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Eliane Okubo

 

LIVRO DE VISITA

ENTREVISTADOS PELO MÚSICA DÚVIDAS

Marco Arruda conversa sobre o Projeto Ciclo Natural abrir

Músico e construtor de tambor de língua, Fernando Mota 01/02/2006 abrir

Etnomusicóloga Francisca Marques 18/01/2006 abrir

Musicoterapeuta Lizandra Maia ingressa na Marinha 01/02/2005 abrir

 

AS IRMÃS CARANGUEJEIRAS: MEMÓRIA, TRADIÇÃO E ETNICIDADE NO PROCESSO DE PRODUÇÃO MUSICAL DE TRÊS COMPOSITORAS POTIGUARA.

Estêvão Martins Palitot abrir

 

OS SONS DE TODOS OS POVOS

Soljenítsin está longe de Dostoievski, Gogol ou Tolstoi, mas ninguém nega que abriu os olhos de muita gente para os abusos de um regime totalitário vigente na antiga União Soviética Nova edição da Revista USP traz dossiê sobre etnomusicologia, “o estudo do ser humano que faz música abrir

 

MEMÓRIA, EMOÇÃO, COGNIÇÃO NOS CANTOS IRADE DOS AYORÉ DO CHACO BOREAL

Por que cantar mais que contar? Como dar conta da potência emotiva que suscitam as canções? Estes temas — tão vastos para a etnomusicologia... abrir

Por Jean-Pierre Estival é membro do Laboratoire d'Ethnomusicologie do CNRS. 

 

CANAL FUNARTE abrir

 

 ASSOCIAÇÃO RESPEITA JANUÁRIO 

Em Recife surge a Associação Respeita Januário, cujo Januário, se refere ao pai do grande Luiz Gonzaga, que se dedica à pesquisa e valorização dos cantos e músicas tradicionais do Nordeste. abrir

 

MISSÃO DE PESQUISAS FOLCLÓRICAS

Mário de Andrade, acervo disponível pelo Centro Cultural de São Paulo - Vergueiro

Acervo do site da  PUC

 

WALDEMAR HENRIQUE 

Uma visão sobre a interpretação das canções amazônicas de Waldemar Henrique abrir

Por Márcia Jorge Aliverti

 

GOOD VIBRATIONS - por Jessica Baron Turner - fonte: Guitar Acoustic abrir

 

CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA E ARTE www.medarte.com.br

Encontro Brasileiro de Médicos-Artistas, com participação da Musicoterapeuta Márcia Godinho, que fez sucesso, repetir seu workshop para mais de 400 médicos.

 

ATIVIDADE CEREBRAL É MAIOR SOB O EFEITO DA MÚSICA

Estudo realizado na USP. Profissionais dos setores de Neurologia e Otorrinoralingologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) e do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia da USP de São Carlos se uniram para estudar a voz de cantores líricos e descobrir a correlação entre a música e o funcionamento do cérebro. A análise, que durou seis meses, foi feita com nove cantores líricos e nove pessoas não cantoras. matéria completa clique aqui

 

SOM E IMAGINAÇÃO

Como os sons envolvem o cérebro e a imaginação abrir

 

(06/01/2005)  MÚSICOS NO HOSPITAL SAMARITANO

A enfermeira Eliseth Ribeiro Leão, realizou uma pesquisa pela USP em que mulheres com fibromialgia - doença caracterizada por um tipo de dor crônica -  foram submetidas à apreciação de música erudita. O resultado foi uma redução significativa da dor em 90% dos casos e o aparecimento de estados compatíveis com os de relaxamento. No Hospital Samaritano, onde ela trabalha, as músicas cantadas por seu grupo de MPB, o Menestréis da Tarde, indicou a melhora no bem-estar de 97% de pacientes com câncer. 86% destacaram a importância da atitude dos músicos, apontando aspectos como carinho e gentileza.

