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OS ABELHUDOS Letras
1989
01. RUAS DE FOGO
Sempre fui mansinho Tipo bem educado Uma pessoa fácil de se gostar Sempre via as coisas pretas nessa cabeça feita Esperei um dia tudo mudar
Nunca entendi porque ninguém é culpado Nas estórias que eu ouço contar Se a gente aprende essa coisas Então mais tarde Deixa tudo assim como está
Um é tão louco Falta pouco pro seu fogo ser geral Ou a gente dá um jeito Ou viramos marginal
Sempre sente ver bandido Vir batido, se dar bem Ser manchete de jornal Como alguém que não faz mal
Acender o mundo com meu fogo Você justiça segue ao mundo é um jogo Brincar com fogo sei que é perigoso Mas quero um dia enfim viver em paz de novo
E assim Grito até o fim Que "miguém miguém memar" Fogo fogo
Jesus um dia disse com certeza "Vide as minhas criancinhas. Que beleza!" No reino dele sei que eu tô feito Mas aqui eu também quero meu direito
Daqui pra frente vai ser do meu jeito E quem quiser pode me acompanhar Ruas de fogo que queimou em meu peito Nem bombeiro pode apagar Nem bombeiro pode apagar
(Repete tudo)
Jesus um dia disse com certeza "Vide as minhas criancinhas. Que beleza!" No reino dele sei que eu tô feito Mas aqui eu também quero meu direito
Daqui pra frente vai ser do meu jeito E quem quiser pode me acompanhar Ruas de fogo que queimou em meu peito Nem bombeiro pode apagar Nem bombeiro pode apagar
(nx)
02. TIM TIM POR TIM TIM
Branca de Neve Um dia, coitada Se olhando num mágico espelho Perguntou disfarçada Como quem não quer nada Existe alguém mais bela Do que eu nesse reino
O espelho respondeu na hora exata Sua madrasta é mais bonita que você Sua chefa
Seu louco, um dia Quis ir à escola E se esqueceu que podia Encontrar Chapeuzinho Que gostava de puxar seu rabo Como uma mola E descolar seu touro Na moita de espinho
Hoje o mundo rola A luz do Sol só Se um pé encasquetar O pescoçinho delicado da vovó
Um dia um rei Casou com uma rainha E aí o seu reino foi todo pro brejo Porque ela só queria Ir pra caminha Preguiçosa malandrinha Cheia de tédio
Dela, dela, dela convencida O que ela gostava mesmo Era de levar boa vida
Tim tim por tim tim por tim tim A estória aconteceu foi assim Tim tim por tim tim por tim tim Depois é que mudaram o fim (2x)
Eu sei, você sabe Que isso é um absurdo Mas seu eu não contar Seu Sinho não era um abelhudo Por que que vou perder meu tempo Com estorinhas Se é realidade Uma fada ao contrario da minha
Tim tim por tim tim por tim tim A estória aconteceu foi assim Tim tim por tim tim por tim tim Depois é que mudaram o fim
Eu sei, você sabe Que isso é um absurdo Mas seu eu não contar Seu Sinho não era um abelhudo Por que que vou perder meu tempo Com estorinhas Se é realidade Uma fada ao contrario da minha (2x)
Tim tim por tim tim por tim tim A estória aconteceu foi assim Tim tim por tim tim por tim tim Depois é que mudaram o fim
03. O CAÇADOR DE AVENTURA
O reino da maldade É sempre sinal de perigo Nas ruas da cidade Não sei quem é polícia E que é bandido
Cada dia eu nasço de novo Pintinho que não quer sair do ovo Porque tem que ter coragem Pra escapar dos braços do vício Isso é só o início
Eu encaro qualquer bico Tomo conta do seu carro Lavo o seu pinico Te deixo bem à vontade Você faz o preço E eu faço o serviço
A cada dia nasço de novo Pintinho que não quer sair do ovo Porque tem que ter coragem Pra escapar dos braços do vício Isso é só o início
Em cada motorista Eu sinto, eu vejo os olhos da violência Moleque sem-vergonha Só me chama quem não tem consciência Eu vendo bala, vendo lenço Vendo tudo o que você não precisa Procuro um jeito e me convenço Que um dia ainda acho a saída
