Irritada com o barulho vindo da pracinha, Violeta liga o som de casa na maior altura. Alcides não suporta a atitude da esposa e resolve acabar é com a festa dela! Decidido, ele pegua o documento que prova que Pacífico é seu irmão e vai até o palanque montado na pracinha. “Com licença... Quero fazer uma declaração a todos vocês. Ou melhor, quero corrigir publicamente uma grande injustiça”, diz Alcides no microfone para todos ouvirem.

O povo reage curioso. Violeta se desespera. Ela tenta impedi-lo de continuar, mas é em vão. “Desculpem a interrupção. Nesta carta, meu pai, que a maioria dos que estão aqui não chegou a conhecer, declara ser pai, sim, pai do nosso Pacífico”, revela ele, emocionado com a carta nas mãos. O povo começa aplaudir, e Pacífico chora. Para reafirmar os laços que os une, Pacífico e Alcides se rendem a um logo e emocionado abraço, sob a alegria de todos, é claro, o ódio de Violeta!

Carminha e Duda vão até um penhasco. Carminha observa a distância a amiga arrumar as roupas que usava para se passar por menino no chão. Depois disso, ela pega um envelope, apanha uma pedra, coloca em cima dele e murmura, quase num tom de oração. “Carlinhos, você teve uma vida curta e atribulada. Fugiu e se escondeu o tempo todo, correu muito perigo. Descobriu o amor, descobriu dois amores, nenhum deles te compreendeu. Mas agora tudo acabou, está na hora de você partir”, diz ela, enxugando uma lágrima. Ela levanta com o boné de Carlinhos na mão e grita: “Adeus, Carlinhos!”. E joga o boné no mar.

Os bandidos ameaçam as duas, quando Alma tem uma idéia genial: ela tira um de seus sapatos e ameaça jogar. Os bandidos riem, mas ela acerta uma tamancada certeira na testa de um deles, que desaba. Os outros três olham o companheiro desacordado e avançam na direção delas. Suzana, então, faz o mesmo que Alma e acerta outro deles. As duas aproveitam o momento e correm em direção a saída do beco. Mais a frente elas param para respirar, mas percebem que eles ainda estão na cola. Elas se posicionam de tamancos nas mãos. Os bandidos vão chegando perto das duas, quando ouvem um assobio. Eis que surgem Eros e Gregg, que como dois heróis de histórias em quadrinhos, defendem suas amadas. Logo os bandidos estão no chão. As duas aplaudem e sorriem para eles. Será que depois dessa os dois vão ganhar algum crédito por isso?

“Maria Eduarda, agora que você não só voltou a ser uma linda mulher, mas uma mulher com grana, já escolheu o seu destino? Vai pra onde? Londres? Paris? Nova York? Índia? Decidiu seu destino?”, pergunta Carminha. Muito séria, Duda responde: “Decidi... Vou voltar para Caramirim”.

Será que Duda vai voltar como Carlinhos, ou será que vai assumir sua identidade para o povo de Caramirim?

Com a ajuda de Dora, a mais nova melhor amiga de Walquíria, Liginha vai até o hospital conversar com a jornalista. “Você não sabe quem sou eu...”, diz ela. “Liginha. Lígia Pedreira”, completa. Pronto, Walquíria já entendeu tudo. Ela é mulher de Sandro. Dora, muito elegante, abre a porta sorrateiramente e sai sem que as duas percebam. Liginha tem dificuldade em continuar, mas diz que só a procurou para pedir desculpas, mas a conversa acaba tomando outro rumo. Walquíria, sempre muito firme, ou pelo menos, disfarçando muito bem, afirma que não tem o menor interesse em Sandro. Liginha fica um pouco alterada, pede licença, dá as costas, abre a porta e sai!

Certo dia, PH está pegando no batente quando Natália entra sorridente na mercearia para fazer umas compras. Os dois se cumprimentam e vão se aproximando, mas Natália faz jogo duro. “Ta legal, Natália, eu mereço esse teu jogo duro. Sei que não fui legal... mas desde que a gente voltou a ser amigo... não consigo parar de pensar em você”, desabafa PH, que em seguida pede que ela o olhe nos olhos e diga que não gosta dele. “Eu não gosto de você... Eu não gosto de você... Eu não gosto...”, repete ela insistentemente até ser interrompida por um beijo. Os vários fregueses que estavam ali esperando para serem atendidos e não tiveram coragem de interromper a conversa começam a aplaudir os pombinhos!

Dora se apresenta e em poucos minutos, as duas engatam um papo descontraído, como se fossem amigas de infância! “Estou vendo que não é só na maneira de se vestir que você é elegante não. Sua maneira de falar... Você foi mesmo criada em Caramirim?”, questiona Walquíria, achando Dora refinada demais para pertencer àquele fim de mundo. Dora e Walquíria realmente têm muita coisa em comum! Essa amizade tem tudo para dar certo!

