DEVIRES
Paola Caumo

 

Chama da vida
Paola Caumo

Despertas nas noites ébrias
com um tom quase triste,
porém, no fundo dos olhos teus,
movem-se andorinhas jubilosas
fazendo sonatas à existência.

E nas insípidas manhãs cinzentas
tranformas pedras em melodias
subjugas os grilos da madrugada
e voas pela infinda luz do amor.

Esse amor que te expande
como o frescor das azaléias
Coração em versos livres
sem correntes de egoísmos,
vaidades e narcisismos...

E no espelho dos horizontes
tuas mãos se abrem em oferta,
semeiam pérolas de afeto
Para fruir a dádiva da vida.

 

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