Ôô, ôô, ôô Sou caçador de aventura Ôô, ôô, ôô Um metro e meio de altura Ôô, ôô, ôô Pivete eu sou de verdade Ôô, ôô, ôô Um Indiana Jones da cidade
Cada dia eu nasço de novo Pintinho que não quer sair do ovo Porque tem que ter coragem Pra escapar dos braços do vício Isso é só o início
Em cada motorista Eu sinto, eu vejo os olhos da violência Moleque sem-vergonha Só me chama quem não tem consciência Eu vendo bala, vendo lenço Vendo tudo o que você não precisa Procuro um jeito e me convenço Que um dia ainda acho a saída
Ôô, ôô, ôô Sou caçador de aventura Ôô, ôô, ôô Um metro e meio de altura Ôô, ôô, ôô Pivete eu sou de verdade Ôô, ôô, ôô Um Indiana Jones da cidade (nx)
04. CONTOS DE ESCOLA
Adeus todas as fadas Adeus todas as bruxas Se ficar o bicho pegar Se correr o bicho puxa (2x)
Toda estória Começa sempre igual A professora ensina Que o bem vence mal
Se as bruxas viram sapo Se as fadas têm condão Imagem trataria Pra mudar essa nação
Aqui não cola Contos de escola A nossa vida É outra estória
Todos os dias Parece tão normal Aprender as mesmas coisas Ter um sonho irreal
Se a lição que aprendemos Pra nada servirá E o nosso dia-a-dia Só a rua ensinará
Aqui não cola Contos de escola A nossa vida É outra estória
Adeus todas as fadas Adeus todas as bruxas Se ficar o bicho pegar Se correr o bicho puxa (nx)
05. EXPEDITO E GUSTAVO
Expedito era um garoto muito rico Que vivia em Brasília Afundado em mordomia
Seu pai foi senador, foi deputado Foi nas tetas do Estado Tudo às custas da União
Tinha lá sua turminha E brincadeiras E gracinhas de auditório de televisão
Mas de teta de ter tudo tava chato Saco cheio coisa que muito dinheiro Mais ajuda a encheção
Gustavo era bisneto de escravos E não tinha esse tudo Tinha outros não iguais
Seus pais eram mendigos Que a chuva inteira esnobe Todo dia tem feijão
Não tinha comida Tinha ilusões Isso tinha de não ser mais pobre não
De primeiro o pobre duro tava já De saco cheio Coisa que pouco dinheiro já ajuda de montão
Mas o tento do destino Atingiu os dois meninos Lá do céu e aqui do chão
Um dia, de surpresa Um anjo então virou a mesa E ao diabo deu a mão
O pai de Expedito se ferrou, não foi eleito E por culpa, por defeito Gastou muito na eleição
E o pai de Gustavo Fez a Sena com outros quatro Cumprimento de um pagão
Expedito, de garoto muito rico Hoje caça de butico Rouba fruta e joga pião
Gustavo já não vai ser bandido Estuda e anda bem nutrido Já passou a cidadão
Ah, cidadão
Nem pobre e nem rico Deus deu a esses dois meninos Essa estória tão sutil
Mas isso não é o que acontece Pelas ruas onde crescem Os meninos do Brasil
(3x)
06. AO MESTRE COM CARINHO
Quero aprender Sua lição que faz tão bem pra mim
De coração Por você ser assim
Que eu aprendi A repartir tesouros
Que eu aprendi A respeitar os outros
Que eu não esqueço mais essa lição Que eu aprendi A repartir tesouros
Que eu aprendi A respeitar os outros
Que eu não esqueço mais essa lição
07. MANDA-CHUVA
Ele tem pinta que sabe o que faz Os caras loucos sempre são geniais Às vezes dançam, mas pra se dar bem A gente tem que levar tombo também
Ele dá o ritmo, ele dá o tom Ele é amigo, amigo dos bons Que sempre tá afim de uma boa idéia Não come mel, engole é toda a colméia
Manda-chuva... Manda-chuva
Nós somos Pedacinhos de sonhos Vira-latas sem dono No bem mesmo lugar
Eu tô contigo Manda-chuva Porque o grande barato É ter fama de gato E sete vidas levar
Eu tô contigo Manda-chuva...
