DEVIRES
Paola Caumo


Há um ano atrás fiz esse poema, um marco simbólico
no encantador mundo das palavras e versos.
Esse caminho que se constrói em cada sentimento,
em cada leitura, em cada expressão do existir e na
coragem de fazer de si, algo para o outro e no outro
um novo devir.
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Saindo da gaveta
Paola Caumo

 
Juro com meus botões
Minha libertação
Vergonhas
Fotos antigas
Pecados não originais
Tão banais
Que esqueci de contar
 
Expurgo a prepotência
da perfeição
Auto-exigência absurda
 
Liberto meus papéis
Poesias, cartas, jornais
Meus arquivos arrumadinhos
E-mails nunca enviados
Tudo muito pensado
 
Me publiquem
Que me exponho
Se não imprimem
Eu suponho
Outras mídias
Me reinvento
Com alforria
 
Gira criação
Não quero nada no lugar
Quero dança, música
Flores, árvores, sol e lua
Corpo coberto de misturas
Com sabor de novidade
Gostosuras...

17/11/2003
 

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