10 COISAS QUE TODO BRASILEIRO DEVERIA SABER
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Para um país se desenvolver e criar condições para o seu povo viver bem, há necessidade de:
Conhecimento (saber)
Tecnologia (saber-fazer)
Recursos Naturais (minérios, matérias-primas)
Energia
Água
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Qual a situação do mundo?
Há os países exploradores que possuem, e dificilmente repassam, o conhecimento e a tecnologia (fazem de tudo para que os países explorados não desenvolvam tecnologia própria). Eles conseguiram acumular riquezas porque, garantiram, pelo uso da violência e da subversão, a saída dos seus produtos para venda em mercados externos, muitas vezes, com preços abusivos. Por outro lado, os produtos naturais dos países explorados têm os preços excessivamente desvalorizados. E continuam a fazer isto até hoje.
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No mundo, há países que têm minérios e matérias-primas, dizem que eles são ricos, têm riquezas naturais, mas os preços destas “riquezas” estão sempre artificialmente muito baixos. Por mais que trabalhem e se esforcem estão sempre sem dinheiro (Serra Leoa é um dos países mais pobres do mundo e tem minas de diamantes). Dá para aceitar?
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Vejam! A Inglaterra garantiu mercado para seus tecidos, com a proibição de D. Maria, a louca, rainha de Portugal, de haver teares no Brasil, sob pena de deportação do proprietário. Sem o silício, extraído do minério de quartzo, não há computadores, pois é com o silício que se faz sua mais importante peça: o micro-processador eletrônico (chip). E, observe, exporta-se o quilo do nosso quartzo, o melhor do mundo, a 50 centavos (com um quilo de quartzo faz-se até 200 microprocessadores!). Sem minério de ferro não há como fabricar o aço. Nosso minério é exportado a preços decrescentes, que hoje chegam a 30 reais a tonelada (mil quilos!). E OS PREÇOS DAS NOSSAS RIQUEZAS SÃO DECIDIDOS EM BOLSAS DE VALORES ESTRANGEIRAS!!!
Os produtos agrícolas estão sempre, também sofrendo desvalorização como o café, o cacau, a soja. Desvalorizam os produtos naturais e dificultam a evolução da nossa tecnologia. É justo?
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O que representa vender uma tonelada de minério por preço tão baixo? Uma comparação demonstra o absurdo das coisas: quando um casal brasileiro vai visitar os Estados Unidos e gasta 4.500 dólares, temos que vender 50 caminhões de minério de ferro (hematita) para que haja os dólares para a viagem. Para se comprar um computador de uso pessoal temos que vender 2.500 quilos de quartzo. Hoje o problema é cada vez mais grave, porque os países exploradores estão ocupando todos os setores que dão lucro: alimentos, telecomunicações, energia, matérias-primas e minérios, mantendo-se assim, nos tradicionais setores de manufaturados, empobrecendo cada vez mais os outros países.
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Com relação à energia, os países exploradores só têm fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis: carvão de pedra e petróleo. O primeiro, com graves efeitos ecológicos (efeito estufa e chuva ácida). O segundo está acabando.
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O desenvolvimento tecnológico exige e exigirá cada vez mais, no século XXI, a utilização de materiais antes absolutamente ignorados. Você sabe qual mineral é fundamental para a fabricação de turbinas de avião? E de foguetes? E os tubos que exigem alta resistência? Tudo isso se faz com nióbio, mineral há pouco tempo desconhecido e do qual o Brasil detém 98% da produção mundial. E vem a questão: Qual a situação dos países exploradores quanto aos minérios essenciais à produção industrial? Respondemos: muito mal! Dependem quase que 100% dos países explorados. E nós, brasileiros, temos todos os minérios essenciais. Agora, podemos entender o porque da preocupação das empresas transnacionais, com sede nos países exploradores, em transformar-se em proprietárias dos minérios. Assim, poderão garantir matéria-prima barata, “quase pelo custo da extração e transporte”. E, defendem e defenderão os direitos de propriedade, mesmo que tenham sido obtidos por meios espúrios e até pela violência.
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Com o infeliz respaldo da lei de patentes do "Governo Federal", as plantas da Amazônia estão sendo registradas a partir de estudos genéticos com o que, provavelmente, nos farão pagar, amanhã, taxas para se tomar um simples chá de nossas próprias plantas.
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Para a manutenção do atual cenário mundial, com os países do Hemisfério Norte (leia-se, exploradores!) mantendo altos padrões de vida e impondo aos países explorados um presente e futuro de dificuldades e pobreza, há cinco estratégias:
A ocupação econômica
Invasão e sobreposição cultural
Desmoralização das Forças Armadas
Desmantelamento do sistema sindical
Domínio dos meios de comunicação
A ocupação econômica evidencia-se pela compra de supermercados, editoras, bancos, empresas de seguros, transporte, engenharia e serviços públicos. Quem domina a economia ocupa o país.
A invasão e sobreposição cultural estão óbvias nos letreiros das lojas, na aquisição das editoras nacionais, na conquista do mercado de livros didáticos nacionais, na busca da destruição da unidade lingüística, única existente no mundo, a do Brasil de extensão continental e com todos falando a língua brasileira.
Uma das mais fortes e principais fontes do patriotismo desenvolve-se nas Forças Armadas. Por isto, observa-se a sistemática campanha para destacar alguns aspectos negativos, na tentativa de desmoralizá-las e tirar a força e a liderança que elas exercem na defesa física e patriótica do país.
