A morte da borboleta
Paola Caumo
Sem as asas da utopia
a borboleta queda-se
prostrada.
Haverão motivos ainda para voar?
Talvez novos sonhos
se formem ao amanhecer.
Mas a vida da borboleta
já se esvaiu em pólem
de flores famintas.
Amanhã... Quem sabe...
Bem-me-que! Mal-me-quer!
As asas da poesia sempre renascem.
Fazem ninhos em lugares inusitados
e pousam em almas desavisadas.
Clamam, chamam,
a lagarta que se foi.
Fênix dos versos
Amor dos reversos
Poema de (re)nascimento!
30/04/2006