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Os desktops menos conhecidos

Por William Wong

Se você tem instalado o Linux ultimamente, provavelmente encontrou uma entre três interfaces: linha de comando, KDE ou GNOME. (Dica: duas são gráficas.)

O Bash e as suites servers faz bem o seu trabalho, contudo, é tão desejado quanto o monitor monocromático. Felizmente, os desktops gráficos vieram para ficar e você não precisa usar apenas as duas opções mais populares. Na verdade, dúzias de interfaces para o desktop rodam no X Window, a interface gráfica de fato para o Linux.

Esta é a primeira parte de duas em que este artigo se divide. Aqui vamos dar uma olhada em algumas das mais interessantes alternativas ao KDE (K Desktop Environment) e ao GNOME (GNU Network Object Model Environment). A tabela abaixo toca nos assuntos que serão abordados.
Name FVWM FVWM2 FVWM95 XFce AfterStep TurboDesk WindowMaker Lesstif Metro Link Motif Complete
Latest Version 1.24 2.2.24 2.0 3.0 1.7 2.4 0.61.1 0.89.4 1.3
Platforms Linux Linux Linux Linux Linux, Unix, Unixware, Solaris, FreeBSD Linux Linux Linux Linux, Unix, FreeBSD
Minimum RAM Requirements 16 MB  16 MB  16 MB  16 MB  16 MB  16 MB  16 MB  16 MB  16 MB 
Requires Nothing Nothing Nothing Nothing Nothing AfterStep Nothing Nothing Nothing
Ancestor TWM FVWM FVWM2 FVWM FVWM FVWM Nothing Motif Motif
Price Free Free Free Free Free Free Free Free $149 
Pluses Compact Compact Compact Compact Solid implementation Bundled with TurboLinux utilities Solid implementation Motif compatibility Motif compatibility
Minuses Spartan Few bundled applications Few bundled applications Few bundled applications Nothing major Nothing major Nothing major Spartan Nothing major
Supported Apps X Window X Window X Window X Window, GTK+ X Window X Window X Window X Window X Window, Motif

Você vai achar estes gerenciadores especialmente adequados se você trabalha em um ambiente multi-plataforma. Por exemplo, muitas workstations UNIX usam o CDE, ou Common Desktop Environment. Misture dentro desta mesma rede (uma situação cada vez mais possível e útil) algumas estações Linux rodando uma versão do CDE para Linux e todo mundo vai se sentir confortável. O mesmo vale para usuários Windows 95 e desktops Linux como FVWM95.

Garantidamente, o KDE e o GNOME podem oferecer interfaces similares, contudo estes pesos-pesados geralmente são maiores do que você gostaria. Muitas das soluções de desktop alternativas foram criadas ainda quando memória era artigo de luxo, o que as torna ideais para sistemas com pouca memória.

Este primeiro artigo aborda CDE, Motif e FVWM, bem como os parentes do FVWM, os desktops no estilo NextStep e o WindowMaker. E, é claro, o artigo não estaria completo se não passasse uma vista em cima de desktops pesos-leves tipo o XFce.

O artigo de fechamento da série vai examinar desktops especializados tais como o SCWM (the Scheme Constraints Window Manager, a Lisp-style programming language) e o Sawmill.

Ainda, é bom saber que se o Bash não é o que você deseja, os gerenciadores pesos-leves de janela oferecem um desktop gráfico mínimo para o trabalho.

Mas antes, um pouco de conteúdo básico

Antes de começar vamos ver um pouco de história e observar alguns aspectos

O X Window 101 e outros detalhes de desktop

Embora o X Window não seja o único ambiente gráfico, certamente é o mais popular e se tornou padrão de todas as grandes distribuições Linux. O XFree86 é a mais conhecida implementação do X Window na plataforma Linux.

O que muitos usuários Linux não imaginam é que o X Window é atualmente construído em uma arquitetura cliente/servidor e que a parte do display é considerada o servidor e a aplicação X Window, o cliente.