(Repete tudo)
08. TUDO EM NOME DA ALEGRIA
Brincando noite e dia Fazendo belas artes Faz de conta, tudo em nome da alegria Eu sei que ainda é cedo pra falar Em ser suíter fantasias Mas, no sério, eu me vejo fazendo O que você faria
Brincando noite e dia Eu digo o que eu penso Faço sonhos como quem faz poesia Com quantos anos se começa A não ter medo de provar a vida Eu sei e você sabe Que daqui pra frente amor é a saída
Humm... Como é que eu faço pra não te machucar? Humm... Se eu nem sei o que se faz pra gostar 1, 2, 3 a estória nunca chega ao fim Se eu gosto de você E você gosta de mim
Brincando noite e dia Eu digo o que eu penso Faço sonhos como quem faz poesia Com quantos anos se começa A não ter medo de provar a vida Eu sei e você sabe Que daqui pra frente amor é a saída
Humm... Como é que eu faço pra não te machucar? Humm... Se eu nem sei o que se faz pra gostar 1, 2, 3 a estória nunca chega ao fim Se eu gosto de você E você gosta de mim
uouououou
Humm... Como é que eu faço pra não te machucar? (Como é que eu faço pra não te machucar?) Humm... Se eu nem sei o que se faz pra gostar (Se eu nem sei... Se eu nem sei o que se faz pra gostar) 1, 2, 3 a estória nunca chega ao fim (A estória nunca chega ao fim) Se eu gosto de você E você gosta de mim (E você gosta... E você gosta de mim)
09. POBRE MENINO DE CLASSE MÉDIA
Mamãe não tem dinheiro pra comprar um carrão Papai tá sem emprego, vive penduradão
Vendeu sua cueca e uma televisão Mamãe vendeu um anel que era recordação
E diz que é governo o autor da confusão Papai diz que não é, diz que é a inflação
Pega! Mata! Pisa nesse bicho papão Pega! Vende! Bota na prisão Essa tal de inflação
Kid se ferrou o coitado do papai Deixou tudo acontecer contra a mamãe
Esse bicho gordo que se chama inflação É um bicho feio pois não tem coração
O meu dinheirinho da pensão do vovô Comeu minha mesada. Meu Deus que horror
Até meu pai um crente, que era grande sensação Ficou frio com essa tal de inflação
Pega! Mata! Pisa nesse bicho papão Pega! Vende! Bota na prisão Essa tal de inflação
Que botou pra baixo minha grande sensação Deixou tudo, o coitadinho do vovô
Essa paranóia um dia tem q acabar Senão como é que eu fico pra poder namorar
Se esse bicho feio come tudo sem parar E a gatinha mora pra lá de Irajá
Não vou ter dinheiro pra pegar condução Por causa dessa tal de inflação
Pega! Mata! Pisa nesse bicho papão Pega! Vende! Bota na prisão Essa tal de inflação
Que levou a gata. Cortou o meu barato E deixou duro o coitadinho do garoto
Pega! Mata! Pisa nesse bicho papão Pega! Vende! Bota na prisão Essa tal de inflação
Que levou a gata. Cortou o meu barato E deixou duro o coitadinho do garoto
Aaaaaaaaaaa.... Au
10. VERDE VERDINHO
Nada pode ser mais verde verdinho Que as suas matas e as águas dos seus rios Nada pode ser azul, tão azulzinho assim Só se for pintado com tinta nanquim
Nada pode ser mais branco branquinho Do que a paz brilhando nos nossos olhinhos O amarelo é ouro, nunca esquecerei Brasileiro eu sou e cá sempre serei
Eu gosto do meu país (2x)
Quando eu digo que eu gosto do Brasil O meu peito bate forte, bate a mil Dizem que Deus é brasileiro noite e dia Sendo assim eu sempre estou em boa companhia (2x)
(Repete tudo)
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