Enigma

 

(Fase - I)

            Esta é uma homenagem a uma mulher que considero 

            ser um verdadeiro enigma do que se entende por gente.

 

                                                    

Nossas experiências pretéritas surgem na madrugada fria e chuvosa,

anunciando que terei outra crise de identidade, através de luz difusa,

perfume suave, brilho pálido na delicadeza crescente e fazendo

da associação de minhas idéias um enigma que enaltece a ambigüidade

dos meus pensamentos. Em minha contumaz espertina não consigo

compreender o ar ambíguo da guria risonha, sendo igual a fruta que

antes de madura engelha. Zomba e diverte-se, ama e tripudia, agrada

e descontenta seus afins. 

 

Essa menina estudante, bem-educada, em ocasiões tempestuosas torna-se,

como um augúrio fatídico, em sua impulsividade, extremamente malcriada!

Perseverando na superação de suas próprias limitações, a mãe de um anjo

que se chama Fabíola é de fato a melhor representação de um não arrazoado

de intrigas imprevisíveis, de amores sofridos e paixões insensatas; de conquistas

marcantes, atrevidas, mais que audazes, goza essa fraca fortaleza das derrotas

com sabor funéreo na provação que ora vivencia.

 

Tal qual incendiária  relapsa a menina-moça e impertinente confunde a todos

com sua complexidade mental. Seria auto-afirmação a base de seu

comportamento incerto? Como explicar a inteligência inescrutável de quem

é capaz de deixar adolescentes, homens e mulheres aos seus pés,

servindo-lhe como a uma deusa elevada à suprema dignidade?

Às vezes, a mulher que personifica a excelsa aspiração, os valores supremos

de uma classe ou um grupo social, é acometida de manifestação súbita

de um sentimento humano invulgar: Autocomiseração! 

 

Nessa ocasião ela chora e deixa escapar toda a sua insegurança reprimida.

Vertem-se dos olhos verde-azuis, lindos, lágrimas insossas, mornas, límpidas

como as gotas de orvalho que outrora refletia seu rosto risonho e matreiro

na pouca idade cronológica. Determinada, altiva, extrovertida, gosta de passear

à noite pelas ruas desertas tal qual Messalina a procura de outras doidivanas afins. 

                De quem ainda não está habilitado para compreender o inusitado do que se encontra dissimulado...

Wilson M. Pereira

Continua na Fase - II

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