A arquitetura cliente/servidor tem maiores implicações onde o X Window pode ser usado. Enquanto muitos usuários Linux o têm visto apenas na tela do PC, à sua frente, o X Window pode ir muito além através do modelo cliente/servidor: a porção cliente pode residir em um PC enquanto o servidor (window server) roda em outra máquina, provendo uma interface gráfica remota. Servidores de aplicações X Window multiusuários como estes, não são conceitos estranhos ao mundo UNIX, mas podem sê-lo a usuários Linux, familiarizados a um ambiente bem mais restrito como o do Microsoft Windows.

Servidores remotos X Window são muitas vezes chamados de terminais X Window. Há servidores X Window disponíveis para quase todas as plataformas e qualquer um pode estar capacitado a rodar uma aplicação X Window remota. De fato um servidor X Window pode rodar múltiplas aplicações em diferentes PCs rodando diferentes sistemas operacionais.

O X Display Manager, XDM, controla o X Window no Linux. O XDMCP (X Display Manager Control Protocol) cuida de servidores X Window remotos. Você vai encontrar maiores informações nas man pages (páginas do manual online) do seu Linux. (Não vou me demorar em aspectos particulares neste artigo).

A configuração do X Window, além do básico pode ser um pouco complicada para novos usuários, porém até o ambiente multiusuário X Window é fácil de se usar quando adequadamente configurado.

Apenas um desktop Window Manager (gerenciador de janelas) pode ser rodado em um servidor X de cada vez. (Ocasionalmente um gerenciador baseado em outro gerenciador vai requerer sua presença para rodar).

KDE e GNOME são os dois X Window desktops mais conhecidos na comunidade Linux. Mas, se você ainda não se apaixonou por nenhum deles, dê uma olhada em uma ou duas das alternativas. Muitos vão rodar as aplicações X Window tão bem quanto outros gerenciadores de desktop (desktop managers).

Tire algum tempo para conhecer o seu desktop

Leva um certo tempo para se acostumar com um desktop manager. Cada qual com suas características. Observe as seguintes:

Dificuldades

Instalar um novo window manager pode ser tão fácil quanto selecionar um ou dois itens de menu ou tão difícil quanto alterar arquivos de configuração e scripts.

O melhor cenário encontrado, foi quando usamos o TurboLinux com window managers que já se encontravam em seu repertório, incluídos FVWM, FVWM2, FVWM95 e o WindowMaker. Com esta situação, tudo o que precisamos foi nos certificar de que os pacotes estavam instalados, uma vez que o programa turboxcfg e as opções de saída do window manager já sabiam a respeito destes pacotes. Mudar de um para outro foi fácil.

Conseguir que outros produtos funcionassem consumiu um pouco mais de tempo (com exceção do Metro Link's Motif, que foi muito fácil de instalar). Mexer com arquivos ocultos como o .xinitrc e ler algumas man pages e outras documentações foi necessário. Uma vez instalados, contudo, os desktop managers funcionaram sem problemas.

Embora tenhamos experimentado estes ambientes de desktop no Linux, eles não se restringem a este sistema operacional. Há binários disponíveis para várias versões do Linux bem como para outros sistemas operacionais populares como Solaris e Unixware. O código fonte está disponível para todos exceto para os comerciais como o Metro Link's Motif Complete. O que significa que estes desktops podem ser usados em qualquer plataforma que suporte o X Window ou que possua o GCC ou compilador similar. Você apenas vai precisar de alguma pessoa com perícia para fazê-los funcionar. E isto costuma ser feito rodando um script.

Como as alternativas se agrupam?

Aqui estão minhas opiniões acerca dos seguintes grupos de desktops alternativos:

A família FVWM

Robert Nation criou o FVWM (o F... Virtual Window Manager; o significado do F se perdeu na névoa do tempo), precedido pelo TWM (Tom's Window Manager), foi um dos primeiros desktop managers. Esta é a base de muitos outros window managers, incluindo o FVWM2, FVWM95 e o AfterStep.

