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Menu - Índice - Rhincodon typus

 
 

    Morfologia da espécie indisponível.  Vídeo da espécie indisponível.   Áudio da espécie indisponível.   

Classificação 
Reino: Animalia
  Filo: Chordata
    Classe: Chondrichthyes
      Ordem: Orectolobiformes
        Família: Rhincodontidae
          Gênero: Rhincodon
Rhincodon typus
Tubarão-baleia

Figura de um espécime. Clique para ampliar. Figura de um espécime jovem. Clique para ampliar.

2005/03/24 Rafael Silva do Nascimento 18/06/2005

Taxonomia

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Rhincodon typus [Smith, 1829].  
Citação:  -
Localização típica: -

Características gerais

Comprimento do corpo: até 13,5 m; 8 m (♂); 9 m (♀).
Peso: 8-20 t.

Os tubarões-baleia são os maiores peixes atuais, com até treze metros e meio de comprimento. Possuem uma cabeça longa, achatada, e são de uma cor primariamente cinzenta ao azul ao creme, com pintas brancas sobre o dorso. A cor do ventre é clara, variando de branco ao amarelado. As manchas que variam de branco ao amarelo e as linhas pálidas verticais sobre o dorso são características aleatórias, únicas de cada exemplar, o que ajuda os cientistas a identificarem os exemplares marcados. A cor do dorso varia do escuro, tons de cinza, azul ou marrom. A pele pode ter 102 cm de espessura, a mais grossa entre todos os animais vivos. Sua mandíbula inferior, na mesma linha que a superior, o distingue da maioria dos outros tubarões, que possuem a mesma bem atrás do focinho curto. A boca pode abrir a até 1,4 m, e é cheia de pequenos dentes semelhantes a fios, cerca de 300. Os olhos são bem pequenos e sem membrana nictitante. O corpo é muito grande e possui dobras na parte superior, em forma de quilhas.

Chaves de classificação física: simetria bilateral; hidrodinâmico.
Dimorfismo sexual: não apresentável.

Ontogenia e Reprodução

Aparentemente, os tubarões-baleia copulam, mas não há informações concretas. Certa vez foi encontrado um ovo de tubarão-baleia, no Golfo do México, com um embrião, o que se fez supor que fosse ovíparo. Mas acredita-se que tenha havido um aborto, e em seguida este foi expelido do corpo da mãe, significando que o tubarão-baleia seja vivíparo, que dá a luz aos filhotes (cerca de 300) já formado, mas não do modo dos mamíferos. Acredita-se que possa viver de 100 à 150 anos.

Número de crias: cerca de 300.
Longevidade:
100-150 anos (estimativa).

            Chaves de características reprodutivas: ovovivíparo; sexual; dióico; fertilização interna.

Ecologia e Comportamento

É solitário, mas pode ser visto em cardumes ou em grandes agregações de mais de 100 indivíduos quando há grande oferta de alimento. O tubarão-baleia é um comedor por sucção. Alimenta-se de presas planctônicas (animais e vegetais microscópicos) e nectônicas, como pequenos pequenos crustáceos copépodes, peixes e calamares, que são engolidas inteiras, pois seus dentes pequenos não foram feitos para cortar ou mastigar. É oceânico e costeiro, nômade e vive nadando lentamente rente a superfície. Não oferece risco aos mergulhadores que podem até tocá-lo de leve, mas de acordo com o The International Shark File Attack, já ocorreram dois ataques, nenhum fatal. Pode acontecer do tubarão-baleia danificar o aparelho de mergulho do nadador.

            Estrutura social: Solitário ou raramente em grupos.
            Dieta
: Plâncton, calamares, crustáceos e pequenos peixes.
            Predadores principais
: Homem.

            Chaves de características comportamentais: móvel; natatorial.
                Chaves de características alimentares:
onívoro; heterótrofo.

Habitat

Habita os mares tropicais do mundo, perto da linha do Equador.

Bioma aquático: bentônico; costeiro.

Distribuição Geográfica

Ocorre em todos os mares tropicais e temperados quentes.

Região Biogeográfica: oceânico (nativo): oceano Atlântico (nativo); oceano Índico (nativo); oceano Pacífico (nativo).

Distribuição Histórica

Pouco se sabe sobre a distribuição histórica do tubarão-baleia. É relacionado aos tubarões tapetes, da ordem Orectolobiformes. Sabe-se porém que os tubarões em geral são animais muito bem adaptados ao meio aquático, e tem sobrevivido durante milhões de anos sem mudanças evolutivas significativas. Surgiram até mesmo antes dos dinossauros, em épocas devonianas. Diferem-se dos peixes ósseos (Osteíctios) por possuírem o esqueleto feito de cartilagem. No passado, para mostrar como eram tão bem evoluídos, já habitaram até rios e lagos. Hoje em dia, é o maior dos peixes. Outros tubarões também são grandes, tais como o tubarão-gigante (ou tubarão-frade) e o tubarão-branco.

Era geológica: Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).

Estado de Conservação

É uma espécie rara, vulnerável, porém não está á beira da extinção; classificada como vulnerável pelo IUCN.

Exemplares vivos: -

Subespécies

Não há definições de subespécies disponíveis neste banco de dados.

Observações e Etimologia

Apesar de serem os maiores peixes do mundo, não apresentam riscos reais aos mergulhadores e outros seres que não sejam os pequenos organismos de sua dieta. Rhinco, referente ao focinho. Odonto, referente ao seu dente.

Nomes vulgares: tubarão-baleia (português); rincodonte (português); whale-shark (inglês).

Referências

BBC On-Line; Science & Nature. Animals. Avaliado on-line em: http://www.bbc.co.uk/nature/ 

Enciclopédia da Vida Selvagem, ©1993-1997 Sociéte Périodiques,Larousse - Animais do Mar I. Págs: 39-40.

Os Bichos, ©1972-1973 Casa Editrice A. M. Z. e Produzioni Editoriali D´Ami.Volume 5, Os Bichos Evoluem. Pág: 1051.

Salmonowicz, M. 1999. "Rhincodon typus" (On-line), Animal Diversity Web. Accessado em 20 de Março, 2005. Avaliado on-line em: http://animaldiversity.ummz.umich.edu/site/accounts/information/Rhincodon_typus.html  

Tubarões. Conhecer Fantástico. Arte Antiga Editora. Nº 27, ano 2, pág. 20 (Tubarão-baleia).

 

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