Lá pelas tantas, para a surpresa de todos, e principalmente de Juliana, Alma chega na casa de Violeta, e como boa profissional que é, lê o resultado do exame. “O resultado do exame de sangue indica gravidez, mas a taxa hormonal é de uma mulher com seis meses de gestação”, afirma Alma. As palavras de Alma ressoam como uma bomba na sala de Violeta. Todos entendem o que está se passando. Juliana desmonta e desesperada tenta salvar a sua. “É tudo mentira dela! Tudo mentira!”, diz a moça. Mas Alma retruca: “Olha só quem fala! Tá muito claro quem é a mentirosa aqui...”. Galvão engole seco, tenta recuperar a dignidade e sai conduzindo a filha com firmeza e carinho.

È noite na cidade, Augusto aparece para Virgínia e os dois ficam de pé, um diante do outro, de mãos dadas. “Virgínia, sinto que o momento chegou. Quero que você se concentre comigo. Agora...”, diz Augusto. Os fecham os olhos, abaixam a cabeça, e se concentram. A quilômetros dali, Duda dorme amarrada em seu cativeiro. Como num sonho, a imagem de Virgínia surge diante dela. “Duda minha filha, desperte. Chegou o momento da sua liberdade. Você está livre, finalmente”, avisa a matriarca das Jequitibá.

Dora está tentando convencer Liginha de que às vezes o mundo vai acabar e sol nasce de novo e tudo melhora. Liginha pergunta se ela acredita mesmo nessa teoria, e Dora deixa escapar. “Acho não, sei. Quando tive aquele acidente, eu sobrevivi fisicamente, mas tive que lutar muito para sobreviver psicologicamente. Não era só a dor terrível de ter perdido ele, era por estar dirigindo o carro na hora da batida”, revela Dora, que logo se toca e se cala.

Um mal estar toma conta do ambiente. “Então não era o Artur que estava dirigindo? Todo mundo sempre achou que ele era o responsável pelo acidente...”, diz Liginha. Dora tenta disfarçar, mas não consegue e atira-se nos barcos de Liginha aos prantos, descarregando todo o peso que carregou durante todos estes anos.

É tarde da noite, Walquíria tenta dormir, mas um barulho chama sua atenção no quarto escuro. Ela acende as luzes e se depara com dois anjinhos de cabelos longos, como diz ela própria, ali parados na sua frente. Os dois se apresentam. “Que nomes mais exóticos. Agora, pra completar só falta vocês me dizerem que são filhos de um casal de extraterrestres!”, brinca Walquíria. “A gente é filho de surfista mesmo. Do Sandro e da Liginha”, reage Thor. “E viemos pedir pra você não tirar o nosso pai da nossa mãe”, completa Zig. Walquíria fica um pouco desconcertada, mas se diverte com a situação. Os meninos fazem questão de deixar claro que ninguém os pediu para procurá-la. Walquíria, então, esclarece que não tem o menor interesse em destruir a família deles. Depois de ouvir isso, os dois vão embora aliviados.

Dora, que ia procurar Bento, recebe a notícia de que o menino está perdido na mata, e resolve ajudar. Sozinha, ela penetra na mata, de salto alto. Totalmente desajeitada, ela tenta proteger o vestido das folhagens e acaba enterrando o salto numa jaca! “Era só que me faltava... Enfiei o pé na jaca! Calma, Dora, muita calma nessa hora... Pensa que a causa é nobre. Pelos Lucas vale a pena descer do salto!”, diz ela para si mesma, já tirando o salto e seguindo em frente determinada. Próximo dali, ela se depara com Lucas desacordado. “Vai ficar tudo bem, viu, querido? Eu prometo”, fala ela o abraçando.

Walquíria fica perplexa e momentaneamente emudecida, mas logo se recupera do susto e pergunta a Alma quem é ela para falar naquele tom. A médica não dá atenção e manda Carminha arrumar as malas de Walquíria. “Arruma a mala dela, não precisa levar muita coisa não. Ela vai daqui direto pro hospital de Caraguaçu, fazer exames”, afirma Alma. Walquíria fica perplexa, tenta se impor, mas acaba cedendo depois que Alma começa a pegar suas roupas e colocar dentro de uma mala.

Dora, que ia procurar Bento, recebe a notícia de que o menino está perdido na mata, e resolve ajudar. Sozinha, ela penetra na mata, de salto alto. Totalmente desajeitada, ela tenta proteger o vestido das folhagens e acaba enterrando o salto numa jaca! “Era só que me faltava... Enfiei o pé na jaca! Calma, Dora, muita calma nessa hora... Pensa que a causa é nobre. Pelos Lucas vale a pena descer do salto!”, diz ela para si mesma, já tirando o salto e seguindo em frente determinada. Próximo dali, ela se depara com Lucas desacordado. “Vai ficar tudo bem, viu, querido? Eu prometo”, fala ela o abraçando.

Dora tenta se explicar, mas Bento parece irredutível, até que ela pergunta se ele está a dispensando. “Não. Mas acho que talvez a gente devesse dar um tempo”, diz ele. Dora entende o recado, vira-se com toda a dignidade de que é capaz e sai batendo perna. Mas aos poucos sua fúria se transforma em dor e as lágrimas começam a escorrer de seus olhos.

