Terceiro filho de Dorothy, atriz e alcoólatra
por decepções no casamento e de Marlon, vendedor e mulherengo,
descendentes de imigrantes irlandeses.
Em 1935, os pais se separaram e a mãe mudou-se com os 3 filhos para a Califórnia.
Em 1937, os pais se reconciliaram e a família mudou-se para Illinois.
Em 1940, o jovem Marlon
vai para um colégio interno militar em Minnesota, de onde foi expulso por
insubordinação.
Em 1943, vai para Nova York, onde suas 2 irmãs estudavam Artes, e se matricula na escola de
artes dramáticas Actor’s Studio.
Antes de estrear no
palco trabalhou como ascensorista em uma loja.
Estréia no palco em
1944, na peça Hannele, de Gerhart Hauptmann.
No mesmo ano faz sua primeira aparição na Broadway.
Trabalhou na peça Um bonde chamado desejo de Tennessee Williams, em 1947.
Marlon estreou nas telas em 1950, em Espíritos Indômitos, interpretando um paraplégico.
Para viver este papel, o ator passou um mês de cama em um hospital de
veteranos de guerra.
Em 1951, estrelou em Uma rua chamada pecado e foi indicado ao Oscar.
Marlon possuía a ilha
particular Tetiaroa, na Polinésia, no Pacífico, desde 1966, local pelo
qual se apaixonou quando filmou O Grande Motim.
A partir da metade da década
de 70, as aparições de Brando nas telas, passaram a ser cada vez mais
raras e o astro tornou-se recluso e engordou muito, passando a rejeitar
papéis em filmes importantes. Atuou em Apocalipse, mas as imagens eram
sempre em meio a sombras.
Teve muitos romances e
casamentos, dentre eles: com Shelley Winters, Frances Nuyan, Kathy Jurado,
Rita Morena, Anna Kashfi, Tarita, Movita Castenada e Maria Cristina Ruiz.
Marlon declarou ter 9 filhos, dentre eles: Devi Christian, Miko, Rebecca, Simon Tehotu, Stefano,
Cheyenne, Ninna Priscilla e Petra.
Em 1991, o filho mais velho, Christian, foi condenado a 5 anos de prisão após admitir ter
matado o namorado da meia-irmã, Cheyenne, que era viciada em drogas e que
cometeu suicídio 4 anos mais tarde aos 25 anos de idade.
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Nos últimos anos
alguns diziam que o ator estava falido devido a crises familiares,
batalhas judiciais e hábitos de consumo caros e estaria vivendo às
custas de uma pensão do sindicato dos atores e da previdência social.
Marlon vivia sozinho num bangalô em Los Angeles.
O ator estava com a saúde frágil e mantinha-se em uma cadeira de rodas, desde o começo de 2004,
respirando com a ajuda de aparelhos.
Foi internado no Centro Médico da Universidade da Califórnia na véspera de sua morte.
O corpo de Brando foi cremado em uma cerimônia privada, em Los Angeles, da qual participou
apenas a família.
Patrícia Ruiz escreveu
o livro biográfico “Brando in twilight” que será lançado no segundo
semestre de 2004.
Brando possui uma
estrela na Calçada da Fama, em Los Angeles.
O Oscar que ganhou em
1954 foi roubado de sua casa e o ator solicitou a reposição da estatueta
em 1970.
Recusou-se receber o
Oscar por “O Poderoso Chefão”, em protesto pelo modo como os Estados
Unidos vinham discriminando os índios nativos do país e enviou em seu
lugar uma atriz caracterizada como uma índia.
Alguns filmes:
--Espíritos Indômitos – 1950
--Uma rua chamada pecado – 1951 – indicado para receber o Oscar de Melhor Ator
--Viva Zapata – 1952 – indicado para receber o Oscar de Melhor Ator
--Julio César – 1953 – indicado para receber o Oscar de Melhor Ator
--Sindicato de ladrões – 1954 – recebeu o Oscar de Melhor Ator
--Casa de chá do luar de agosto – 1956
--Sayonara – 1957 – indicado para receber o Oscar de Melhor Ator
--O grande motim – 1962
--Caçada humana – 1966
--A condessa de Hong Kong – 1967
--O Poderoso Chefão – 1972 – recebeu o Oscar de Melhor Ator
--O último tango em Paris – 1973 – indicado para receber o Oscar de Melhor Ator
--Superman – o filme – 1978
--Apocalipse – 1979
--Assassinato sob custódia – 1989 – indicado para receber o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante
--Don Juan de Marco – 1995
--A ilha do Dr. Moreau – 1996
--A cartada final – 2001
Outras premiações:
--Globo de Ouro:
. Sindicato de ladrões – 1954
. O Poderoso Chefão - 1972
--BAFTA:
. Viva Zapata – 1952
. Julio César – 1953
. Sindicato de ladrões – 1954
--Festival de Cannes:
. Viva Zapata – 1952
--Festival de Tóquio:
. Assassinato sob custódia - 1989
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