A família Strapasson chegou ao Brasil por
volta de 1877.
Há maior parte dos Strapasson são da
Província de Belluno uma grande parte das famílias que encontram-se no Brasil, são da comune de
Ársie
Ao chegar ao Brasil, foram inicialmente para o Rio Grande do Sul, nas
imediações da antiga Colônia Lagoa Vermelha.
Aos poucos foram migrando para outras colônias do Rio Grande do Sul, e
mais tarde, algumas famílias foram para o Paraná.
Atualmente encontramos Strapasson, no
Paraná, no interior do estado de São Paulo, Rio Grande
do Sul e Santa
Catarina.
No Brasil, o sobrenome Strapasson sofreu
alguns erros de grafia e hoje encontramos o nosso sobrenome escrito
como... "Strapaçon, Strapação etc.”
Há algumas variações no sobrenome que
existem na Itália, como Strapazzon e Strappazzon.
Strapasson, apesar de ser a
forma mais antiga do sobrenome, hoje, na Itália é raríssimo de se
encontrar.
As três grafias do sobrenome
estão corretas, e tudo indica que descendem de uma única e antiga
família da região do Friuli.
Giovanni
"Valentin" Strapasson
Sobre a família da minha avó paterna Carmelina Domenica Strapasson
sei muito pouco e espero que com a divulgação das
informações abaixo, consiga reunir mais dados sobre eles.
Giovanni Strapasson era filho de
Pietro Strapasson e Domenica Gobbo.
Natural de Belluno, provavelmente da comune de Ársie
Giovanni era casado com Domenica Grando (filha de
Giovanni Grando e Domenica Sartor).
Giovanni “Valentin” Strapasson e Domenica Grando chegaram ao Brasil entre
1876 a 1879.
Foram residir na Linha Emília na colônia Bento Gonçalves-RS
Com eles vieram alguns filhos e também parentes de Giovanni e Domenica
Giovanni Strapasson fazia questão de ser chamado de Giovanni “Valentin”
Strapasson.
Ainda não descobri se o “Valentin” como ele era conhecido na
família, era parte do costume italiano de se colocar “apelidos”
antes dos sobrenomes de famílias numerosas e que morassem na mesma
comune para se distinguir de qual ramo descendiam, ou se no registro
de nascimento da minha avó foi omitido o seu segundo nome. Para ter
certeza, somente com o documento original emitido na Itália.
A tradição usada na Itália para diferenciar famílias numerosas e que
moravam na mesma comune, consistia na adoção do nome do chefe de família
mais velho de quem se originava a família. Seguindo esse raciocínio,
provavelmente, meu bisavõ descendia do ramo “Valentin” dos Strapasson da
sua comune de origem.
Esse “apelido” era usado logo após o nome, e antes do sobrenome
Na certidão de nascimento da minha avó não consta o “Valentin”, mas meus
tios mais velhos se lembram do avô “Valentin”.
Acredito que “Valentin” seja o apelido com que o ramo Strapasson
do meu bisavô era conhecido na sua comune de origem, e aqui no Brasil
serviu para o identificar entre as outras famílias Strapasson -
Strapazzon.
Carmelina
Strapasson
Carmelina
Domenica Strapasson em quatro épocas de sua vida
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Fagundes Varela- RS
+ - 1924
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Fagundes Varela – RS
1936
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Seara – SC
1962 |
Seara – SC
1962
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fotos:
acervo familiar
Aos dezoito anos,
no ano de 1915, Carmelina casa-se com André Rossari e passam
a residir na Linha Barão do Triunfo lote 118, atualmente a cidade
de Fagundes Varela. Nessa cidade nascem 9 dos 11 filhos do casal.
Em 1935 a família de Carmelina muda-se para Nova Milano –
SC, atualmente Seara – SC, foram a terceira família a
chegar na nova cidade; o primeiro foi a famíla Rech a segunda a família
de Ernesto Deboni e a terceira a família de André Rossari.
Em Nova Milano nascem os dois últimos filhos do casal.
A vida foi difícil na nova cidade, não havia o mínimo de conforto, e todos
passaram por várias dificuldades.
Carmelina
Strapasson foi parteira em Seara até quase sua morte, e
não é exagero dizer que a maioria dos Searenses até 1960 nasceram por suas
mãos.
Minha avó era uma pessoa extremamente doce, calma, e era conhecida por
“noninha”. Falava baixinho e adorava fazer macarrão. Quase não falava
o português, e o pouco que falava era carregado de sotaque.
Abaixo, a pequena genealogia que consegui montar da família de Giovanni
"Valentin" Strapasson"
1.
Giovanni
Battista Strapasson e Domenica Grando (italianos)
Filhos:
1.1 Carmelina Strapasson
nasceu em 11.02.1897. Casou em 13.03.1915 com
André Rossari
Filhos:
1.1.1
Hermínia
1.1.2
Reinaldo
1.1.3
Dozolina
1.1.4
Albino
1.1.5
Libera
1.1.6 Pierina
1.1.7
Ernesto
1.1.8
Bergamino
1.1.9
Nair
1.1.10
Alcides
1.1.11
Ana
Tereza.
1.2 Pedro nasceu em 1902 e
faleceu de infarto do myocardio em Itatiba-RS casou em Dois Lageados aos
16.07.1930 com Joanna Soccol ( filha de José e Rosa Mesacasa).
Filhos:
1.2.1
Cleto
Strapasson
1.2.2
Oscar Strapasson
1.2.3
Edemar
Strapasson. Casou-se com Lêlé
Maria Gasparim (filha de Valentim e Maria Fuzinatto).
Filhos
1.2.3.1
Dirceu Strapasson
1.2.3.2
Alfeu Strapasson
1.2.3.3
Itamar Strapasson
1.2.4
Clara Strapasson nasceu em 1938
1.2.5
Elza Strapasson nasceu em 1941
1.2.6
Aldo Strapasson nasceu em 1948
1.2.7
Lourdes Strapasson nasceu em 1953
1.3 Antonio Strapasson nasceu
em Guaporé em 17.09.1913, casou-se na cidade de Aratiba-RS em 30.01.1940
com Angelina Putton (nasceu em 15.02.1923, filha de Ricieri e
Verginia
Filipini).
Filhos:
1.3.1
Antonio
1.3.2
Domenica
1.4 Maria Strapasson
1.5 Ângela Strapasson
1.6 Gildo Strapasson
1.7 Marieta Strapasson
Pesquisa Tânia Rossari
Se você tiver qualquer informação sobre Giovanni ou seus descendentes, por
favor entre em contato
taniarossari@yahoo.com.br
Informações sobre outras famílias Strapasson-Strapazzon,visite o site
da pesquisadora e amiga Clara Strapazzon que tem um trabalho fantástico de
resgate dessas famílias no Brasil.
http://www.oocities.org/br/portalstrapazzon/
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