O FVWM provê uma interface X Window mínima. Pode ser um desktop vazio e simples com menus pop-up que se abrem com um clicar do botão esquerdo do mouse ou (na mais provável configuração) uma barra de ferramentas em um mapa de desktop virtual. A versão examinada oferecia 4 áreas de trabalho adicionadas ao suporte a 4 telas de desktops virtuais, resultando em um total de 16 desktops. As áreas de trabalho são acessadas através de um botão com um nome tal como Mail ou Misc.

O FVWM pega muito de seus recursos de outros aplicativos, de forma que você só adiciona aquilo que deseja. Por exemplo, o FvwmWinList exibe uma relação de botões. Cada botão representa uma janela de aplicação similar à barra de ferramentas do Windows 95. A diferença é que rodar o FvwmWinList é opcional.

Aplicações minimizadas são vistas na forma de botões com seus nomes a partir do canto superior direito. O foco de entrada (input focus - o campo ou janela ativa) depende do posicionamento do mouse e a seleção da janela de entrada e da janela da primeira camada (top-level window) são ações independentes. Logo, podemos entrar com dados em um campo que se encontre em uma janela que pode estar totalmente oculta.

O FVWM2 é atualmente a versão 2 do FVWM. Há atualmente um link do FVWM para o FVWM2, quando este se encontra instalado. Assim outras aplicaçães, tais como o XFce podem usá-lo.

O FVWM2 tem a aparência do OS/2 com enfeites de janela similares. Ele oferece mais facilidades no acesso a opções de configuração do que o FVWM e você pode escolher o tipo de seleção de foco (tal como clicar numa janela para selecioná-la e trazê-la para o topo). No FVWM2 é possível personalizar praticamente qualquer aspecto inclusive os enfeites da janela. O desktop virtual do FVWM2 suporta janelas "adesivas" que são janelas de aplicações que permanecem a frente mesmo quando se muda de uma área de desktop virtual para outra. Uma área troca de estado quando se move o ponteiro do mouse além da extremidade da tela. Uma aplicação FVWM pode ser utilizada para melhorar a aparência do FVWM2.

O FVWM95 é uma tentativa de fazer o X Window se parecer com o Windows 95 e, a primeira vista, parece funcionar. O sempre presente botão Iniciar (Start) está lá, bem como a barra de tarefas, exibindo as aplicações ativas. Há ainda um relógio no lado direito da barra de tarefas e um ícone representando a lixeira no desktop. A decoração da janela tem os três botões min/max/fechar no lado direito, tão alardeados pelo Windows 95. Para tornar uma janela ativa e obter o input focus basta clicar em cima dela.

Há ainda, algumas diferenças que são vistas de imediato. As barras de rolagem ainda se encontram do lado esquerdo das janelas das aplicações. Algumas hot keys do Windows foram implementadas (Alt-F4, fecha uma janela, por exemplo), contudo muitas ações ainda não são suportadas por hot keys.

O FVWM95 não tem a intenção de rivalizar profundamente com o Windows 9x e sua natureza compacta beneficia quem tem um sistema com recursos mínimos. Ao FVWM95 faltam temas como os do KDE e do GNOME. Além disso falta um menu Start mais consistente com itens de menu úteis como o Help e o Settings (configuração). Entretanto, estes recursos podem ser adicionados à configuração padrão.

Embora à família FVWM falte a sofisticação dos pesos-pesados, ela provê o básico dentro de um ambiente limpo e enxuto, preferido por muitos entusiastas do Linux. Estes desktop managers são especialmente úteis para o gerenciamente gráfico de servidores para minimizar o uso de seus recursos.

As variantes do OpenStep

NeXT foi uma companhia inovadora, absorvida pela Apple, que deu origem ao OpenStep, um ambiente de desktop. Uma variedade de variantes do OpenStep existem para o Linux -- incluindo o AfterStep, TurboDesk, GNUstep e WindowMaker -- em que muitos se envontram em processso ativo de melhoria. Embora estas variantes retenham muito da interface original eles trazem avanços e extensões que vão além de suas raízes.

