Nome: Eldred Gregory Peck
Nascimento: 05 de abril de 1916 - em La Jolla – Califórnia
Morte: 12 de junho de 2003 - em Los Angeles - Califórnia - de
causas naturais
Charme, beleza, elegância, discrição, talento e
generosidade, este é Gregory Peck.
É respeitado e adorado universalmente, por mais de 50
anos, com presença no teatro, na TV e no cinema. É o símbolo do homem
americano de coragem e moral, defendendo sempre os valores tradicionais.
Dizia-se dele, segundo o The New York Times: "Toda
mulher queria se casar com ele, todo homem queria ser ele."
Os pais de Gregory se divorciaram quando ele tinha 5
anos de idade e foi criado, daí em diante, pela avó. Hoje declara que
foi muito feliz, morando com a avó, com sua bicicleta e com o seu cão
que o acompanhava para todo o lado.
Aos 10 anos, entrou para a Academia Militar de St.
John, em Los Angeles e por 4 anos lá estudou, sendo importante porque deu
a ele uma disciplina pessoal. Após a Academia, voltou a viver com o pai e
fez o ensino médio numa escola em San Diego. Mais tarde entrou na
Universidade da Califórnia, estudando medicina, sonho do pai, mas se
interessou pela escrita e pensou ser repórter ou professor de faculdade.
Gostava muito de esportes, fazendo parte de equipes de
football nas escolas.
Na faculdade, um professor perguntou a Gregory se ele
tinha alguma experiência teatral, porque precisava de alguém com aquele
porte físico e altura para uma peça. Gregory só havia tido um único
contato com o teatro no nível médio, mas aceitou o convite, fazendo
algumas apresentações.
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Após graduar-se em 1939, escolheu o nome de Gregory e
mudou-se para Nova York. Trabalhou como guia de excursão no Rockefeller.
Foi também modelo fotográfico para catálogos de moda. Fez um curso de
teatro.
Gregory foi convidado pelo diretor Guthrie McClintic,
da Broadway, para fazer um pequeno papel no teatro e também como
assistente de direção. Excursionou com a companhia e depois conseguiu,
em 1942, um papel de destaque em "A estrela da manhã".
Em 1944, foi para Hollywood onde participou dos filmes
"Dias de glória" e "Chaves do reino" que lhe
proporcionou a 1ª nomeação para o Oscar.
Trabalhou com Alfred Hitchcock e novamente recebeu
outra nomeação para o Oscar.
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Casamentos:
--Greta Rice – 1942/1955 – divorciado – 3 filhos:
Jonathan, Stephen e Carey.
--Veronique Passani – 1955/2003 – 2 filhos:
Tony Peck e Cecília Peck
Alguns filmes:
--Dias de glória – 1944
--Chaves do reino – 1944 – nomeado para o Oscar de Melhor Ator
--Duelo ao sol – 1946
--Acordo de cavalheiro – 1947 – nomeado para o Oscar de Melhor Ator
--A luz é para todos – 1949 – nomeado para o Oscar de Melhor Ator
--A princesa e o plebeu – 1953
--Moby Dick – 1956
--Os canhões de Navarone – 1961
--O sol é para todos – 1962 – recebeu o Oscar de Melhor Ator
--O Presidente – 1969
--Meninos do Brasil – 1978
--Lobos do mar – 1980
--Gringo – 1989
Gregory Peck tem uma estrela na Calçada da Fama em
Hollywood Boulevard.
Outras premiações:
-da Bafta: melhor ator em 1954 pelo filme Feriado Roman
e em 1964 pelo filme Para matar um Mockingbird
-do Festival Internacional de Berlim: recebeu o Urso
Dourado em 1993
-do Festival de Cannes: recebeu uma concessão especial
em 1989
-do Instituto Americano de Cinema: recebeu uma
concessão por todo o conjunto de sua obra em 1989
-do Festival Alemão: recebeu uma concessão por todo o
conjunto de sua obra em 1998
-Golden Apple: melhor ator em 1945, 1947 e 1969
-Globo de Ouro: no cinema recebeu concessões em 1946,
1947, 1951, 1955, 1963, 1964, 1969 e1979 e na TV em 1998 e 1999
-Prêmio Laurel: recebeu o Laurel Dourado em 1959,
1960, 1962, 1963, 1964, 1965, 1966, 1967 e 1970
-do Festival de Nova York: como melhor ator em 1950
pelo filme Doze Horas Elevadas
-De Emmy: em 1998 por Moby Dick na TV
Além de ator, Gregory sempre esteve envolvido na
política e em programas sociais:
-Membro do Conselho Nacional nas Artes (1968/1974)
-Presidente da Academia de Artes e Ciências (1967)
-Presidente Nacional da Sociedade Americana do Câncer
(1966)
-Presidente do Instituto Americano do Cinema
(1967/1969).
Recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade das mãos
do Presidente Lyndon Johnson, em 1969.
Recebeu uma concessão do Centro John F. Kennedy (1991)
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