
1861
(26.05) – Nasce na Fazenda Campos, no arraial da Lapa,
a partir de 1943 denominado de Traripe, à época
pertencente à freguesia de Nossa Senhora das Oliveiras
(Oliveira dos Campinhos), em Santo Amaro. Atualmente município
de Amélia Rodrigues.
Filha
de Félix Rodrigues e de Maria Roquelina Rodrigues.
Estudou
com o cônego Alexandrino do Prado, com Antonio de Araújo
Gomes de Sá, Manoel Rodrigo M. de Almeida e na escola da
professora Dona Cândida Álvares dos Santos.
1873
– Primeiros poemas.
1878
– Escola de Magistério.
- Leciona em Amélia Rodrigues.
- Classifica-se em primeiro lugar em concurso público para
professora.
1879-
Inicia publicações em periódicos.
1881-
Transferida para Santo Amaro, onde ensina por oito anos.
- Publica o folhetim “O Mameluco”, em trinta e três
capítulos no periódico “Echo Sant’amarense”*.
Esta obra encontra-se na Biblioteca Publica do Estado da Bahia,
nos Barris.
1883-
Publica o poema “Filenila”.
1886-
Publica o drama em quatro atos “Fausta”. O original
encontra-se no Instituto Feminino da Bahia.
1889-
Encena “Fausta”.
1891-
Transferida para a Escola Central do Bairro de Santo Antonio em
Salvador.
1893
– 1925- Os textos escritos neste período estão
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, sendo que alguns foram
publicados no semanário salesiano “Leituras Religiosas”
e estão na Congregação Salesiana de Barbacena
- MG.
-
Aposentou-se, porém retornou ao magistério.
- Criou as revistas “A Paladina” e a “Voz das Senhoras
Católicas de Salvador”, com diretoria totalmente feminina.
- Fundou O Instituto Maternal Maria Auxiliadora, mais tarde transformado
em “Asilo dos Expostos”, do qual foi diretora.
- Escreveu para outras publicações religiosas como
“O Mensageiro da Fé” e “A Voz”.
* Outras obras:
As poesias “A Minha Pátria” , “Mestra e
Mãe”, “Rosas do Lar”, etc.Os poemas “Religiosa
Clarisse” e “Bem me Queres” , o drama “A Natividade”,
publicações infantis e várias outras obras.
* Viveu no Rio de Janeiro e em Niterói.
* Foi defensora dos escravos.
* Existem várias obras psicografadas pelo médium
Edvaldo Franco.
1926
(22.08)- Morre em Salvador.
* O “Echo Sant’amarense”era um jornal político,
comercial e agrícola que circulou a partir de
12.06.1881, tendo seu último número saído
no ano de 1886. Pertencia ao partido conservador
no império e tinha como redatores o Dr. Pedro Muniz Barreto
de Aragão e Olavo Góes (depois
substituído por Alfredo Campos). Tinha sua sede na rua
das Princesas (?).