Fugi, por
infinito céus
Somente
carrego o corpo
Os
pensamentos a alma ficaram
Fugi para
longe de tudo
que me me
consumia no dia-a-dia:
rotineiro ,
sem vida, cansada
de gente,
ruas e esquinas
com noites
transparassadas de agonia.
Voei
em fuga no horizonte
Em busca de liberdade
De um lago
em que me olhasse
E me visse,
sem cansaço,sem correntes...
Dessa
bagagem trazida sofrida,carente.
Angústia,
medo, cansaço implacável e constante
Me
acompanham onde quer que eu fuja
Garras,
algema invisível na neblina...
De nada
adianta voar para longe
Em redor
do mundo
Se minha dor
viaja junto,
Clamando,doendo
clandestina!!!
Dilene Maia
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