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Principal
Índice
Amorphophallus titanum |
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- Amorphophallus
titanum
- Flor-cadáver
- Por Píter Kehoma Boll,
25 de março de 2005.
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Classificação
- Reino:
Plantae
- Filo:
Trachaeophyta
- Classe:
Angiospermophytina
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Ordem:
Arales
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Família: Aracea
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Gênero:
Amorphophallus
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Taxonomia e nomenclatura
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Amorphophallus titanum Beccari,
1879.
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- Etimologia: Amorphophallus
''pênis disforme''; titanum ''gigante''.
- Nomes
vulgares: Amorfófalo (Português); Flor-cadáver (Português);
Rácea-titã (Português); Corpse Flower (Inglês); Titan Arum
(Inglês).
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Características gerais
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Diâmetro: 1,35 m.
- Altura: até 6 m.
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- Ela só floresce duas ou três
vezes durante seus 40 anos de vida e cheira mal para atrair moscas e
besouros que se alimentam de carniça, responsáveis pela polinização
da flor. A estratégia usada para fazer o cheiro ficar ainda mais
forte e atrair mais insetos é interessante: a planta se aquece e
sua temperatura interna chega a 36 graus. Para tanto, ela consome
grande parte da energia que possui armazenada. Isso explica porque
ela floresce tão poucas vezes e porque os cientistas precisam de máscaras
para chegar perto da flor-cadáver quando ela está aberta - com
todo este calor, o fedor é insuportável. Descoberta pelo botânico
italiano Odoardo Beccari, em 1879, a flor-cadáver é originária
das florestas tropicais de Sumatra, uma ilha da Indonésia, no
Oceano Índico. Mais uma curiosidade sobre esta flor singular: o
apelido de "flor cadáver" teria surgido em função de
uma lenda que diz que, quando se abre, a flor devora quem a
cultivou. O gênero Amorphophallus compreende cerca de 170
espécies, encontradas entra a África Ocidental e a Polinésia.As
espécies de Amorphophallus são plantas com um órgão
subterrâneo de armazenamento, geralmente um tubérculo (bulbo), do
qual emerge apenas uma única folha, constituindo num pecíolo
vertical e numa lâmina horizontal. Quanto a planta está adulta
pode surgir uma inflorescência, que pode substituir a folha ou
crescer ao lado dela. Não pode ser considerada uma flor maior que a
raflésia pois ela é na verdade uma inflorescência, formada de várias
flores reunidas numa espiga.
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- Chaves de classificação
física: bulbo
subterrâneo; inflorescência.
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Dimorfismo sexual: não apresentável.
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Ontogenia e reprodução
- Como é típico das aráceas,
a inflorescência é formada por um órgão foliar, a espata, que
envolve uma espiga onde estão inseridas as flores minúsculas. As
flores femininas são encontradas na base da espiga e são reduzidas
a um mero pistilo. O órgão típico que atrai polinizadores, como a
corola, é ausente. Acima desta zona é encontrada uma zona com
flores masculinas altamente reduzidas. Apenas um grupo contem
estames, as restantes são estéreis. A estrutura interia, a espata
e a espiga, parecem formar uma grande flor e agem de forma a atrair
os polinizadores, fator perdido pelas flores reais. Depois da
polinização, grande parte da espiga e a espata caem, restando
apenas a região feminina, cujas flores tornam-se bagas, geralmente
vermelhas ou vermelho-alaranjadas, mas ocasionalmente são azuis,
brancas ou amareladas. As bagas são comidas pelos pássaros, embora
somente poucas observações de confiança existam. Há também
poucas observações relativas a polinização. Vários insetos são
encontrados mortos no interior da espata, mas não se sabe se
cumpriram o papel de polinizar. Muitas espécies possuem esta espécie
de armadilha que aprisiona os insetos. Quando a espata abre, as
flores fêmeas são receptivas e devem ser polinizadas no mesmo dia.
A abertura da inflorescência emite um odor atrativo. Na flor cadáver
este aroma é geralmente muito desagradável, lembrando um cheiro de
morte, deterioração. Contudo, algumas espécies desenvolvem um
aroma realmente agradável ao nariz humano, semelhante a cenoura,
aniz, chocolate, frutas, limão. A ilusão de decomposição é em
muitas espécies sustentada pela sua cor marrom ou marrom-lilás,
lembrando corpos em decomposição. Quando os insetos descem pela
espata à zona feminina já receptiva, as flores masculinas ainda não
abriram. Isto faz com que a planta precise achar uma maneira de
manter os insetos ali até o dia seguinte. Muitas plantas possuem
flores masculinas estéreis modificadas na base da espiga que servem
de alimento aos insetos. No dia seguinte as flores masculinas abrem
e o pólen pegajoso cai sobre os insetos ainda presos. Estes então,
ao saírem e irem de encontro a outra flor, levam consigo o pólen
que está preso ao seu corpo para fertilizar a mesma.
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- Longevidade: 40 anos.
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- Chaves de classificação
reprodutiva: polinização.
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Ecologia e metabolismo
- A estratégia usada para
fazer o cheiro de cadáver ficar ainda mais forte e atrair mais
insetos é interessante: a planta se aquece e sua temperatura
interna chega a 36 graus. Para tanto, ela consome grande parte da
energia que possui armazenada. Isso explica porque ela floresce tão
poucas vezes e porque os cientistas precisam de máscaras para
chegar perto da flor-cadáver quando ela está aberta. Com todo este
calor, o fedor é insuportável.
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- Predadores principais: Talvez pássaros e
insetos.
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- Chaves de classificação
comportamentais: móvel;
alado.
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Fontes de energia
- Fotossíntese,
nutrientes do solo e ocasionalmente insetos.
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- Chaves de classificação
metabólicas: autótrofo; fotossintetizante.
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Habitat
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Germina em florestas tropicais
úmidas.
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- Bioma terrestre: floresta
tropical.
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Distribuição geográfica
Ocorra na
Indonésia, em Sumatra.
Região
Biogeográfica: oriental
(nativo).
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Distribuição histórica
É
uma espécie do Holoceno recente.
Era
geológica:
Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).
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Estado de conservação
Em
decréscimo.
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Topo |
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Última atualização: 20/07/2006
Para citar esta página:
Boll, Píter Kehoma. ''Amorphophallus
titanum'' (On-line), BioData. Avaliado em http://www.biodata.co.nr
© 2005-2006 Rafael Silva do Nascimento.
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