se ou nadar nas enormes piscinas destes lugares repletos de encanto, é todo um prazer, além de constituir um excelente tratamento contra enfermidades ginecológicas, reumáticas, dos órgãos locomotores ou digestivas.

Hungria é música, e o folclore deste país é muito rico. Animamos-lhe a desfrutar das animadas danças populares ou com as românticas baladas interpretadas por mágicos violinos, enquanto se janta ou bebe-se um drinque. Hungria oferece também, um amplo ramo de ofertas culturais, teatros, concertos, cinema e circo. São muito famosos os cassinos, onde pode-se jogar em ambientes muito elegantes, assim como, os espetáculos das salas de festas e das discotecas.



FESTIVIDADES


As festividades oficiais da Hungria começam no dia 1 de janeiro, com a celebração do Ano Novo. Os húngaros reunem-se em família e dão as boas vindas, ao ano que começa, com uma boa comida regada, com um excelente caldo da terra.

O último domingo de fevereiro em Mohács tem lugar o Busójárás, carnaval popular onde os habitantes da população disfarçam-se e, cobrem seus rostos com antifaces e máscaras.

O dia 15 de março é o Dia da Festa Nacional, quando organizam-se desfiles e outros acontecimentos populares. Nos finais deste mês tem lugar o Festival da Primavera de Budapest, um evento de fama mundial. A cidade veste-se de gala para converter-se na capital da cultura, organizando conferências, representações teatrais, ópera, concertos, exposições, folclore, dança e muito mais. Este festival tem ampla repercussão nas ruas da cidade e podem ver-se aos ciganos com seus violinos, mimos, grupos folclóricos ou malabaristas que animam a festa.

De abril a outubro numerosas igrejas enchem de notas musicais, pois organizam concertos de música clássica.

São festas nacionais a Segunda-Feira de Páscoa e a Segunda-Feira de Pentecostes. O dia 1 de maio celebra-se, igual que nas principais capitais européias, o Dia do Trabalho.

Em junho o ramo de festividades amplia-se. Budapest celebra seu Carnaval,comdesfiles de carroças e extraordinárias festas em ambientes muito especiais. Em Decs tem lugar as Bodas de Sárköz, nas que pode-se admirar o folclore tradicional. Nos finais do mês, em Balatofüred, celebra-se o encantador Baile das Anas.

Julho e agosto são os meses, quando festejam-se maior número de eventos. Em Budapest a mostra é impressionante: a ilha Margarita converte-se em um Teatro ao ar livre, onde se interpretam obras dramáticas e ópera. Tem fama os Concertos do Círculo Social de Óbuda e os do Auditório Municipal de Pest, sendo muito apreciados os Recitais de órgão da Igreja de São Matias e da Basílica de São Estevão. Já em agosto tem lugar nesta cidade a Corrida de Fórmula Um, em Hungaroing, o Festival da Ópera e no dia 20, Dia da Constitução, celebra-se, também, o Dia de São Estevão e o Festival dos Grêmios, no Palácio Real. Não perca esse dia o desfile de canoas pelo Danúbio e os fogos artificiais. Fora da capital húngara destacam os Jogos Equestres de Nagyvázsony, que celebram-se os anos pares e as Jornadas de Pastores e Jinetes de Kiskunság a finais de julho.

Budapest torna vestir-se de festa em setembro com a Feira Internacional, o Festival Dreher da Cerveja, o Festival do Vinho e o começo do Festival de Outono.

No dia 23 de outubro comemora-se a revolução de 1956, dia que tem sido assinalado como o dia da Proclamação da República.

Hungria, país católico, celebra em dezembro o Natal e para findar o ano os habitantes de Budapest costumam celebrar a Noite Velha, na Ópera.

HUNGRIA - TRANSPORTES


Hungria conta com excelentes comunicações tanto com o exterior do país, como no interior.

Avião

Os dois terminais do aeroporto Ferihegy em Budapest recebem numerosos vôos diretos procedentes de diferentes cidades de mais de 30 países. Os vôos da companhia MALEV, chegam e saem da terminal 2. Está prevista a construção de um novo aeroporto nas proximidades do Lago Balatón (em Keszthely).

Desde o aeroporto é muito cômodo chegar no centro da capital, pois existem dois serviços de ônibus, que fazem este percurso: os mini ônibus da Direção do Transporte Aéreo e do aeroporto os quais vão até a Estação de ônibus (situada em pleno centro de Budapest), e os mini ônibus do aeroporto, que fazem paradas por toda a cidade. Existe também um bom serviço de táxis.

Barco

Pode-se chegar a Budapest de barco desde Viena. A viagem é realmente encantadora, embora mais cara e costuma demorar em volta de cinco horas. Pode-se realizar, já dentro do país, cruzeiros no Danúbio e pelo Lago Balaton. Aconselhamos informar-se dos horários nas Oficinas de Informação e perguntar pelas tarifas de desconto.

Trem

Existe um amplo serviço de 54 trens que unem 25 capitais européias com Budapest. As estações estão situadas muito perto do centro da cidade e contam com bons serviços de comunicação. No interior do país existem 26 trens, que comunicam as principais cidades húngaras e costumam ser rápidos e não muito caros. Há que ter em conta os diferentes descontos, que podem-se obter ao comprar as passagens: para menores de 26 anos, o Interrail BIJ; o Euro Domino se deseja viajar, durante 3,5 ou 10 dias, sem limite de quilometragem e se é menor de 26 anos o Euro Domino Junior. Para os maiores de 60 anos com o cartão RES obtém-se um desconto de 30 % e para os grupos de 4 adultos, como máximo e um menor de 16 anos, tem o Euro Mini Groupe, o qual oferece um desconto de 25 % aos maiores e 50 % ao menor, sempre que a passagem seja de ida e volta. Finalmente, o BIGT proporciona de 30% a um 40 % de desconto aos trabalhadores imigrantes e aos membros de sua família.

Ônibus

Pode-se chegar a Hungria em ônibus desde as principais cidades européias. No interior do país existe um serviço regular, que comunica Budapest com 74 localidades.

Carro

Para circular em carro por Hungria precisa da licença de dirigir, a carta verde e a documentação do veículo. Pode-se chegar no país por 37 dos 86 postos fronteiriços. É obrigatório o serviço de responsabilidade. As estradas húngaras percorrem 30.000 km por todo o país. As autopistas estão indicadas com a letra M. Está absolutamente proibido ingerir álcool (não há taxas mínimas), quando dirige-se e é obrigatório circular com a luz de cruzamento tanto de dia, quanto de noite, fora da zona urbana. Há que ter especial cuidado com as carroças puxadas por cavalos, os caminhões e as bicicletas que não costumam ir sinalizados, sem esquecer os passos a nível.

No caso de averia ou acidente, entre em contato com o Real Carro Club Húngaro marcando o 088. Há que abonar o serviço se não for sócio, mais os preços são razoáveis.

Transporte Público

Budapest conta com mais de 200 linhas de ônibus, 15 de trolebus, 33 linhas de tranvia, 3 linhas de metro e numerosos trens de cercanias. Passagens não são muito caras e há abonos para três, sete e quinze dias. Validam-se nas máquinas antes de chegar no transporte e tem que conservar-los até o fim de trajeto. Pode adquirir-se em tabacarias e nas estações do metrô.


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