 

INSTITUTO DO CORAÇÃO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS

Conteúdo médico sobre música, coluna do Prof. Dr. Luiz Vénere Decourt
 15/05/2002, segue:

Música para nossos doentes abrir

Música para nós médicos abrir

Fonte: www.incor.usp.br

 

O MISERERE DE WILLY CORRÊA DE OLIVEIRA: "APORIA E APODÍCTICA'

Dissertação de Maurício De Bonis sobre o ciclo de peças para piano Miserere, composto em 1999 pelo compositor Willy Corrêa de Oliveira. abrir

 

 A TERAPIA MUSICAL NO CANDOMBLÉ

Trabalho apresentando no seminário temático "Experiências religiosas e novas espiritualidades". Por Rosa Maria Susanna Barbara - USP/Pós Graduação em Sociologia. abrir

Decidi colocar este trabalho, pois o pesquisador precisa ter conhecimento das tantas religiões que possam ter os pacientes e sua relação com a música. Continuem avançando os estudos! 

 

A LINGUAGEM DO ESPÍRITO

"O coração é o metrônomo da realidade" H. Villa Lobos.

Prof. Márcio Amaral (Diretor Clínico do Instituto de Psiquiatria  IPUB/UFRJ).

A música é a mais abstrata das artes. Ela é produzida a partir de um nada ou quase nada; uma seqüência ou simultaneidade de sons decorrentes de vibrações. Mesmo as partituras musicais, por mais maravilhosas e detalhadas que possam ser, estão longe de ser música propriamente dita, necessitam da recriação eterna. E, no entanto, que outra produção humana pode fazer reunir ativamente a um só tempo, milhares de seres humanos em torno de si, além da música e sua "irmã siamesa", a dança? Que mística será essa que tal seqüência de sons pode exercer sobre a humanidade? A resposta, se respostas há, foi dada por Schopenhauer, no seu melhor e mais afirmativo momento, quando disse ser a música a linguagem da alma, e por isso mesmo a mais universal de todas; aquela disse ser a música a linguagem da alma, e por isso mesmo a mais universal de todas; aquela que está para além dos fenômenos; a expressão direta da "coisa em si" kantiana; aquela que, ao contrário dos fenômenos (e a exemplo da memória e dos sonhos) não necessita sequer dos espaço, somente do tempo, para se dar; aquela que tudo faz elevar e da qual todas as outras artes se servem para atingir diretamente os corações humanos.

Não são outras razões, aliás, para que a música exerça tanto poder sobre os pacientes psiquiátricos, os quais tendem a sofrer de uma dificuldade enorme de comunicação verbal; não são, também, outras as razões pelas quais temos observado tantos pacientes, por vezes muito regredidos e isolados socialmente; encontrando novas vias de comunicação e interação com seus semelhantes através da música.

Outro aspecto que não se pode negligenciar é a ação educadora e disciplinadora que a arte em geral, e em especial a música, exerce sobre aqueles que a praticam. Há que se desmistificar a caricatura de que o artista é, necessariamente, um indisciplinado. Baudelaire dizia que nada exige mais disciplina do que a arte, mas não a disciplina da "camisa de força", aquela que embota a criação, mas, antes, aquela que busca dar uma formas aos conteúdos intuitivos. Por isso mesmo, a atividade terapêutica que usa a música como principal instrumento, tem tido tanto efeito sobre outros aspectos da vida dos paciente e, porque não, também dos técnicos que a utilizam pois como afirmou Nietzsche certa vez: "A arte deve antes de tudo e em primeiro lugar embelezar a vida, portanto, fazer com que nós próprios nos tornemos suportáveis, e , se possível, agradáveis uns aos outros. Com essa tarefa em vista, ela nos modera e nos refreia; cria formas de trato; vincula até os não-educados a regras de conveniência, de cortesia, de falar e calar a tempo certo".

 

 Atualizado em 18/11/2008