Uma ou mais variantes do OpenStep são comumente encontradas em uma distribuição Linux, tornando-as alternativas das mais populares ao KDE e ao GNOME. TurboDesk é a interface padrão (e exclusiva) do TurboLinux (TurboLinux Workstation). Achei excelente a sua integração com as outras aplicações X Window do TurboLinux. Especialmente os aplicativos de configuração que tornam mais fácil a personalização e o gerenciamento do PC. O TurboDesk é uma versão do AfterStep, feita sob medida.

O WindowMaker, feito pelo Alfredo Kojima, e o AfterStep, são as duas variantes mais comuns do OpenStep. O AfterStep já foi baseado no FVWM, mas agora o código é apenas seu. O WindowMaker foi feito a partir do zero. Ambos têm um dock de aplicativos como o do OpenStep (Chamado de Dwarf no AfterStep). O dock, que fica, normalmente, no canto superior direito, adquire duas funções: a de barra de ferramentas, para iniciar aplicativos e a de "casa" para janelas minimizadas de aplicações.

Basta clicar no ícone de um aplicativo minimizado para restaurá-lo. No WindowMaker é possível arrastar uma aplicação para o dock a partir de um browser de arquivos.

Applets que podem ser ancorados no dock, também estão disponíveis. Alguns applets estão rodando o tempo todo e, com um clique no ícone correspondente, a interface do aplicativo aparece.

Outras ferramentas de desktop incluem o AfterStep's Dwarf e o AppLauncher. São similares aos botões no dock, mas aplicativos do AppLauncher são exibidos como menus, enquanto os botões do dock se apresentam como ícones.

Pinnable menus e desktops virtuais são padrões das variantes do OpenStep. A troca de um desktop para outro pode ser feita através de um mapa ou ao mover o ponteiro do mouse além da extremidade da tela. Barras de rolagem são encontradas no lado esquerdo das janelas e os enfeites são mínimos.

As variantes do OpenStep representam alternativas viáveis ao KDE e ao GNOME. Aplicativos escritos para o padrão de aplicações do GNUstep oferecem muitas das vantagens, tais como integração com o dock, encontradas em aplicações criadas específicamente para o KDE ou GNOME.

Os desktop managers OpenStep são fáceis de instalar e têm interface poderosa, com um mínimo de sobrecarga do sistema. Embora não sejam tão "magros" como outros desktop managers, também não são tão famintos por recursos do sistema quanto o KDE e o GNOME. Sendo livres, são também menos dispendiosos que os produtos comerciais Motif, oferecendo a mesma estabilidade e performance.

Eu ainda não decidi se prefiro o AfterStep ou o WindowMaker, mas tenho certeza de que a maioria dos usuários vai ficar satisfeita tanto com um como com o outro.

Os padrões: CDE e Motif

O CDE (Common Desktop Environment) e o Motif são familiares àqueles que trabalham em workstations high-end.
 
 

Há disponíveis no mercado um grande número de Motif desktop managers comerciais. Incluindo o Software2go's Motif on Linux e o Metro Links's Motif Complete. Estas versões vêm com boa documentação, programas de instalação e uma série de aplicativos e applets úteis.

As versões livres do Motif são similares, mas seus recursos, documentação e aplicativos nem sempre vêm em um pacote. Além do que, geralmente, não dispõem de suporte técnico como as versões comerciais. Todas estas versões trabalham com aplicativos escritos para Motif.

As diferenças entre o Lesstif Motif e o Motif Complete são surpreendentes. O Lesstif é bom para aqueles que usam alguns aplicativos Motif e que conseguem viver com pouco suporte técnico. Os usuários terão que adicionar aplicativos de terceiros, tais como o painel de controle do motif,

O Motif Complete é isto: Completo. Tivemos que baixar e instalar vários aplicativos para tornar o Lesstif usável. Já a oferta da Metro Link estava pronta para usar assim que foi instalada.

As diferenças entre o Motif Complete e o Lesstif são vistas nas screenshots (fotos da tela do aplicativo). Ao lesstif falta o painel de controle Motif, contudo há uma versão disponível para download. O Lesstif rodou bem aplicativos incluídos em sua lista de compatibilidade, mas as implementações Metro Link's Motif foram claramente melhores e mais estáveis.