O sistema sindical tem sido estimulado nas questiúnculas internas e está perdido no jogo de ambições e intrigas pela busca de fatias do poder. Precisamos nos lembrar da capacidade dos europeus em desenvolver desarmonias entre grupos, pela sua atuação na África. Desagregado o sistema sindical, fica mais difícil a mobilização popular para resistir ao desmantelamento da estrutura de produção nacional.
O domínio dos meios de comunicação torna-se evidente quando apenas assuntos emocionais e superficiais são tratados, não havendo qualquer discussão dos temas de relevância para o interesse do país. Um chute a gol, dado por um jogador (de um time de futebol comprado ou financiado por alguma firma estrangeira), tem todo o destaque, e não há qualquer referência às conseqüências e implicações das privatizações, em confronto com a vontade e a necessidade do povo brasileiro.
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Não posso fazer nada...! É o que quase todos dizem, como conseqüência da destruição da nossa auto-estima desenvolvida pelos meios de comunicação (que são concessões públicas!). Saiba que podemos fazer, e muito, no ambiente de nosso viver!
Inicie a sua MICRO-REVOLUÇÃO PESSOAL, sem armas ou violência. Crie uma postura brasileira e nacionalista em todos os atos de sua vida. Ninguém pode ser criticado por defender que é seu, ou melhor, nosso! Valorize nossa língua. Não aceite letreiros, escritos, avisos e até nomes de lojas em línguas estrangeiras. Não compre importados! Eles tiram os empregos dos brasileiros. Não use camisas ou roupas com estampas, motivos e desenhos que sejam alheios a tudo que é nosso. Em toda ocasião lembre-se que, segundo a Constituição Federal, o idioma oficial da República Federativa do Brasil é a língua portuguesa. Exerça com toda coragem seu papel de brasileiro, contribuindo com orgulho e dedicação para a criação de uma consciência coletiva nacionalista e humanista. Para isso, discuta e espalhe suas idéias para amigos, conhecidos, vizinhos e parentes. Debata todos os assuntos aqui destacados que são fundamentais para o Brasil, para sermos de fato o país do século XXI.
ENERGIA - O sistema elétrico mais barato e sem poluição está sendo desmantelado e privatizado, passado para estrangeiros. Energia essencial para a vida não pode virar mercadoria para jogo na bolsa!
ÁGUA – “Sem água não há vida”. Nenhum grupo estrangeiro pode nos vender a nossa própria água! Mantenha a solução brasileira: água de todos é estatal.
COMUNICAÇÕES - É um absurdo um sistema, todo pronto, ser transferido para estrangeiros que agora sugam lucros gigantescos.
MINÉRIOS E MATÉRIAS-PRIMAS - Tudo que usamos vem da natureza. Sai minério a preço vil, ficam buracos e miséria. Minério não se repõe e não é riqueza para ficar nas mãos de estranhos, mas para servir à melhoria de vida dos brasileiros.
INCENTIVOS FISCAIS PARA ESTRANGEIROS - Se a prefeitura ou estado deixam de arrecadar impostos, ficam sem recursos para o atendimento da população. As empresas estrangeiras obtêm mais lucros com as vantagens e isenções de impostos e mandam tudo para fora. É justo?
PRODUÇÃO AGRÍCOLA - exportar somente o excedente! Que nenhum brasileiro passe fome.
SEMENTES - As nossas sementes naturais devem ser incentivadas. Não podemos ficar dependentes de financiamento e sementes importadas. A nossa política agrícola não pode ser traçada por empresas estrangeiras.
BANCOS - banco estrangeiro, recebendo os depósitos e a poupança dos brasileiros, é inaceitável, pois eles os usarão como quiserem, levando para o exterior e aumentando a pobreza aqui. Reaja!
FINANCIAMENTOS - Denuncie! Muitas prefeituras e órgãos do governo obtêm financiamento em dólar para fazer calçadas, meio-fio, galerias de águas e recapeamento de estradas. Obras que não exigem dólar! Há apenas uma contabilidade no Banco Central, para aumentar a nossa divida. O governo (prefeituras) fica com o compromisso de pagar, ao menos, os juros da dívida e, por isto, não pode pagar decentemente os seus funcionários e dar assistências à população. É um financiamento desnecessário porque tudo é pago com a nossa moeda. Se existe moeda nacional, por que o empréstimo em dólar para fazer obras aqui? Quem ganha com isto?
A CIRANDA DO DÓLAR - Para importar, temos que comprar dólares (moeda sem lastro!) e vai-se muito minério a troco de quase nada, ou pega-se financiamentos, pagando juros altíssimos. As empresas estrangeiras aqui instaladas mandam cada vez mais dinheiro para fora, sob a forma de prestação de serviços que não precisamos (não deles) e remessa de lucros. Até a camisa da seleção brasileira, hoje, é propriedade de firma estrangeira, que envia dólares, sob a forma de direitos, para fora. Cada vez trabalhamos mais para ter uma vida mais difícil. Algo está errado!
AMAZÔNIA – Por posse, história e direito é nossa. Defenda-a!
TRATADO DE ALCÂNTARA – permitir base estrangeira no Brasil é uma afronta à nossa tradição, além de nos transformarmos em alvos, em eventuais conflitos externos.