E agora? Será que isso vai dar em casamento como aconteceu com Natália e Pedro Henrique? Só esperando para ver...

Ela combina com Liginha de fazer um jantar na casa dela. Quando Liginha chega na cozinha, Dora está ensandecida, tirando a comida das quentinhas, colocando no microondas, e enchendo a pia de panelas sujas de catchup. “Tudo bem o Bento acreditar que eu preparei essa massa deliciosa sozinha; agora, sem ter transformado a cozinha num pandemônio, aí já é querer abusar da ingenuidade dele...”, explica Dora à amiga.

Ih! Não sei não, o que será que Bento vai achar disso?

Alma está toda amarrada no meio da sala de Vidigal, esperando os vilões decidirem o que será feito dela, quando Galvão faz uma entrada triunfal. “Alto lá! Não se atrevam a tocar em fio de cabelo d’Alma! Libertem imediatamente a minha noivinha amada!”, exige ele, cheio de coragem! Mas o que liberta Alma, não é a audácia de Galvão e sim, seus conhecimentos. Já liberta, a médica ainda tenta descobrir o que eles fizeram com Duda, mas Galvão pede que a noiva não abuse da sorte, e vai puxando-a para fora dali.

Pobre Alma. Foi para o Rio de Janeiro para tentar salvar Duda e acabou virando refém!

Um belo dia, Jacaré está trabalhando no balcão da pousada, reclamando da vida e, principalmente, de Janaína, quando deixa cair sem querer uns papéis no chão. Ele se abaixa para pegar. Um novo hóspede se aproxima. Quando Jacaré se levanta, ainda sem olhar diretamente para o homem, ele pergunta o seu nome. “Mio nome? É Gennaro... Gennaro Fortuna!”, diz o hóspede com um sotaque italiano. Jacaré gela! Os dois ficam frente a frente. Jacaré com o queixo caído e Gennaro sorrindo!

E agora? Será que Janaína vai esquecer Jacaré e cair nos braços de Gennaro? Para saber, só assistindo!

Tomara que Eros use toda esta grana por uma boa causa. Quem sabe até para ajudar a salvar a Praia Azul?

Suzana olha a cena aterrada e paralisada, mas quando o carro sai em disparada ela reage e resolve segui-lo. Suzana dirige com perícia e frieza, mas acaba perdendo o carro dos seqüestradores de vista. Agora é tarde demais! Duda se foi... E direto para a casa de Vidigal, onde ela será mantida refém!

No momento em que está sendo levada, Polidoro aparece, pede para conversar com o delegado e consegue livrar Waldete. Depois que os policiais deixam o escritório, ela, muito tensa, tenta se explicar. “Doutor Polidoro, eu fui vítima de uma...”, diz ela, antes de ser interrompida pelo advogado, que explica que a situação dela é bastante problemática. “As acusações contra mim são falsas, Doutor Politoro! Eu jamais cometi crime algum, a minha vida foi destruída por uma armação monstruosa! Coisa de gente cruel.”, explica ela.

“Quem falou desconhecido? Seu companheiro de quarto é um velho conhecido seu!”, diz  Alcides, enquanto vai levando a esposa para o interior do quarto. Numa das camas, recostado nos travesseiros, está Pacífico. Ao se verem, os dois gritam ao mesmo tempo: “Não pode ser!”.

Alcides mal acredita, e pergunta ao surfista o que o fez mudar de idéia. “A lembrança do juramento que fiz na minha formatura. Estou à sua disposição para trabalhar por esta cidade e por todos que necessitam de ajuda nesta região”, explica Bento. Os dois se cumprimentam sob o olhar emocionado de Florinda.

Irritado, PH pede que Natália o deixe dormir, dá boa noite para ela e volta para casa. Natália então conversa com a barriga. “Desculpe ter escolhido esse pai para você”, murmura ela, desconsolada, passando a mão no ventre. Mas logo PH se vira. “O que acontece se você não tomar a água-de-coco?”, pergunta ele, preocupado, já cedendo à vontade de Natália.

Alma chega à pousada e vai direto para o quarto de Gregg, que ouve alguns ruídos e abaixa o som. Ao mesmo tempo em que Alma e Gregg se vêem e sorriem um para o outro emocionados, Valéria surge das cobertas, com cara de sonsa. “Gregg, tem uma mulher na sua cama! E justo ela! Foi para isso que você me chamou aqui?”, pergunta ela. O surfista não consegue explicar a presença de Valéria, fazendo com que Alma o deixe. “Adeus, Gregg, não quero te ver nunca mais!”, fala Alma, antes de dar as costa e sair.

Como se conhecesse Waldete de outra vida, Virgínia continua a conversa revelando coisas sobre a governanta, que nem ela acredita que a farmacêutica sabe. “Você é uma mulher forte e destemida... Veio a Caramirim para cumprir o que você acha que é a sua missão. Uma missão dupla. Cumpra a boa parte da sua missão... A vingança você deve esquecer”, diz Virgínia, levando Waldete aos prantos.