Personalização é o ponto forte do Motif. A Linguagem de Interface ao Usuário Motif (Motif user Interface Language) oferece uma maneira para personalizar o desktop e as aplicações. Uma ampla gama de recursos permite aos desenvolvedores criar rapidamente aplicativos sofisticados para o Motif.

O painel de controle Metro Link começa no canto inferior esquerdo da tela que tem um relógio e um monitor de performance. Os quatro botões selecionam os desktops virtuais. Ícones no canto inferior direito dá acesso rápido a aplicativos. Outros aspectos impressionantes das implementações Metro Link são as ferramentas de suporte e desenvolvimento. Uma cópia do KL Groups XRT Professional Developer's Suite of Widgets se encontra incluída junto a centenas de pixmaps para personalizar o desktop. A documentação é on-line, porém extensa.

Para trabalho de produção a implementação comercial é o caminho definitvo. O Lesstif é bom para o uso casual, mas outras alternativas de desktop funcional são preferíveis ao Lesstif se o custo e estabilidade forem o X da questão.

Diminua a sua necessidade de memória com o XFce

O XFce, the Cholesterol Free Desktop Environment, ou seja, o ambiente desktop livre de colesterol, de Oliver Fourdan, construído em cima do FVWM, necessita deste para rodar. Não tem as extensões que as variantes Motif ou OpenStep têm, mas há de ser mais do que o suficiente para a maioria dos usuários. Ele precisa de uma quantidade mínima de memória.
É baseado em painel de controle simples com um set de gavetas de aplicativos e applets. Um relógio analógico enfeita o lado esquerdo e um botão de ajuda, o lado direito. O número de gavetas é selecionável.
A simplicidade do XFce torna-o fácil de entender e de configurar. A ajuda on-line se resume a uma grande página Web, mas bem escrita e descreve tudo, desde o conteúdo dos menus às hot keys. Diferente de muitos desktops sofisticados, o XFce tem uma abordagem direta a coisas como adição de aplicativos a uma gaveta (cada uma tem uma seleção Add Icon - Adicione um ícone). Os aplicativos podem ser adicionados através de uma interface do tipo drag-and-drop.
O XFce provê acesso às configurações do desktop FVWM e o faz de uma forma que encanta tanto a experts quanto a novatos.
A versão que testamos, XFce 3, é baseada em GTK+, assim como o GNOME. Muitos aplicativos dirigidos ao GNOME vão rodar bem sob o XFce. Isto permite aos aplicativos baseadas em GTK+ interagir com o XFce através de sua interface drag-and-drop.
Adicionado ao painel de controle, o XFce inclui uma quantidade de applets tais como: XFTree, o gerenciador de arquivos; XFClock; XFbd, o gerente de backdrop; além de vários gerentes de configuração. O XFce inclui, ainda, o XFGnome, o módulo de compatibilidade GNOME. Deste modo, não vai ser necessário abrir mão do XFce quando mudar para o GNOME.
É claro que há ainda espaço para melhorias. Eu gostaria de ver um suporte melhor para teclas de função. A última versão do XFce foi traduzida para quase uma dúzia de idiomas, inclusive japonês e coreano, suportado pelo novo multibyte character set. XFce tem seu próprio programa de instalação que o configura para trabalhar com o FVWM ou com o GNOME. Trabalha bem com temas.
Definitivamente, considere o XFce para workstations low-end que necessitem acomodar o X Window e o FVWM.

A seguir

Na segunda parte da série, vamos dar uma olhada em alguns desktops especializados, como o Scwm e o Sawmill, ferramentas projetadas para usuários que entendam (ou que queiram aprender) o lado técnico para alavancar o poder destes desktops.

Sobre o autor

William Wong é consultor de redes e escritor freelance. Seu mais recente artigo no LinuxWorld foi "An Overview of Linx Instalation Tools" (Abril 1999).

O tradutor

Elias Praciano é professor de inglês em Encruzilhada do Sul - RS e Debian linux user, nas (ppoucas) horas vagas.