
No princípio de 1915 nascia em Itapetininga a décima quarta filha de
Nhá Lula e João Cerqueira, uma menininha chorona que recebeu o nome de
Luzia. Para que a santa do nome lhe protegesse , pois nasceu com os
olhinhos remelentos. A menina que era chamada pelos irmãos de
"bugra manhosa" cresceu numa casa alegre, repleta de irmãos,
primos sobrinhos.
Mocinha, estudante da Escola Normal, trabalhou na Revolução de 32,
abrindo e fechando a porta da escola para os soldados feridos, pois a
mesma havia se transformado em hospital.
Formada,
ganhou um cavalo para poder ir lecionar.Depois de um tempo de sacrifícios,
a jovem participou do primeiro concurso por pontos para ingresso no Magistério
do Estado.
Escolheu
uma cidade muito longe de sua terra, Vera Cruz. “Cruzes”!
Onde fica isso? Era o que todos perguntavam. E lá se foi a jovem, ainda
muito jovem para outras plagas.
Chegando
a cidade escolhida foi muito festejada pela sua beleza e juventude. Não
custou nada para que o jovem Pacheco, contador da Casa Bancária se
apaixonasse por ela. Foi
um ano de namoro e um ano de noivado e em 1937 eles se casaram.
A história poderia terminar aqui com um
romântico: “ ...e viveram felizes para sempre.”

O
homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo. (Jean Paul
Sartre)
E
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