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CONCHOTOMIA E CAUDECTOMIA Fazer ou não? Dentre as mais de 400 raças de cães existentes, algumas delas definiram como padrão o corte de caudas e/ou orelhas. Este padrão foi definido de acordo com o desenvolvimento da raça e a função que o cão exerce. A Federação Cinológica Internacional (FCI), determinou que o corte de caudas e orelhas não é mais obrigatório nas exposições de beleza, porém o padrão antigo ainda é mais bem recebido. Observemos por exemplo, o poodle. Ele foi desenvolvido para caçar aves aquáticas em lagos e banhados. A cauda longa e com pelos atrapalharia o equilíbrio do cão, dificultaria sua movimentação, além de enroscar nas plantas que tem nesses locais. A cauda também é cortada em determinada altura, que permitisse ao dono retirar o cão da água em caso de necessidade. Hoje em dia, os poodles não caçam mais, porém este padrão se tornou esteticamente desejado. Agora vamos pensar em cães de guarda. Vou dar o exemplo do cane Corso, que é uma raça que crio e que conheço à fundo. Ele tem suas orelhas e cauda amputadas. Esse padrão surgiu pela função do cão. Esta raça foi desenvolvida para a caça e guarda de grandes propriedades. Ao correr o cão pode ter sua visão prejudicada,ou enroscá-la em algum galho, ferindo-se. Em uma caça a um javali, por exemplo, a orelha se torna ponto vulnerável; e além disso a orelha amputada faz com que o cão apresente um semblante mais sério, ,mais ameaçador, o que é bom para um cão de guarda. Já a cauda é cortada para permitir uma movimentação melhor, impedir os ferimentos que podem se formar por trauma (como comumente ocorre em dogue alemão); e também para servir de ponto para que o dono possa puxar seu animal em caso de briga ou somente para retirá-lo de local inadequado como no caso dos poodles. É comum observarmos pinturas e esculturas do século dezessete e dezoito e mesmo da era romana, com imagens de cães com orelha e/ou cauda amputadas. O corte de caudas hoje é rotineiro e deve ser feito nos primeiros sete dias de vida. Já as orelhas devem ser operadas à partir dos 70 dias. Alguns órgãos de proteção animal defendem a tese de que estas cirurgias seriam mutilações e batalham por leis que regulamentem estes procedimentos. Eles preconizam que o corte de caudas provoca muita dor nos filhotes e que ainda podem formar um neuroma na ponta que o incomodará para o resto da vida. É claro que uma cirurgia mal feita, por pessoas inabilitadas, irão prejudicar o animal. Para colocar essa tese à prova, certa vez selecionei em uma ninhada um filhote que não teria sua cauda amputada. Resultado, todos os filhotes tiveram o mesmo desenvolvimento, não houve diferença comportamental. Ora, um filhote que sente dor, fica prostrado, sem apetite, choroso e com seu desenvolvimento prejudicado. Mas como qualquer procedimento cirúrgico, o corte de caudas e orelhas deve ser feito de maneira indolor, usando-se anestésicos, material esterelizado e adequado ao procedimento, fazendo-se um pós operatório cauteloso, com produtos seguros, indolores e eficazes e principalmente com um veterinário que conhece bem a anatomia do animal. - Cirurgias com horário marcado e prévia avaliação do animal -Material adequado -Anestesia realizada por veterinário anestesista -Monitoramento cárdio respiratório |
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CLIQUE AQUI e veja as fotos de um pós cirúrgico e a sua evolução |
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